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02/02/2012 - 12:02

Bradesco atinge lucro líquido ajustado de R$ 11,198 bilhões em 2011

Já no quarto trimestre, o banco revelou um lucro líquido de R$ 2,72 bilhões, inferior aos R$ 2,98 bilhões do mesmo período em 2010.

O lucro líquido ajustado do exercício de 2011 foi de R$ 11,198 bilhões [variação de 14,2% em relação ao lucro líquido ajustado de R$ 9,804 bilhões no mesmo período de 2010], correspondendo a R$ 2,93 por ação, e rentabilidade de 21,3% sobre o patrimônio líquido médio.

Quanto à origem, o lucro líquido ajustado é composto por R$ 7,997 bilhões provenientes das atividades financeiras, correspondendo a 71,4% do total, e por R$ 3,201 bilhões gerados pelas atividades de seguros, previdência e capitalização, representando 28,6% do total.

Em 31 de dezembro de 2011, o valor de mercado do Bradesco era de R$ 106,971 bilhões-Os ativos totais, em dezembro de 2011, registraram saldo de R$ 761,533 bilhões, crescimento de 19,5% em relação ao mesmo período de 2010. O retorno sobre os Ativos Totais médios foi de 1,6%.

A Carteira de crédito expandida, em dezembro de 2011, atingiu R$ 345,724 bilhões, com evolução de 17,1% em relação ao mesmo período de 2010. As operações com pessoas físicas totalizaram R$ 108,671 bilhões (crescimento de 10,6%), enquanto as operações com pessoas jurídicas atingiram R$ 237,053 bilhões (crescimento de 20,4%).

Os recursos captados e administrados somaram R$ 1,020 trilhão, uma variação de 16,9% em relação a dezembro de 2010. 7. O Patrimônio líquido, em dezembro de 2011, somou R$ 55,582 bilhões, 15,7% superior a dezembro de 2010. O Índice de Basileia registrou 15,1% em dezembro de 2011, sendo 12,4% de Capital Nível I. 8. Aos acionistas foram pagos e provisionados, a título de Juros sobre o Capital Próprio e Dividendos, R$ 3,740 bilhões relativos ao lucro gerado em 2011, sendo R$ 1,279 bilhão a título de mensais e intermediários pagos e R$ 2,461 bilhões provisionados.

A Margem Financeira atingiu R$ 39,321 bilhões, apresentando um crescimento de 19,0% em relação ao ano de 2010.

O Índice de Inadimplência superior a 90 dias atingiu 3,9% em 31 de dezembro de 2011, representando um acréscimo de 0,3 p.p. em relação a 31 de dezembro de 2010 (3,6%).

O Índice de Eficiência Operacional(5) em dezembro de 2011, foi de 43,0% (42,7% em dezembro de 2010) e no conceito “ajustado ao risco”, foi de 53,0% (52,4% em dezembro de 2010).

Os Prêmios Emitidos de Seguros, Contribuição de Previdência e Receitas de Capitalização atingiram o montante de R$ 37,693 bilhões no exercício de 2011, evolução de 21,3% em relação ao a

Os investimentos em infraestrutura, informática e telecomunicações somaram R$ 4,328 bilhões em 2011, com evolução de 10,4% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Os impostos e contribuições, inclusive previdenciárias, pagos ou provisionados, somaram R$ 19,159 bilhões, sendo R$ 9,127 bilhões relativos aos tributos retidos e recolhidos de terceiros e R$ 10,032 bilhões apurados com base nas atividades desenvolvidas pela Organização Bradesco, equivalentes a 89,6% do Lucro Líquido Ajustado.

Dando prosseguimento à sua estratégia de crescimento orgânico, nos últimos 12 meses, o Bradesco inaugurou 1.009 Agências, adicionando mais de 9 mil novos colaboradores nesse período.

O Bradesco disponibiliza aos seus clientes uma extensa Rede de Atendimento no País, com 7.586 Pontos de Atendimento (sendo 4.634 Agências, 1.347 Postos de Atendimento Bancário - PAB e 1.605 Postos Avançados de Atendimento - PAA). Também estão disponíveis aos clientes Bradesco 1.477 Postos de Atendimento Eletrônico - PAE, 34.839 Pontos Bradesco Expresso, 34.516 máquinas da Rede Própria de Autoatendimento Bradesco Dia & Noite e 12.455 máquinas da Rede Compartilhada.

