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25/01/2012 - 10:55

Em janeiro, IPCA-15 fica em 0,65%, aponta IBGE

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) teve variação de 0,65%, em janeiro, acima da taxa de 0,56% de dezembro em 0,09 ponto percentual. No acumulado dos últimos 12 meses, o IPCA-15 ficou em 6,44%, abaixo dos 12 meses imediatamente anteriores (6,56%). Em janeiro de 2011, a taxa havia sido de 0,76%.

De acordo com nota do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, (IBGE) o grupo Transportes, com variação de 0,79% e impacto de 0,15 ponto percentual foi o responsável pela aceleração do IPCA 15 de janeiro, em relação a dezembro, em virtude, principalmente, do reajuste das tarifas dos ônibus urbanos nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro e Belo Horizonte e dos ônibus intermunicipais em várias regiões. Os alimentos, com 1,25% em janeiro, índice próximo a 1,28%, referente a dezembro, também pressionaram a taxa do mês, com impacto de 0,29 ponto percentual. Com isto, o IPCA 15 de 0,65% teve 0,44 ponto percentual de impacto dos dois grupos, o que significa 68% do índice.

Os ônibus urbanos (de 0,00% em dezembro para 1,13% em janeiro) e os intermunicipais (de 0,02% para 2,46%) contribuíram com 0,07 ponto percentual para o resultado do mês. Além das tarifas dos ônibus, aumentaram, também, os preços das passagens aéreas (de –2,06% para 10,54%), automóvel novo (de -0,37% para 0,39%), seguro voluntário (de –6,73% para 2,46%), levando o agrupamento dos não alimentícios de 0,34%, em dezembro para 0,62% em janeiro.

A refeição consumida fora do domicílio, com 1,63% em janeiro ante os 1,13% de dezembro, ficou com o maior impacto individual do mês, 0,08 ponto percentual. Consumidos fora, continuaram subindo, o lanche (de 1,57% para 1,42%), refrigerante (de 1,06% para 1,37%) e cerveja (de 1,18% para 1,27%).

Vários alimentos consumidos no domicílio também contribuíram para o maior resultado de um mês para o outro, com destaque para: tomate (de –1,63% para 11,22%), feijão carioca (de 2,51% para 10,42%), batata-inglesa (de –5,77% para 4,29%), carnes (de 4,36% para 2,03%), frutas (de 1,64% para 1,44%) e arroz (0,62% para 1,06%).

Em janeiro, o grupo Habitação teve o mesmo resultado de dezembro, 0,54%. Alguns itens continuarem em alta como: aluguel residencial (de 0,71% para 1,33%), condomínio (de 0,74% para 0,70%), taxa de água e esgoto (de 0,00% para 0,13%). Energia elétrica, porém, apresentou queda de 0,28%, em janeiro, após alta de 0,65% em dezembro. Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,41% para 0,40%), registrou variações próximas, devido, principalmente, aos resultados dos remédios (de 0,26% para 0,02%) e dos artigos de higiene pessoal (de 0,31% para –0,10%).

Vestuário (de 1,10% para 0,19%), Artigos de Residência (0,05% para –0,68%) e Despesas Pessoais (de 0,74% para 0,55%) apresentaram, em janeiro, resultados inferiores aos de dezembro. A tabela a seguir mostra os resultados.

Sobre as regiões pesquisadas, Rio de Janeiro apresentou a maior taxa (1,01%), em virtude dos resultados dos ônibus urbanos (4,00%) e intermunicipais (3,01%), bem como dos alimentos (1,93%), a maior taxa entre as regiões pesquisadas. O menor índice ficou com Porto Alegre (0,39%), onde os alimentos variaram somente 0,04%. A seguir, a tabela com os resultados por região:

Para o cálculo do IPCA-15 os preços foram coletados no período de 14 de dezembro a 13 de janeiro e comparados com aqueles vigentes de 15 de novembro a 13 de dezembro. O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. [ www.ibge.gov.br].

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