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09/02/2012 - 13:54

Cosan atinge R$ 6,3 bilhões de receita líquida, crescimento de 34% no 3T12, ante o3T11


Raízen Combustíveis atinge margem Ebitda de R$ 61,7/m³ (excluindo efeitos não recorrentes).Crescimento de 4,1% na receita líquida da Raízen Energia. Aumento do volume de transporte e margem Ebitda de 42,8% na Rumo.Cosan Lubrificantes e Especialidades inicia processo de internacionalização com operação na Bolívia, Uruguai e Paraguai.

São Paulo - A Cosan S.A (BM&FBovespa: CSAN3) – líder mundial em energia limpa e renovável – registrou receita líquida consolidada de R$ 6,3 bilhões no 3T12, um resultado 34% superior ao verificado no 3T11, de R$ 4,7 bilhões.

Na comparação com o ano anterior, o lucro líquido apresentou crescimento expressivo de 142%, passando de R$ 38,7 milhões para R$ 93,8 milhões. O lucro bruto também apresentou variação positiva, chegando a R$ 639,8 milhões, frente aos R$ 578,5 milhões em 3T11.

Os resultados refletem as sinergias com a formação da Raízen, constituída em 1º de julho de 2011, e os esforços da companhia na integração de suas unidades de negócios, o que proporcionou melhora nas performances operacional e financeira.

Apesar da quebra da safra 2011/12, que impactou o volume de venda em algumas unidades de negócios, a elevação dos preços compensou a queda reportada, refletindo nos números positivos apresentados.

Raízen Energia-Os melhores preços de venda tanto no açúcar quanto no etanol impactaram positivamente os resultados da Raízen Energia no 3T12, o que compensou a queda no volume vendido. No período, a unidade de negócio atingiu receita líquida de R$ 1,8 bilhão, 4,1% superior ao registrado no mesmo trimestre do ano anterior. Já o Ebitda da unidade cresceu 30,7% em relação ao 3T11 e chegou a R$ 501,9 milhões.

Durante o 3T12, a Raízen Energia moeu 8,2 milhões de toneladas de cana, volume 27,3% menor na comparação com 3T11, quando o volume de cana moída foi de 11,2 milhões de toneladas. A redução foi ocasionada pela quebra da safra 2012/12 afetada por condições climáticas adversas, representadas por estiagem e geadas na região Centro-Sul, que ocasionaram menor produtividade dos canaviais e menor disponibilidade de cana-de-açúcar.

Raízen Combustíveis -Um melhor mix de produtos vendidos e a alta no preço dos combustíveis puxaram os resultados da Raízen Combustível no terceiro trimestre. A receita líquida atingiu R$ 10,1 bilhões, representando um crescimento de 8,7% em relação ao mesmo trimestre do ano passado, impulsionado principalmente pelo aumento em 24,7% nas vendas de gasolina.

O Ebitda também foi recorde – subiu 58,2%, atingindo R$347,6 milhões, com uma margem de 3,4%, equivalente a R$61,7/ m³. Este valor já exclui receita de aproximadamente R$20 milhões referente às receitas não recorrentes. Por outro lado, houve um ligeiro recuo de 3,0% no volume vendido na comparação com mesmo trimestre de 2011. A queda reflete uma redução no consumo de etanol. Em virtude do aumento do preço do produto, os usuários de carros flex fuel optaram pela gasolina no 3T12, levando a uma redução do volume vendido de etanol de 41,5%, enquanto o volume de venda de gasolina teve crescimento de 20,2%.

A Raízen Combustíveis manteve seu plano de investimentos, atingindo um Capex de R$ 181,2 milhões.

Rumo-Um dos principais destaques do 3T12, a Rumo apresentou uma receita 25,9% maior em comparação com o 3T11, alcançando R$ 143,1 milhões, justificado principalmente por melhores preços em função do mix de rotas operado no período.

O Ebitda praticamente dobrou, passando de R$37,7 milhões no 3T11 para R$61,2 milhões, com uma margem de 42,8%. O terceiro trimestre também foi um marcado por uma redução de 5,4% no volume elevado quando comparado com o mesmo período do ano anterior. A redução não teve impacto na receita em virtude do aumento do preço.

A queda no volume de açúcar elevado é decorrente de dois fatores: antecipação dos embarques ocorridos no trimestre anterior e quebra da safra 2011/2012, que, segundo dados da União da Indústria da cana-de-açúcar, foi de 11,5%.

Visando diminuir o risco de menor volume de embarque de açúcar nos próximos trimestres e também otimizar sua estrutura operacional no Porto de Santos, a Rumo já está preparada para operar outras commodities agrícolas a partir do 4T12.

A Cosan Alimentos – empresa constituída em 1º de julho de 2011 e responsável pela compra, empacotamento e distribuição de açúcar no mercado brasileiro varejo – registrou no 3T12 uma receita líquida de R$ 240 milhões, um aumento de 9,7% em relação ao 3T11 (Pro forma). A maior parte desse resultado, 88,8%, é proveniente da venda de açúcar refinado. A venda de açúcares especiais, como, entre outros, União Light, Orgânico e Premium, contribuiu com R$13 milhões para o resultado do 3T12, um aumento de 42,9% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

O custo dos produtos vendidos no 3T12 foi de RS 194,6 milhões, representando 81,1% da receita líquida do segmento contra 77,3% e 74,9% no 3T11 e 2T12 respectivamente. O aumento dos custos foi provocado especialmente pela alta de 41% do preço do açúcar no mercado externo, que serve como base de cálculo da principal matéria-prima da Cosan Alimentos.

O lucro bruto encerrou o trimestre com R$ 45,9 milhões, 8,7% inferior ao registrado no 3T11 (pro forma). A redução reflete a queda de preços do açúcar no mercado interno. No acumulado do ano, porém, o lucro bruto está ligeiramente acima do apurado no mesmo período do ano anterior, alcançando R$ 165,1 milhões.

Outros Negócios -O negócio de industrialização e distribuição de lubrificantes da marca Mobil registrou receita de R$ 263,5 milhões no 3T12, um crescimento de 26,1% em relação ao 3T11, impulsionado, especialmente, pela venda de lubrificantes. Já a operação de venda de óleo básico (matéria-prima para a industrialização de lubrificantes), contribuiu para aumentar o volume total em 32,5%.

Ainda no 3T12 a Cosan Lubrificantes e Especialidades deu início ao seu processo de internacionalização com operação na Bolívia, Paraguai e Uruguai, assumindo com exclusividade a distribuição dos produtos com a marca Mobil nestes países.

Endividamento-No 3T12, a dívida bruta consolidada da Cosan atingiu R$4,8 bilhões, não representando variação significativa quando comparado com 2T12. A dívida bruta da Raízen, que é proporcionalmente consolidada em 50% pela Cosan, totalizou R$5,9 bilhões no período findo em 31 de dezembro de 2011, uma redução de 3,3% em relação ao saldo de 30 de setembro de 2011. A Raízen possui um recebível do acionista Shell no montante de US$1,1 bilhão, com vencimentos no primeiro e segundo aniversários da sua formação, 1º de junho de 2012 e 1º de junho de 2013 respectivamente, o que melhorará ainda mais o perfil da dívida da controlada. Já a dívida financeira bruta das demais controladas totalizou R$1,9 bilhão, permanecendo nos mesmos patamares de 2T12.

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