A remuneração do quadro de colaboradores, somada aos encargos e benefícios, totalizou R$ 9,298 bilhões. Os benefícios proporcionados aos 104.684 colaboradores da Organização Bradesco e seus dependentes somaram R$ 2,278 bilhões e os investimentos em programas de formação, treinamento e desenvolvimento totalizaram R$ 161,495 milhões.

Em 5 de janeiro de 2012, o Bradesco tornou-se signatário da Declaração Internacional dos Bancos sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, formalizando sua entrada no United Nations Environment Programme – Finance Initiative (UNEP-FI), um Programa das Nações Unidas voltado, especialmente, para instituições financeiras comprometidas com finanças sustentáveis.

Em 16 de janeiro de 2012, o Bradesco obteve autorização para ter elevada a participação estrangeira em seu capital ordinário, de 14% para 30%, para que possa constituir Programa de ADRs (American Depositary Receipts) lastreado em ações ordinárias, com intuito de incrementar a liquidez e valorização dessas ações. O Programa de ADR´s está sendo submetido à aprovação das demais autoridades.

Principais Prêmios e Reconhecimentos recebidos no período: .Destaque no ranking dos maiores bancos do mundo em valor de mercado, figurando na 10ª colocação (Bloomberg);

.Maior grupo empresarial de capital privado do Brasil (Anuário “Grandes Grupos” - Valor Econômico); .Uma das melhores empresas para trabalhar, segundo a “Maiores entre as melhores de 2011” (Great Place to Work®, em parceria com o jornal O Estado de São Paulo);

. Melhor empresa em gestão de pessoas, na categoria “Mais de 10.000 funcionários” (Valor Carreira – Valor Econômico); .Pela 7ª vez consecutiva, o Bradesco integra a carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo (BM&FBovespa);

.Pelo 5º ano consecutivo, a “Marca Bradesco” é a marca mais valiosa do Brasil (Superbrands – Brand Finance);

.O Grupo Bradesco de Seguros conquistou o prêmio “Profissionais do Ano” na categoria “Campanha Nacional” com a campanha “Vai Que” (Rede Globo); e A Bradesco Seguros conquistou pelo 10º ano consecutivo o prêmio “Folha Top of Mind”, na categoria Seguros (Datafolha).

No que diz respeito à sustentabilidade, direcionamos as ações em três pilares: (i) Finanças Sustentáveis, com o foco em inclusão bancária, variáveis socioambientais para concessões de crédito e oferta de produtos socioambientais; (ii) Gestão Responsável, com ênfase na valorização dos colaboradores, na melhoria do ambiente de trabalho e nas práticas ecoeficientes; e (iii) Investimentos Socioambientais, focando educação, meio ambiente, cultura e esporte. Destacamos a Fundação Bradesco, que desenvolve há 55 anos um amplo programa socioeducacional, mantendo 40 escolas próprias no Brasil. Em 2011, beneficiou 112.081 alunos em suas escolas, na Educação Básica, (da Educação Infantil ao Ensino Médio e Educação Profissional Técnica de Nível Médio); Educação de Jovens e Adultos e na Formação Inicial e Continuada voltada à geração de emprego e renda. Aos cerca de 50 mil alunos da Educação Básica, também são assegurados, além do ensino formal, gratuito e de qualidade, uniformes, material escolar, alimentação e assistência médico-odontológica. Beneficiou também, na modalidade de educação a distância (EaD), por meio do seu portal e-learning “Escola Virtual”, 382.329 alunos que concluíram ao menos um dos diversos cursos oferecidos em sua programação, além de outros 134.764 beneficiados em projetos e ações em parceria como os CIDs (Centros de Inclusão Digital), o Programa Educa+Ação e em cursos de Tecnologia (Educar e Aprender). Para atender a esses compromissos sociais, o orçamento aplicado pela Fundação Bradesco em suas atividades educacionais totalizou, em 2011, R$ 291,892 milhões, estando previsto para 2012 o montante de R$ 385,473 milhões.

