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12/09/2007 - 09:14

Abigraf funda regional no Amazonas - primeira na região Norte

Estado possui 113 empresas gráficas, que empregam 1.973 pessoas. De 2001 a 2005 houve expansão de 51% no parque gráfico e 138% na mão-de-obra empregada no setor.

O setor gráfico — considerado um termômetro da economia, pois a impressão de embalagens, notas fiscais, cartões de crédito e talões de cheque indicam fortemente tendências do sistema produtivo e de consumo — ganhará sua primeira representante na Região Norte. Trata-se da mais nova regional da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf): Amazonas. A cidade escolhida para abrigar a nova entidade é Manaus.

A cerimônia de inauguração acontecerá no dia 21 de setembro, às 19 horas, na FIEAM - Federação das Indústrias do Estado do Amazonas, e contará com a presença dos principais líderes gráficos do país, além de autoridades locais.

Fundada em 1965, a Abigraf Nacional tem sede na capital do Estado de São Paulo e reúne cerca de 4.600 associados. O edifício Cigraf – Centro da Indústria Gráfica abriga também as demais entidades que integram o Sistema Abigraf: Abigraf Regional São Paulo (Abigraf-SP), Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica (ABTG) e Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo (Sindigraf-SP).

A missão da Abigraf é representar oficialmente os empresários do setor de impressão perante o poder público e a sociedade, buscando seu fortalecimento e expansão mundial. Uma das mais atuantes entidades setoriais do país, seu trabalho se concentra nas ações de defesa dos interesses, definição de propostas mercadológicas, melhoria das relações de trabalho e promoção da qualidade nas indústrias que integram o parque gráfico nacional – aproximadamente 19 empresas, que geram cerca de 200 mil empregos diretos.

A entidade está representada no território brasileiro por meio de 16 Regionais, responsáveis pela gestão de necessidades e reivindicações das empresas sediadas nos demais estados da Federação. Na América Latina, atua em parceria com a Confederação Latino-Americana da Indústria Gráfica (Conlatingraf), entidade que congrega associações de 15 países do continente.

O setor gráfico brasileiro é composto pos segmentos industriais, como fabricação de embalagens, etiquetas, envelopes, cadernos, impressos fiscais, impressos promocionais, impressão de formulários, impressão de livros, impressão de cartões magnéticos ou não, impressão em mídia externa e impressão digital. Destes, o segmento de livros ocupa o primeiro lugar no ranking do valor da produção, seguido por etiquetas e embalagens.

A indústria gráfica contribui significativamente para o desenvolvimento socioeconômico brasileiro. A crescente produção de impressos de alta qualidade nos segmentos de livros didáticos, livros em geral, revistas e jornais, tem contribuído para a melhoria da educação e da cultura. Da mesma forma, as produções de embalagens e de material promocional têm sido igualmente importantes no favorecimento da comercialização de diversos setores da economia, contribuindo para o aumento da demanda agregada e, conseqüentemente, para o aquecimento da economia.

Em 2006, o setor acumulou receita de vendas da ordem de R$ 16,27 bilhões (US$ 7,57 bi), ante R$ 15,84 bilhões (US$ 7,14 bi) no ano anterior. Tal resultado representa 3,78% do total do PIB da indústria de transformação e 0,82% do PIB brasileiro.

No tocante ao mercado externo, as exportações atingiram US$ 268,60 milhões no ano passado, contra US$ 175,99 em 2005. As importações somaram US$ 212,46 milhões, enquanto em igual período do ano anterior o volume foi de US$ 180,22 milhões. O saldo da balança comercial foi US$ 56,14 milhões, ante resultado negativo de US$ 4,23 milhões em 2005.

Perfil da indústria gráfica amazonense - O Amazonas é o maior Estado do Brasil, com uma superfície atual de 1.558.987 Km². Grande parte dele é ocupada por reservas florestais e rios. A economia baseia-se na indústria, no extrativismo - inclusive de petróleo e gás natural -, mineração e pesca. A população passa de 1,5 milhão de habitantes.

No que se refere à indústria gráfica, os dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE/RAIS) mostram que o Estado do Amazonas reúne apenas 113 empresas, que correspondem a menos de 1% das 17.364 existentes em todo o País. Esta indústria emprega 1,1% da mão-de-obra ocupada pelo setor gráfico nacional, 1.973 dos 183.276 funcionários gráficos.

De 2001 a 2005, houve crescimento de 51% do número de empresas gráficas amazonenses, valor expressivo já que o crescimento médio das gráficas nacionais foi de 13,5% no mesmo período. O emprego no setor também cresceu significativamente, 138% no período analisado, muito acima da média nacional que foi de 9,1%.

O trabalhador gráfico amazonense recebe remuneração inferior à média nacional, estando 42% desses concentrados na faixa entre 1 e 2 salários mínimos, comparados a parcela de 31% dos trabalhadores, na média nacional. O porte médio das empresas do setor, que era 12,4 empregados por empresa em 2001, aumentou para 17,5 em 2005. Tal aumento pode ser o reflexo da instalação de grandes empresas locais no período.

De acordo com os números do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as exportações amazonenses de produtos gráficos em 2001 somaram US$ 247 mil, enquanto em 2005 saltaram para US$ 1,8 milhão. As importações cresceram de U$ 4,9 milhões para U$ 20,1 milhões no período analisado. O valor absoluto das remessas externas, apesar de crescente, foi insuficiente para superar as importações, acarretando um déficit negativo de U$18,3 milhões.| A diretoria da Abigraf regional amazonas será eleita no dia da inauguração. | Site:www.abigraf.org.br

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