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27/01/2012 - 08:22

GE lança em Davos “Barômetro Global de Inovação”

Para nove em cada dez entrevistados, a crise econômica afeta negativamente a capacidade de inovar.

São Paulo – A GE divulgou no dia 25 de janeiro (quarta-feira), em Davos, os resultados do seu segundo “Barômetro Global de Inovação”, estudo anual que confirma a certeza dos executivos de negócios em inovação como o principal motor da competitividade, prosperidade e criação de emprego. O documento também revela como é desafiador e incerto o atual cenário de instabilidade econômica e política, que dificulta a capacidade das empresas de entregar inovação significativa. O trabalho foi apresentado durante o World Economic Forum 2012.

A incerteza contínua da economia mundial teve um forte impacto na capacidade das empresas para inovar, como reflexo da opinião de nove a cada dez executivos, que reportaram ainda dificuldade para obter acesso ao financiamento externo ou observarem uma mudança conservadora no apetite pelo risco. O Barômetro da Inovação mostra que 88% dos entrevistados sentiu dificuldade no acesso ao capital de risco, no investimento privado ou financiamento do governo, enquanto 77% relataram uma redução ou reavaliação da disposição da empresa para assumir riscos.

“O estudo deste ano confirma muito do que temos visto no mercado global, que as incertezas inerentes ao ambiente econômico de hoje estão desafiando a capacidade empresarial de inovar”, disse Beth Comstock, Vice-presidente Sênior e Diretora Global de Marketing da GE. “Nós vemos estes resultados, em alguns aspectos, como um grito de guerra para líderes de negócios entenderem onde e como suas estratégias de inovação estão sendo desafiadas e conduzir a soluções. Inovação é uma alavanca poderosa para enfrentar os desafios de um mundo em crescimento. Ela nos permite usar os recursos com mais eficiência, produzir mais com menos e entregar melhores tecnologias para ajudar os mercados a impulsionar o crescimento econômico e melhor qualidade de vida”.

Para tecer os comentários e avaliações sobre o Barômetro da Inovação, a GE expandiu o estudo global e contou com a participação de 2.800 executivos com cargos de liderança em 22 países. Os participantes ainda precisavam estar envolvidos diretamente com a estratégia de suas empresas em relação à inovação e à tomada de decisão para que pudessem integrar a pesquisa. O Barômetro da Inovação é uma pesquisa independente encomendada pela GE à StrategyOne, empresa de consultoria com foco em identificar caminhos e impedimentos para inovação e analisar as percepções em torno de oportunidades nesse sentido.

Inovação x Crescimento -A opinião dos executivos ??indica que a inovação e a competitividade estão mais conectadas do que nunca. Ao comparar os resultados da pesquisa com dados econômicos externos, o relatório evidencia que os países onde as políticas de inovação são percebidas como mais competitivas e efetivamente entregues conseguem índices mais altos do que aqueles cujas políticas são percebidas pelos executivos como menos competitivos, como mostram os indicadores abaixo:

• 92% dos executivos disseram que a inovação é o principal ingrediente para uma economia nacional mais competitiva.

• 86% concordaram que a inovação é a melhor maneira de criar empregos em seu país.

• Mercados onde as empresas estão mais satisfeitos com o ambiente político e social em relação à inovação, entregaram maiores taxas de crescimento do que os mercados onde as empresas se sentem inseguras ou ameaçadas por políticas.

• Executivos de Israel, Emirados Árabes, Suécia e Cingapura relataram níveis mais altos de satisfação com o ambiente de inovação do seu país, enquanto o Japão, Rússia, Polônia e França informaram os menores níveis de satisfação.

• A pesquisa mostrou que os investimentos internos das empresas em inovação, a partir dos orçamentos de pesquisa e desenvolvimento, para a busca de novos produtos ou modelos de negócios, estão particularmente em risco quando a comunidade de negócios percebe uma mudança negativa ou deterioração das políticas governamentais de apoio à inovação.

• 71% dos executivos relataram uma mudança desfavorável na política externa ou nas prioridades orçamentárias do governo, como resultado da crise financeira global, também informaram cortes nos gastos da sua própria empresa com P&D.

• Globalmente, as empresas relataram o menor nível de satisfação (42%) com a eficiência e a coordenação do apoio do governo para a inovação.

