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10/02/2012 - 08:33

Firjan: 168.153 novos postos de trabalho no Rio de Janeiro em 2011

Estudo revela que o setor de Construção Civil foi o que apresentou melhor performance, com 29.589 vagas, resultado 156% superior ao de 2010.

O ritmo de geração de empregos no Rio de Janeiro apresentou desaceleração no ano passado, refletindo a conjuntura de crise econômica mundial. Ainda assim, foram gerados no estado 168.153 novos postos de trabalho, saldo superado apenas pelo forte desempenho do ano anterior, quando foram registradas 190.680 contratações. Os dados são da Nota Técnica Mercado Formal de Trabalho Fluminense, que a Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) divulga nesta quinta-feira, dia 9 de fevereiro.

No Brasil, foram criadas 1.566.043 vagas formais em 2011, terceiro melhor saldo registrado desde o início do estudo, em 1992, atrás apenas de 2010 (2.136.947) e de 2007 (1.617.392). O estado do Rio acompanhou o movimento nacional, com quadro de desaceleração, porém de forma mais branda.

O setor de Construção Civil fluminense foi o que apresentou maior crescimento no Rio, com 29.589 vagas, 156% a mais do que em 2010 (11.654). O ótimo desempenhou rendeu ao estado o posto de maior gerador de vagas nesse segmento, respondendo por 20% do total de empregos criados no país. Foram decisivas para manter o quadro de aceleração as obras de infraestrutura em andamento relacionadas principalmente à Copa do Mundo e aos Jogos Olímpicos.

Destaque também para a Indústria Extrativa Mineral, que atingiu seu recorde, com 17.836 postos de trabalho no país, em 2011, sendo 2.699 no Rio. A Indústria de Transformação registrou saldo quase um terço menor: 174.674 vagas no Brasil, no ano passado, contra 485.028 do ano anterior, com desaceleração em 10 dos 12 subsetores. No Rio, as contratações caíram de 29.004 em 2010 para 15.158 em 2011.

A indústria de Produtos alimentícios e bebidas chamou atenção por ter conseguido estabilidade: 4.037 vagas formais contra 4.701 de 2010, sendo a principal geradora de empregos na Indústria de Transformação fluminense. Em patamares mais baixos, apareceram na sequência as vagas criadas na Metalurgia (2.784) e na indústria Mecânica (2.093), ambas impulsionadas pelas demandas da atividade extrativa de petróleo.

O setor de Serviços manteve-se como principal contratante no estado do Rio, embora tenha registrado desaceleração: 85.275 vagas em 2011 contra 104.852 em 2010. Mesmo cenário do Comércio, que apresentou 31.576 novos postos de trabalho contra 46.103 do ano anterior. [http://migre.me/7RgFf ].

Perfil-A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), é a mais antiga entidade empresarial do Brasil, com origem em 1827. Hoje reúne mais de 105 sindicatos industriais de todo o estado e possui cerca de 9 mil empresas associadas. Tem a missão de promover a competitividade empresarial, a educação e a qualidade de vida do trabalhador e da sociedade, contribuindo para o desenvolvimento sustentável do Rio de Janeiro. Para isso, conta com 60 unidades em todo o estado e no Distrito Federal. O Sistema FIRJAN é formado por cinco entidades sem fins lucrativos, que trabalham de forma integrada: a própria FirjaN, o SESI, o SENAI , o CIRJ e o IEL.

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