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25/01/2012 - 10:37

Consumidor final será beneficiado com obrigatoriedade de dispositivo antifurto

Sistema desenvolvido pela Compsis pode ser aplicado em qualquer veículo e armazena dados em memória flash. Desde 15 de janeiro, 20% da produção de veículos destinada ao mercado nacional deverá ter o dispositivo. Todos os veículos devem sair com equipamento antifurto das fábricas até agosto de 2012.

A Compsis, empresa com origem na tecnologia aeroespacial e que utiliza este know-how para as áreas de transporte e mobilidade urbana, desenvolveu o SMV Pró 4.0, equipamento antifurto, também denominado Telematics Control Unit (TCU), previsto na portaria do Denatran 253/2009, que determina a obrigatoriedade deste equipamento em todos os veículos novos comercializados no Brasil, particulares ou de empresas.

O diferencial do sistema desenvolvido pela Compsis são as vantagens para o consumidor. Além de atender a portaria do DENATRAN, o SMV Pró 4.0 possui funcionalidades adicionais, tais como atualização remota de firmware (OTA), aplicações de telemetria, captura de informações sobre a dirigibilidade e funcionamento do ativo, e até a integração com outros subsistemas eletrônicos existentes nos veículos. Quando ativado pelo proprietário, o sistema passa a monitorar o posicionamento do veículo (latitude / longitude), e diversos sinais de entrada configuráveis como, por exemplo, velocidade, status de portas, temperatura do baú, consumo de combustível, nível de fluídos, etc.

Segundo o presidente da Compsis, Ailton Queiroga, o sistema pode ser aplicado em qualquer veículo, mas seus resultados são muito maiores quando aplicado em frotas, para gestão completa dos ativos do usuário, gerando economia com redução nos custos de utilização, entre outras vantagens que aumentam o retorno ao negócio aplicado. "O SMV Pró 4.0 tem tecnologia desenvolvida principalmente para beneficiar o proprietário do veículo, com vantagens significativas na utilização do dispositivo", explica.

O sistema monitora o veículo em tempo real, fazendo a leitura de sensores instalados ou da rede de dados CAN-BUS (caso o veículo disponha deste recurso), processa estas informações e comunica-se via rede celular - GPRS, enviando de forma sumarizada dados de posicionamento e telemetria (ex: histograma de rotação, tempo em condução na chuva, etc), além do envio de alarmes (ex: excesso de velocidade ou rota não autorizada) para um datacenter localizado em uma empresa de monitoramento (TIV). Da mesma forma, o equipamento pode receber comandos vindos da TIV para bloquear o veículo ou reconfigurar algum parâmetro, tais como valores limite para geração de alarmes, entre outras necessidades de gestão. O equipamento também é capaz de armazenar vários dias de operação do veículo em sua memória interna para o caso de operação em uma região sem cobertura GPRS. Neste caso, ao retornar à área com sinal, os dados locais são enviados automaticamente para a TIV, que não perderá a rastreabilidade do veículo.

O equipamento evoluiu com base da plataforma anterior de Computadores de Bordo (CDB´s) da Compsis, agregando várias melhorias, como o aumento da capacidade de processamento, possibilidade de operar com antena GPS interna ou externa, antena GPRS interna ao módulo e padronização aos rígidos requisitos da indústria automobilística. O módulo embarcado realiza todas as funções internas de leitura de dados, processamento de informações, comunicações com o veículo e com ambientes externos, além de possuir um sistema de armazenamento de dados em memória flash.

A portaria do Departamento Nacional de Trânsito - Denatran 253/2009 obriga todas as montadoras, a instalarem em novos veículos produzidos no Brasil e/ou importados o Telematics Control Unit (TCU) como item de série. Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), este é um mercado de mais de 3 milhões e 500 mil veículos. A partir de 15 de janeiro de 2012, 20% da produção de total de automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, ciclomotores, motocicletas, triciclos e quadriciclos destinada ao mercado nacional deverá ter o dispositivo. Em 15 de março do mesmo ano, 40% desses veículos fabricados no país deverão cumprir a lei. Já em 15 de junho, 70% dos veículos sairão de fábrica com o sistema. O cronograma acaba em 15 de agosto de 2012, quando 100% da frota nova no país deverá ter o sistema antifurto, o que incluirá tratores, reboques e semi-reboques.

Devidamente homologado pela ANATEL, o SMV Pró 4.0 Compsis já está sendo comercializado e é equipamento de série de uma das maiores fabricantes de caminhões do Brasil. Desde seu recente lançamento, mais de cinco mil unidades já foram instaladas e estão embarcadas em caminhões circulando pelo país.

Compsis -Fundada em 1989, com o foco de negócios voltado 100% para a indústria aeroespacial, a Compsis hoje é uma empresa que atua também em outros segmentos, como o de infraestrutura de transportes (gestão da arrecadação de pedágio e automação de corredores urbanos), montadoras (sistemas de inspeção da qualidade da parte elétrica e eletrônica de veículos), implantações em veículos (computadores embarcados para monitoramento de desempenho e rastreabilidade), além de projetos especiais, com a utilização da tecnologia em outros setores que não o de transportes.

A Compsis desenvolve produtos com tecnologia avançada em eletrônica, computação e telecomunicações e atua na convergência destas áreas mediante desenvolvimentos de sistemas críticos segundo normas internacionais militares, espaciais, aeronáuticas, automotivas e industriais. [www.compsis.com.br].

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