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02/02/2012 - 11:06

Mulheres de vermelho contra as doenças cardíacas

Mulher sofre menos do coração do que homem? Mito. Na próxima sexta, Brasil adere à campanha internacional para conscientização das mulheres sobre doenças cardiovasculares.

É falsa a crença de que as mulheres sofrem menos do que os homens com doenças do coração. Essa é a principal causa de morte de mulheres. De cada três mulheres que morrem, uma sofre de doença cardiovascular.

Para alertar a população sobre esses riscos e estimular cuidados preventivos, uma campanha internacional está pedindo que as mulheres vistam-se de vermelho nesta sexta-feira (dia 3/2). A campanha Go Red for Women (Vá de Vermelho pelas Mulheres) é liderada pela American Heart Association (Associação Americana do Coração) desde 2004 e agora chega ao Brasil.

A ideia da campanha campanha começou com a constatação de que mais de 500 mil mulheres morriam todos os anos nos Estados Unidos devido a doenças do coração, que poderiam ser evitadas ou tratadas se o público feminino recebesse mais informação. O mito de que essas doenças são típicas de homens precisava ser derrubado.

O número de mortes após um primeiro infarto é de 38% para as mulheres, contra 25% para os homens. As mortes súbitas, sem sintomas, por doenças do coração também ocorrem mais em mulheres (65%) do que em homens (50%). E num período de seis anos após um primeiro infarto, as mulheres têm ainda mais chances de ter outro ataque do coração (35% contra 18% dos homens), sofrer um derrame (11% contra 8%) ou ficarem incapacitadas por insuficiência cardíaca (46% contra 22%).

Os riscos de doença cardiovascular são maiores em mulheres com mais de 55 anos de idade, no início da menopausa, ou acima dos 45 anos, com menopausa precoce. Os fatores que acarretam esses riscos são um estilo de vida sedentário, obesidade e stress (que favorecem o surgimento de pressão alta, diabetes e colesterol elevado), além de histórico familiar em casos similares.

Até o início dos anos 80, o número de homens que morriam com doenças do coração era maior do que o de mulheres nos Estados Unidos. Mas desde então a situação se inverteu, provavelmente pelo maior nível de informação e prevenção dos homens.

Hoje, de todas as pessoas que morrem com doenças cardíacas naquele país, 53% são mulheres. O coração mata mais mulheres do que todas as outras sete maiores causas de mortes somadas. Todos esses dados são da American Heart Association.

Em 2010, esta instituição estabeleceu uma meta de reduzir a morte e incapacidade por doenças cardiovasculares e acidentes vasculares cerebrais (AVC) em 20% ao ano e manter esse percentual anualmente até 2020. O AVC também pode ser provocado por doenças cardíacas.

Ao divulgar essa causa, todos ajudam a aumentar a conscientização sobre este mal que é considerado um “assassino silencioso” e que pode ser combatido com informação. Por essa razão, a campanha está sendo apoiada e divulgada no Brasil pela Boston Scientific, líder mundial em desenvolvimento de dispositivos para tratamentos endovasculares (sem cirurgia) no coração e em outras regiões do corpo humano. [www.goredforwomen.org].

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