“Investir em inovação é uma parte crítica da competitividade global e vem em muitas formas, do tradicional P&D ao desenvolvimento de novos produtos, mercados e modelos de negócios”, diz Comstock. “Os cortes de hoje terão repercussões sobre o progresso econômico e social para os próximos anos, e podem prejudicar seriamente a competitividade das empresas. Governos e empresas precisam fazer sua parte para fortalecer o frágil ecossistema de inovação”.

Empresas adotam nova abordagem para a Inovação-O estudo de 2012 valida as conclusões do Barômetro da Inovação de 2011: as empresas estão se voltando para além do modelo tradicional e fechado de inovação, adotando um novo paradigma, que contempla a colaboração entre parceiros, valorizando o poder criativo das pequenas organizações e indivíduos e customiza soluções para atender as necessidades locais. Líderes empresariais em todo o mundo concordam que as grandes inovações no século XXI serão sobre o valor compartilhado, direcionado para as necessidades da humanidade e o resultado final, ao invés do lucro sozinho.

• Para 88% do universo entrevistado, a forma como as empresas vão inovar no século XXI é totalmente diferente do que já foi visto até os dias atuais.

• 77% dos executivos reconhecem que indivíduos de pequenas e médias empresas têm a capacidade de ser tão inovadoras quanto as grandes empresas.

• 73% concordam que a inovação será impulsionada pela criatividade das pessoas sobre a pesquisa científica.

• No entanto, observa-se uma desconexão entre a importância das parcerias e a necessidade de concretizá-las no curto prazo. O "paradoxo” parceria foi mencionado por 86% dos executivos globais, que acreditam serem as parcerias um componente importante do novo modelo de inovação, mas apenas 21% acreditam que encontrar parceiros seja uma prioridade imediata para inovar mais no dia a dia.

Não existe modelo padrão -Acima de tudo, o Barômetro da Inovação revela claramente que a inovação global continua a se mover em direção a um modelo que contempla a participação colaborativa. Quando se fala em inovação local, observa-se uma paisagem complexa de desafios e oportunidades que não podem ser abordadas em traços largos, mas que devem ser compreendidas e tratadas em sintonia com o mercado. Não só os ambientes mudam drasticamente de país para país, assim como as percepções de onde a inovação pode ser mais efetiva e quem deveria liderar o seu direcionamento.

“Criar condições para a inovação significativa requer a combinação certa de fatores internos e externos que podem ser facilmente adaptados para atender o mercado e necessidades individuais do cliente”, avalia Comstock. “Felizmente, o estudo deste ano sugere que as empresas estão à altura do desafio, prontas para adotar e programar uma abordagem moderna para a inovação que vai entregar valor e soluções significativas”. [www.GE.com/innovationbarometer].

Barômetro-A pesquisa foi encomendada pela GE e conduzida pela StrategyOne, de 15 de outubro a 15 de novembro de 2011. Foram realizadas 2,8 mil entrevistas por telefone, com executivos em 22 países. Todos os entrevistados são envolvidos diretos em processos de inovação nas suas empresas, com cargos de direção e liderança. Os países incluídos na pesquisa são a Argélia, Austrália, Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Índia, Israel, Japão, México, Polônia, Rússia, Arábia Saudita, África do Sul, Coreia do Sul, Singapura, Suécia, Turquia, Emirados Árabes, Reino Unido e EUA.

StrategyOne-Fundada em 1999, é uma empresa de pesquisa independente com escritórios em Nova York, WashingtonDC, Paris, Abu Dhabi, Londres, Chicago, Bruxelas, Atlanta, Dubai, Houston, Rochester, San Francisco, Seattle e no Vale do Silício.

A GE é uma companhia de tecnologias avançadas, serviços e finanças, que trabalha para ajudar a solucionar os desafios mais complexos do mundo. Dedicada a inovações em energia, saúde, transporte e infraestrutura, a GE opera em mais de 100 países e emprega cerca de 320.000 funcionários globalmente. [www.ge.com].

No Brasil, a GE mantém atividades desde 1919, com escritórios distribuídos em diversos estados do país e unidades industriais em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Todos os negócios da GE estão presentes no Brasil, empregando cerca de 8.000 funcionários. [www.geimprensabrasil.com ou o blog GE Reports Brasil http://brasil.geblogs.com].

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