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04/02/2012 - 07:44

Sitivesp apresenta resultados da balança comercial de tintas em 2011


Levantamento indica a diminuição do ritmo de importações de tintas e vernizes em comparação com as exportações. Ainda assim, o setor registra déficit da balança comercial em 2011.

Os resultados referentes à balança comercial do setor de tintas e vernizes, apurados em 2011, confirmaram as expectativas do Sindicato da Indústria de Tintas e Vernizes do Estado de São Paulo (Sitivesp), que previa um ano favorável para a balança comercial do setor. Isto porque dados da entidade indicam que, percentualmente, as importações cresceram menos do que as exportações no período.

As importações totalizaram US$ 307,123 milhões contra US$ 264,654 milhões somados em 2010, um crescimento de mais de 16%. Já as vendas externas atingiram US$ 191,848 milhões ante US$ 161,218 milhões de 2010, registrando um aumento de quase 19%. “A valorização do Real em relação ao Dólar colaborou, mais uma vez, para o crescimento das importações de tintas e vernizes, substituindo parte da produção nacional e contribuindo para uma menor geração de empregos”, avalia o assessor da diretoria do Sitivesp, Airton Sicolin. O saldo da balança comercial do setor continua negativo.

Negócios em elevação-No que se referem aos volumes, tanto importação como exportação tiveram crescimento. Foram importadas, em 2011, 49.156 toneladas contra 46.052 toneladas de tintas e vernizes, de 2010, o que representa um aumento de quase 7%. O preço médio, no entanto, passou de US$ 5,75 para US$ 6,25. As exportações alcançaram, no ano passado, 57.717 toneladas contra 54.689 toneladas no ano anterior, uma elevação superior a 5,5%. O preço médio também foi valorizado e passou de US$ 2,95 para US$ 3,32/kg.

Os dados apontados pelo Sitivesp demonstram que é na balança comercial do Mercosul onde são encontradas as maiores diferenças de evolução. Para os países que formam o bloco, foram exportados, em 2011, US$ 99,938 milhões contra US$ 78,958 milhões, de 2010, um crescimento de mais de 26%. As exportações de tintas e vernizes realizadas nessas regiões representaram, em 2011, cerca de 52% da pauta das empresas, contra 49% de 2010 e de 43% de 2009.

As importações dos países do Mercosul no ano passado, porém, foram 10% inferiores às realizadas no período anterior: US$ 9,747 milhões e US$ 10,727 milhões, respectivamente. Em 2011, para cada US$ 10,00 de importação foram exportados US$ 6,25. Em 2010, este valor era de US$ 6,09 e, em 2009, de, US$ 6,35.

O levantamento é realizado trimestralmente pelo Sitivesp, com base no acompanhamento e análise das informações fornecidas pelo Sistema Alice, da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Indústria, Comércio e Turismo, e reúne tanto os negócios realizados com os países de todo o mundo, como aqueles efetivados no âmbito do Mercosul.

Segmentos em destaque-Como vinha ocorrendo nos levantamentos realizados durante o ano de 2011, as tintas para impressão foram o destaque em volumes e valores comercializados no período. O segmento importou o correspondente a US$ 159,164 milhões no ano passado, contra US$ 136,036 milhões em 2010, totalizando 21.239 toneladas de produtos. As exportações foram de US$32,281 milhões, ante US$ 25,771 milhões no ano anterior.

O segmento de tintas e vernizes à base de solventes mantém-se em segundo lugar neste mercado. As importações destes produtos somaram US$ 105,611 milhões, em 2011, volume superior aos US$ 92,571 milhões de 2010. As exportações corresponderam a US$ 112,025 milhões e US$ 91,683 milhões, respectivamente. No que se refere a volumes, é este segmento o grande destaque no ano, com 24.202 toneladas vendidas. Embora em volume menor, as tintas e vernizes à base de água também apresentam crescimento tanto em valores como em quantidades.

Os números refletem os setores econômicos que mais têm se desenvolvido. “Apesar da redução da atividade econômica no ano passado, os resultados crescentes são um sinal de que a economia brasileira tem reagido positivamente à crise mundial. A expectativa é que, em 2012, essa reação seja ainda maior”, afirma Sicolin.

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