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04/02/2012 - 06:41

Leucemia: o sangue em desequilíbrio

Diagnóstico precoce pode reduzir em até 40% a chance de mortalidade em virtude da doença.

Vitória-Quem não se lembra da emocionante cena da novela Laços de Família, de Manoel Carlos e exibida em 2001, quando a personagem Camila, de Carolina Dieckmann, raspou a cabeça por causa dos efeitos da quimioterapia para tratar uma leucemia? Nessa época, a doença ficou conhecida nacionalmente e virou tema de várias conversas. Mas, você sabe o que é e como tratar esse tipo de câncer?

A leucemia é um câncer maligno que se desenvolve no sangue, mais especificamente nos glóbulos brancos (leucócitos). Ela aparece quando a medula óssea produz grande quantidade de leucócitos, diminuindo, assim, a produção das células vermelhas (hemácias) e das plaquetas. A produção exagerada de glóbulos brancos faz com que elas não consigam atingir a maturidade e, por isso, adoecem, impedindo que suas funções sejam desempenhadas normalmente.

O desnível da produção dos glóbulos provoca anemia, infecções, hemorragias e manchas no organismo, já que são as hemácias as responsáveis pelo transporte de oxigênio por todo o corpo, os leucócitos combatem vírus e bactérias e as plaquetas auxiliam na coagulação do sangue. A doença pode ser classificada como aguda, quando há o crescimento quantitativo de células sanguíneas imaturas, e crônica, quando há o crescimento quantitativo de células sanguíneas maduras e anormais.

Causas e Sintomas - Apesar de as causas que originam a leucemia serem desconhecidas, acredita-se que algumas das razões para o aparecimento da doença sejam genéticas, radiação, poluição, falhas no sistema imunológico e outros. As células anormais presentes no sangue podem se alojar e se desenvolver em outros órgãos e tecidos como rins, amígdalas, baço, linfonodos e sistema nervoso central.

Quando isso acontece, é comum aparecerem sintomas como palidez, tontura, anorexia, cansaço, sonolência, hematomas, sangramento nasal, infecções, aftas, febre, sudorese, dor nos ossos e articulações. Essas manifestações, sentidas de forma isolada ou não, são imprescindíveis para o diagnóstico por meio de hemograma, mielograma, punção lombar ou citometria de fluxo.

Tratamento - O tratamento vai variar de acordo com a classificação da doença, mas independente de como é feito, seu objetivo é destruir as células anormais para que a medula óssea consiga produzir novamente células normais. É comum o uso de transfusões e quimioterapia isolada ou associada à terapia ortomolecular ou naturopática.

Disfunções sanguíneas e a importância do diagnóstico precoce - Pesquisas apontam uma queda na mortalidade de pacientes que tiveram diagnóstico mais rápido de doenças hematológicas. De acordo com o médico hematologista do Criobanco Medicina e Terapia Celular, André Marinato, uma pesquisa realizada no Brasil, Uruguai e México confirma que a agilidade no diagnóstico aumenta as chances de sobrevida em pacientes com leucemia, por exemplo.

“De acordo com os estudos, houve queda de 40% da mortalidade de pacientes que tiveram diagnóstico mais ágil e tempo hábil de aplicação de tratamento mais adequado, o que fez com que esses países se igualassem aos índices de primeiro mundo”, explica.

Alterações no sangue podem ser adquiridas ou hereditárias, podendo ser originárias na formação das células ou nos componentes sanguíneos. Os sintomas de doenças no sangue podem ser isolados ou combinados, e vão desde palidez, cansaço, falta de fôlego, até a hematomas, manchas na pele, articulações inchadas ou doloridas e hemorragias.

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