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25/01/2012 - 09:59

Vendas de e-Books em franca expansão no mercado literário

Popularização dos tablets e smartphones é responsável por impulsionar as vendas dos livros digitais no Brasil.

A nova geração de leitores, acostumada a lidar com gadgets de última geração, está cada vez mais adepta ao hábito da leitura. Porém, eles não se envolvem nos enredos das obras folheando páginas de papel: o crescimento nas vendas dos e-Books são a prova de que sua popularidade está cada vez maior entre os consumidores.

A comScore, empresa de pesquisa que fornece dados de marketing e serviços das maiores empresa da internet, realizou um estudo no qual comprovou o crescimento das vendas dos livros digitais. No último Natal, enquanto itens de vestuário e acessórios cresceram 15% em relação ao ano anterior e eletrônicos, joias e relógios 25%, conteúdos digitais (categoria que engloba o download de músicas e livros) tiveram um aumento de 30%.

Para atender a crescente demanda do mercado, as grandes redes de livrarias estão se adaptando. Além dos tradicionais livros, as lojas apostam no sortimento de produtos, comercializando demais itens como CD’s, DVD’s, papelaria, informática e, mais recentemente, e-Books.

Essa movimentação pode ser conferida na loja virtual e nas 20 lojas do Grupo Livrarias Curitiba. “Realmente estamos num momento muito bom em relação a e-Books. As pessoas, aparentemente, estão começando a experimentar essa nova modalidade de leitura. A venda ainda é modesta, mas estamos em expansão: comparado ao período anterior, tivemos um crescimento em vendas de 391%”, afirma Carlos Machado, gerente de e-commerce do grupo.

Entre os livros digitais mais vendidos pelas Livrarias Catarinense e Curitiba estão As Esganadas (Jô Soares, Cia. das Letras, R$ 25), O X da Questão (Eike Batista, Ed. Sextante, R$ 19,99), Mentes e Manias (Ana Beatriz Barbosa Silva, Ed. Objetiva, R$ 23,90) e Saga Brasileira (Miriam Leitão, Ed. Record, R$ 35).

As editoras, em busca de incremento nas vendas, apostam no lançamento de versões digitalizadas de duas obras e na criação de selos exclusivos para vender e-Books – a exemplo do que fez a brasileira Ediouro ao lançar a Singular Digital. Recentemente, a Data Conversion Laboratory – DCL, divulgou um relatório no qual afirma que 63% das 411 editoras consultadas pretendem investir em e-Books em 2012.

A mesma pesquisa que deu origem ao documento apontou que o livro digital deve se tornar ainda mais importante no decorrer deste ano: a pesquisa mostrou que 43% dos entrevistados já reconhece a importância comercial do e-Book, vendido pela maioria das lojas virtuais.

Esta nova percepção por parte das editoras mostra que o volume de títulos digitalizados deve aumentar em grandes proporções nos próximos meses. Zahar, uma das primeiras a produzir livros digitais no Brasil, hoje tem 450 e-Books em seu catálogo, o equivalente a 1% de seu faturamento. Sextante, Objetiva, Record, Rocco, L&PM e Planeta devem terminar este ano com 1,2 mil livros digitais, distribuídos pela empresa que criaram em conjunto, a Distribuidora de Livro Digital.

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