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25/01/2012 - 11:24

Brasil leva chocolates, balas e amendoim para a ISM-2012 e mostra porque dobrou suas exportações em uma década

Representando o terceiro maior parque industrial de confeitaria do mundo, 22 empresas brasileiras participam da ação da ABICAB e Apex-Brasil na mais importante feira do setor, na Alemanha.

São Paulo– No dia 29 de janeiro de 2012 (domingo), desembarcam em Colônia, Alemanha, 22 empresas brasileiras do setor de balas, chocolate e amendoim para expor cerca de 40 lançamentos na maior feira do setor, a ISM, International Susswaren Messe. Promovida pela ABICAB – Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados – em parceria com a Apex-Brasil – Agência Nacional de Promoção e Investimentos, a ação é fruto dos bons resultados que o País vem apresentando nos últimos 10 anos.

“A forte presença do Brasil na ISM-2012 consagra nossa posição como terceiro maior fabricante do setor de balas, chocolates e amendoins no mundo. Na última década, o número de países importadores passou de 112 para 145, as vendas ao exterior dobraram em dólares, e US$ 152 milhões para US$ 304 milhões e aumentaram 30% em volume. Isto mostra que estamos exportando cada vez mais produtos de qualidade e de maior valor agregado”, declara Solange Isidoro, vice-presidente do setor de exportação da ABICAB.

Entre 2009 e 2011, a indústria brasileira de confeitaria investiu US$ 400 milhões em inovação de seus produtos, projetos de modernização, abertura de novas plantas industriais e de linhas de produção e melhorias do processo industrial. Os resultados poderão ser vistos na ISM-2012 que irá expor uma grande variedade de produtos com sabores tropicais - confeitos de castanha, acerola, maracujá, manga, coco e banana – e novas versões de sabores tradicionais, como tangerina, limão, laranja, maçã-verde, entre outros. Também estarão entre os lançamentos, confeitos de café e outros como erva-cidreira, menta natural sem corante, glicose de milho e de amendoim com corantes naturais. O evento, que terminará dia 1º. de fevereiro, contará com as principais empresas exportadoras do país: Aladim, Bel, Berbau, Confirma, Docile, Dori, Embaré, Erlan, Fini, Garoto, Harald, Jazam, Montevergine, Noblan, Peccin, Pietrobon, Prodasa, Riclan, Sam’s, Sukest, Sweet Bee e Toffano.

Balanço das Exportações- De janeiro a outubro de 2011, as vendas de confeitos ao exterior já atingiram US$ 280 milhões, um crescimento de 12% em relação ao mesmo período de 2010. “Somos uma indústria em condições de competir em mercados maduros, como mostra nossa forte presença nos Estados Unidos, Canadá, Japão, Coreia do Sul e outros”, diz Solange Isidoro.

As exportações brasileiras no período aumentaram mais para regiões de maior crescimento econômico no mundo, como América do Sul (28,8%), mas tiveram variação positiva mesmo em regiões em dificuldades econômicas, como Europa Ocidental (5,7%) e America do Norte (4,1%).

“O setor vem se expandindo muito no mercado sul-americano, que manteve o crescimento econômico e é um dos focos estratégicos da nossa indústria”, diz Rafael do Prado Ribeiro, gestor de exportação da ABICAB.

Em função dessa nova realidade, a Argentina tornou-se o maior comprador dos confeitos do Brasil, importando US$ 47,2 milhões entre janeiro e outubro. Os Estados Unidos estão em segundo lugar no ranking dos maiores importadores de confeitos brasileiros, tendo comprado o equivalente a US$ 29,7 milhões no período.

Apesar da imposição pela União Europeia de barreiras tarifárias e não-tarifárias, incluindo altíssimas taxas de importação para produtos que contém açúcar e das dificuldades econômicas da região, as exportações para a Europa Ocidental até outubro deste ano chegaram a US$ 8,6 milhões. Dentre os principais importadores da região figuram Bélgica, US$ 2,78 milhões e Alemanha, US$ 1,4 milhão.

A ABICAB – Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados foi fundada em 1957 com o objetivo de responder pela política do setor junto às esferas públicas e privada, tanto no Brasil quanto no exterior. Suas diretrizes são voltadas para a valorização destas indústrias, que é responsável pela geração de 31 mil empregos diretos e 62 mil indiretos. Atualmente, a ABICAB engloba a cadeia produtiva brasileira, representando 92% do mercado de chocolates, 70% do mercado de balas e confeitos, 80% do mercado de amendoim e 100% do mercado de cacau.

Dentre as principais atividades desenvolvidas em prol do fortalecimento e desenvolvimento do setor, destaca-se o Programa Sweet Brasil, criado em março de 1998, que tem por objetivo promover os produtos brasileiros no mercado externo.

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