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02/02/2012 - 11:06

Clínicos gerais discutem o diagnóstico de problemas psiquiátricos

Tema de Congresso dias 20 e 21 de abril de 2012, Fecomércio, São Paulo.

No filme “Um Dia de Fúria”, o ator Michael Douglas interpreta um homem desempregado, que preso no engarrafamento, em um dia quente, abandona o carro no meio da rua e segue para a casa da ex-esposa a pé, para o aniversário da filha. No trajeto, é envolvido pela violência das ruas, não tem ajuda das pessoas, perde o controle e começa a atirar em quem cruza seu caminho. Aparentemente, em um surto psicótico.

Antes de chegar ao descontrole total, a pessoa já apresenta alguns problemas, até mesmo sintomas físicos, e dá sinais de que algo está errado. Às vezes, até recorre ao clínico geral, ao cardiologista e, no caso de mulheres, ao ginecologista. Esse problema pode ser uma doença física, mas também pode ser psiquiátrica. Portanto, cabe ao médico diagnosticar adequadamente o problema, dar início ao tratamento e, se necessário, encaminhar ao especialista.

“O clínico geral tem que estar atento a manifestações de doenças psiquiátricas, não deve rotular o paciente e, quando necessária medicação, recorrer ao medicamento mais adequado a cada paciente”, alerta o Dr. Abrão José Cury Jr., presidente da nona edição do Congresso Paulista de Clínica Médica.

Também faz parte do tratamento, dar suporte à família que, muitas vezes, nega a doença e, quando tem recursos financeiros, tentar mascarar o problema, criar desculpas para o comportamento do parente e até mesmo evitar seu convívio social. Às vezes, a família até é contra a medicação porque pode alterar muito o comportamento do paciente, denunciando a doença.

Além disso, alguns problemas psiquiátricos são comuns, como é o caso da depressão, estresse patológico e transtorno do pânico. Por exemplo, no caso da depressão, o primeiro passo é diferenciar da tristeza. Se a pessoa perde um ente querido é natural que fique triste, o que normalmente não exige o uso de medicamentos. Porém, se essa tristeza se perpetuar indefinidamente, isso pode ser depressão e a pessoa pode precisar de remédios para se recuperar.

Além de receitar o medicamento adequado, o clínico geral deve ficar atento à interação medicamentosa, caso o paciente trate outras doenças também. A maioria das pessoas chega à cura através de antidepressivos e de psicoterapia. Quando o paciente começa a se restabelecer é possível indicar medidas coadjuvantes, como atividade física e férias. Porém, na fase aguda, o paciente não tem condições de se beneficiar destas medidas.

Frente à sua importância, esse tema será discutido no IX Congresso Paulista de Clínica Médica, que acontece nos dias 20 e 21 de abril de 2012, no Centro Fecomércio de Eventos (R. Plínio de Barreto, 285), em São Paulo (SP), promovido pela Regional São Paulo da Sociedade Brasileira de Clínica Médica (SBCM/SP). Informações e inscrições no site www.clinicamedicaonline.com.br.

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