Cenário Econômico: Em nota, a análise do banco foi de que: “ao longo do quarto trimestre de 2011, os indicadores de atividade econômica nos EUA surpreenderam positivamente, mas não dissiparam de forma definitiva as incertezas em relação à sustentabilidade e ao ritmo do crescimento nos próximos meses. Ao mesmo tempo, o processo de revisão baixista nas projeções de expansão chinesa perdeu ímpeto, a despeito das persistentes dúvidas em relação ao sistema bancário e ao mercado imobiliário local. Adicionalmente, as preocupações com os desequilíbrios fiscais de vários governos europeus foram intensificadas, enquanto as recentes medidas do Banco Central Europeu para prover liquidez ao sistema bancário da união monetária não foram suficientes para dissipar os temores existentes.

O crescimento global, diante dos riscos, mantém-se com viés baixista, o que tem influenciado negativamente a confiança dos agentes econômicos. Diante desse contexto, dois impactos relevantes podem ser citados: (i) a normalização da política monetária dos principais bancos centrais deverá ser adiada, contribuindo para manter a liquidez internacional em patamar elevado, caso não exista ruptura no sistema bancário das principais economias, cenário principal com o qual trabalhamos; e (ii) a média de preços das commodities também têm um viés para baixo ao longo de 2012, a despeito das pressões de curto prazo, principalmente, com as agrícolas (clima desfavorável) e o petróleo (tensões geopolíticas).

O Brasil não está imune ao que ocorre no cenário global, porém está mais preparado do que estava em 2008 para enfrentar a eventual materialização dos riscos existentes. Diante da deterioração do cenário internacional e da moderação da atividade doméstica ao longo do segundo semestre de 2011, as autoridades econômicas adotaram várias medidas de estímulo, dentre as quais se destacam: (i) o ciclo de redução dos juros, processo que deverá continuar neste primeiro trimestre; (ii) a reversão parcial das medidas macroprudenciais, adotadas a partir de dezembro de 2010; e (iii) incentivos fiscais e tributários para segmentos de consumo e da indústria. Ao mesmo tempo, as reservas cambiais (US$ 355 bilhões atuais, ante US$ 208 bilhões em setembro de 2008) e o volume de depósitos compulsórios em posse do Bacen (R$ 448 bilhões, ante R$ 272 bilhões há três anos) constituem linhas de defesa que podem ser acionadas rapidamente, se necessário. Diante dessas medidas e do aumento previsto dos investimentos públicos, a economia brasileira deverá responder favoravelmente, acelerando seu ritmo de expansão ao longo dos próximos meses. Essa resposta deverá ficar mais evidente a partir do segundo trimestre, quando o ciclo de ajuste de estoques industriais deverá ser concluído.

O cenário global prospectivo é desinflacionário para a economia brasileira, mas os desafios domésticos ao gerenciamento da política monetária continuam elevados, diante do descompasso entre demanda e oferta, do elevado grau de indexação na economia e do mercado de trabalho aquecido.

O Bradesco mantém uma visão positiva de longo prazo em relação ao Brasil. Apesar da inegável vocação exportadora do País, o principal motor do desempenho da atividade econômica tem sido e continuará sendo a demanda doméstica. O consumo das famílias tem sido impulsionado pelo mercado de trabalho aquecido, enquanto os investimentos têm se beneficiado das oportunidades relacionadas aos grandes eventos esportivos dos próximos anos e à exploração do pré-sal. Sem sinais de comprometimento excessivo de renda por parte dos tomadores de crédito e com a continuidade do processo de mobilidade social, as perspectivas para o sistema bancário brasileiro continuam favoráveis.

A Organização continua acreditando que a trajetória para que o País alcance um ritmo de crescimento potencial mais elevado pode ser abreviada com a ampliação de investimentos nas áreas de educação e de infraestrutura e de reformas econômicas que aumentem a eficiência do setor produtivo. Ações nessa direção contribuirão de maneira fundamental para que o setor privado encontre condições mais sólidas para enfrentar a concorrência global e continuar se expandindo e gerando empregos”, conclui a nota. [www.bradescori.com.br].

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