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14/09/2007 - 10:16

No Dia do Idoso DIMEP dá exemplo de boa prática em recursos humanos

Brasil tem hoje cerca de 13,5 milhões de idosos, que representam 8% de sua população. Em 20 anos, o País será o sexto no mundo com o maior número de pessoas idosas.

Dentre o quadro de cerca de 800 funcionários da Dimep – Dimas de Melo Pimenta Sistemas de Ponto e Acesso – um, em especial, se destaca. Trata-se de Germano Barreira da Silva. A terceira idade não conseguiu apagar o brilho nos olhos e o jeito alegre e falante desse septuagenário de 75 anos, que em maio completou 60 anos de trabalho na empresa.

Germano fala com orgulho de sua vida profissional e se diz um homem realizado. Depois da família, o trabalho é seu maior valor. Desde 1947, atua diariamente na matriz da empresa, mais precisamente na área de Expedição – hoje ocupa o cargo de Encarregado de Serviços Externos. Perguntado o porquê de ter ficado tanto tempo no mesmo emprego, o profissional não titubeia, diz que encontrou na empresa tudo que precisava para ser feliz. “Aqui, sempre fui respeitado e valorizado. Aqui, criei e formei meus filhos. Para mim, isso bastou”.

Há 13 anos Germano se aposentou, mas nunca deixou de trabalhar. “Aposentadoria no Brasil é coisa pra gente rica. É impossível viver dignamente só com o salário da previdência. Além disso, tenho muita energia pra ficar sentado num sofá esperando a morte chegar”, destaca.

No sofá, Germano só se senta à noite, para assistir futebol e os programas jornalísticos. “É muito importante estar bem informado. Como não tive oportunidade de estudar, foi a forma que encontrei para me atualizar”, diz.

A história de Germano se confunde com a da própria DIMEP. A empresa, fundada em 1936, pelo professor Dimas de Melo Pimenta, é líder no seu segmento com uma participação aproximada de 65% do mercado, com 60 filiais e concessionárias.

“É impossível falar da DIMEP sem destacar as pessoas que por aqui passaram e ajudaram a escrever sua história. O Germano é um desses casos. Há 60 anos, todos os dias, ele nos brinda com seu profissionalismo, garra e espírito de equipe. Nada mais justo do que homenagearmos quem tanto colaborou para o crescimento desta empresa” enfatiza Dimas de Melo Pimenta II, presidente da DIMEP.

Quanto ao futuro, Germano ainda espera muito. “Quero chegar aos 80 anos trabalhando e passar dos 100 anos de vida. Se depender da minha disposição, isso vai ser fácil. Meu médico diz que tenho a saúde de um menino. Meu segredo: faço o que gosto”.

Sobre o Dia Nacional do Idoso - O Dia Nacional do Idoso foi estabelecido em 1999 pela Comissão de Educação do Senado Federal e serve para refletir a respeito da situação do idoso no País, seus direitos e dificuldades.

A população no mundo está ficando cada vez mais velha e, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), por volta de 2025, pela primeira vez na história, haverá mais idosos do que crianças no planeta.

O Brasil, que já foi celebrado como o país dos jovens, tem hoje cerca de 13,5 milhões de idosos, que representam 8% de sua população. Em 20 anos, o País será o sexto no mundo com o maior número de pessoas idosas. O dado serve de alerta para que o governo e a sociedade se preparem para essa nova realidade não tão distante.

O avanço da medicina e a melhora na qualidade de vida são as principais razões dessa elevação da expectativa de vida em todo o mundo. Apesar disso, ainda há muita desinformação sobre as particularidades do envelhecimento e o que é pior: muito preconceito e desrespeito em relação às pessoas da terceira idade, principalmente nos países pobres ou em desenvolvimento.

No Brasil, são muitos os problemas enfrentados pelos idosos em seu dia-a-dia: a perda de contato com a força de trabalho, a desvalorização de aposentadorias e pensões, a depressão, o abandono da família, a falta de projetos e de atividades de lazer, além do difícil acesso a planos de saúde são os principais.

Segundo pesquisa do IBGE, em 1999, apenas 26,9% do total de idosos no País possui algum plano de saúde, sendo que em algumas regiões como o Nordeste essa taxa cai para 13%. As mulheres são ainda mais afetadas, porque vivem mais tempo e, em geral, com menos recursos e menos escolaridade. | www.dimep.com.br

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