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20/01/2012 - 10:50

Ampliação do papel do mercado de capitais no financiamento do desenvolvimento brasileiro será foco de atuação da ANBIMA em 2012

Associação seguirá debatendo com governo e instituições do setor privado medidas de estímulo ao mercado de títulos privados.Entidade continuará esforços para desenvolver plenamente os mecanismos previstos na proposta do NMRF, que recebeu, em janeiro, primeiro pedido de registro para oferta de debêntures.Na área internacional, foco será mapear e defender os interesses das instituições locais junto aos órgãos internacionais.Novo Centro de Estudos Regulatórios acompanhará debate sobre regulação nos mercados local e internacional. Produtos do varejo e segmento de gestão de patrimônio ganharão bases de dados.

São Paulo – O aprimoramento do papel do mercado de capitais no financiamento de longo prazo da economia brasileira será o foco de atuação da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) em 2012. A Associação seguirá debatendo com representantes dos setores públicos e privados as medidas de fomento ao desenvolvimento do mercado de títulos privados de longo prazo. Em outra frente, a entidade manterá os esforços para aprimorar esse segmento por meio da autorregulação e do aumento da oferta de informações.

“Seguiremos debatendo e apresentando propostas de aprimoramentos tanto em relação à criação de mecanismos de apoio à liquidez no mercado secundário, quanto no aspecto tributário”, explica Giufrida. “O desenvolvimento de canais adicionais de financiamento é uma necessidade da economia brasileira, que precisa de recursos para crescer, e o mercado de capitais assumirá um papel relevante para atender essa demanda”, completa.

Giufrida destaca que há consenso entre representantes do mercado e do governo de que o financiamento da expansão econômica nos próximos anos passa pelo fortalecimento do mercado de capitas. “O governo, por meio da Fazenda e do BNDES, anunciou uma série de medidas de incentivo em resposta às propostas dos representantes do mercado de capitais. Há disposição, tanto no setor privado quanto no setor público, de seguir estudando formas de aprimorar as medidas e implantar os mecanismos de apoio ao segmento de títulos privados de longo prazo. Temos motivos para ser otimistas em relação aos avanços nesse sentido”, comenta o presidente da Anbima.

No âmbito da autorregulação, a Associação manterá os esforços para implementar plenamente o projeto do NMRF (Novo Mercado de Renda Fixa). No início de janeiro, a Anbima recebeu o primeiro pedido de análise para registro de oferta pública de debêntures no NMRF. “É uma sinalização de que emissores e coordenadores estão entendendo e considerando os benefícios que o NMRF pode trazer para o mercado e para os investidores”, afirma Giufrida. Ainda na autorregulação, a Associação deverá aprimorar vários dos seus Códigos ao longo do ano. “Nosso objetivo com as iniciativas de autorregulação é sempre fortalecer as instituições por meio do incentivo à adoção das melhores práticas de negócios em todos os segmentos do mercado de capitais. Nossa convicção é de que apenas instituições fortes podem construir um mercado forte”, completa Giufrida.

Precificação de ativos-O ano também marcará o lançamento de um novo projeto da Associação com o objetivo de contribuir para o aumento de liquidez e dos negócios com títulos no mercado secundário. Em 2012, a ANBIMA planeja implantar um projeto para precificação de ativos ilíquidos, aqueles com pouca ou nenhuma negociação no mercado secundário. O plano envolve o estímulo à entrada no país de empresas especializadas em fornecer preços para esse tipo de ativo, cabendo à Associação fornecer dados que viabilizem a operação das empresas e criar um ambiente de melhores práticas para a atividade.

Representação Internacional-Também faz parte dos desafios assumidos pela Associação para o ano que começa, intensificar a representatividade do Brasil em organismos internacionais. Isso inclui identificar os interesses das instituições que atuam nos mercados representados pela Anbima e representá-los junto a organismos como a Iosco (Organização Internacional das Comissões de Valores, na sigla em inglês), a IIFA (Associação Internacional de Fundos) e a Fiafin (Federação Ibero-americana de Fundos de Investimento).

Em paralelo, a Anbima buscará implantar, também neste ano, um Centro de Estudos Regulatórios, que acompanhará detalhadamente o debate sobre regulação dos mercados brasileiro e internacional.

Além disso, a Associação será líder de um grupo de entidades que trabalhará em conjunto para criar uma de guia de educação financeira para os países americanos, sob a coordenação do IFIE (Fórum Internacional de Educação de Investidores). A ideia é definir conteúdos e abordagens adequados e comuns aos países da região, que engloba os Estados Unidos, Canadá e toda a América Latina.

Novas Bases de Dados-No que refere ao fornecimento de estatísticas para o mercado, a ANBIMA também pretende expandir as atividades em 2012. Novas bases de dados devem ser anunciadas, uma com informações sobre os produtos de investimento distribuídos ao varejo e outra com dados sobre o segmento de gestores de patrimônio. O objetivo será o de apresentar um mapa da distribuição dos recursos investidos, separando as estatísticas quanto segmento do cliente, tipo de produto (fundos, fundos estruturados e tesouraria) e região geográfica.

Sistemas de Fóruns Digitais-Em 2012, a Anbima também lançará o sistema de fóruns digitais, projeto que atende à necessidade de ampliar o acesso e a participação dos Associados nos debates promovidos no âmbito dos organismos da Associação. Por meio de um sistema virtual interativo, os Associados terão acesso a atas, pautas, documentos, pleitos e debates realizados nos Comitês da Associação. “Esta será uma ferramenta que contribuirá para que um número maior de instituições tenham acesso a informações, dando ainda mais legitimidade aos debates da entidade”, comenta Giufrida.

Perfil-A Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) representa mais de 340 instituições de diversos segmentos. Dentre seus associados estão bancos comerciais, múltiplos e de investimento, asset managements, corretoras, distribuidoras de valores mobiliários e consultores de investimento. Ao longo de sua história, a Associação construiu um modelo de atuação inovador, exercendo atividades de representação dos interesses do setor, de regulação e supervisão voluntária e privada de seus mercados, e de oferta de produtos e serviços que contribuam para o crescimento sustentável dos mercados financeiro e de capitais.[www.anbima.com.br].

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