Contra o sedentarismo, Triathon Academia investe em campanha de saúde e qualidade de vida

Estudo divulgado ontem pela Sociedade Brasileira de Cardiologia mostra que metade dos brasileiros não pratica nenhuma atividade física.

Andar de carro por medo de andar a pé. Subir de elevador ao invés de utilizar as escadas. A mecanização da vida nas grandes cidades é uma das principais causas do crescimento de pessoas sedentárias no País. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia – SBC, metade dos brasileiros não pratica nenhuma atividade física. O estudo foi divulgado neste domingo (09 de setembro) durante o Congresso Brasileiro de Cardiologia.

Contra o sedentarismo e a favor da saúde e qualidade de vida, a Triathon Academia lança a campanha “Tire Alguém do Sofá – Diga não ao Sedentarismo”. O principal objetivo é dar oportunidade a homens e mulheres acima de 40 anos a ingressarem em uma academia.

A campanha vai até o final do ano e tem como meta aumentar 40% a freqüência de pessoas não praticantes de atividades físicas e aquelas que deixaram de se exercitar. A empresa investiu pesado em comunicação. Banners, folderes, internet, educadores uniformizados, assessoria de imprensa.

Para arrancar a turma do sofá, a Triathon destaca uma série de ações que vão desde educadores físicos capacitados a acompanhar o treinamento dos sedentários, com avaliação física, montagem personalizada de treinos e motivação até planos especiais onde amigos, parentes, colegas de trabalho compartilham o mesmo título. Quanto mais pessoas se juntarem para se exercitar, mais descontos e benefícios elas terão.

Há 20 anos à frente da Triathon Academia, em São Paulo, a executiva Patrícia Castellar Pirozzi acompanhou de perto a evolução do problema principalmente na capital paulista. “A falta de tempo e o grande número de negócios feitos em restaurantes são algumas das "desculpas" para justificar o sedentarismo e explicar o aumento de peso”, detalha. Segundo Patrícia o principal desafio é fazer homens e mulheres entenderem que a falta de atividade física trazem riscos à saúde. “Mudar o estilo de vida do brasileiro é o maior desafio”, diz Pirozzi, que lembra o número de pessoas que freqüentam uma academia no Brasil: apenas 2%.

Sedentarismo no Brasil - O sedentarismo, associado à dieta inadequada, é o principal fator de risco para as doenças cardiovasculares, que matam 300 mil pessoas no País.

O índice de sedentarismo cresce conforme a pessoa envelhece. Dos 18 aos 24 anos, 39% dos brasileiros não praticam atividades físicas.

Na faixa etária de 25 a 44 anos, a taxa de sedentarismo aumenta para 50%. Dos 45 aos 59 anos, passa para 53%. E entre os idosos de 60 e 70 anos chega ao seu ápice: 57% levam uma vida sedentária.

Da metade dos brasileiros que praticam exercícios, apenas 20% o fazem diariamente.