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15/02/2012 - 09:53

Wärtsilä registra € 4,5 bi em pedidos recebidos em 2011


A Wärtsilä, líder global no fornecimento de motores e prestação de serviços para navios e usinas termelétricas, registrou em 2011 vendas líquidas de €4,2 bilhões de euros. O total de encomendas recebidas foi de €4,5 bilhões de euros, um aumento de 13% em relação ao mesmo período do ano passado.

No quarto trimestre de 2011, apesar das vendas líquidas terem diminuído 15%, para €1,24 bilhão, a entrada de pedidos aumentou 25%, chegando a €1,25 bilhão.

"O ano de 2011 começou muito bem, mas foi marcado pelos problemas financeiros na União Europeia e nos EUA. Apesar das condições difíceis de mercado, tivemos um bom desempenho – estou especialmente satisfeito com o sólido aumento na entrada de pedidos e com a nossa capacidade em alcançar as metas de lucratividade apesar do menor volume de vendas”, explica Björn Rosengren, presidente e CEO da Wärtsilä Corporation. De acordo com ele, contribuíram para o resultado a eficiência na execução dos projetos e o controle de custos. “O atraso na entrega de algumas plantas termelétricas em função da crise fez as vendas líquidas recuarem um pouco mais do que o esperado, mas tivemos bons resultados no quarto trimestre, conquistamos novos contratos e alcançamos rentabilidade de 11,1%”, comemora. O resultado operacional alcançou € 469 milhões.

Para 2012, a Wärtsilä espera um crescimento de 5 a 10% nas vendas líquidas e um resultado operacional em torno de 10 a 11%. A expectativa leva em consideração o impacto da aquisição da empresa britânica de engenharia Hamworthy, efetivada em 31 de Janeiro de 2012.

Navios especializados puxam demanda - No mercado naval, as tecnologias para redução de impactos ambientais devem ganhar destaque. A aquisição da Hamworthy contribuirá para a ampliação das capacidades da Wärtsilä nesse aspecto, além de fortalecer os serviços offshore e os projetos navais a gás.

Ao longo de 2011, a Wärtsilä teve um total de 1.192 embarcações contratadas e, apesar da diminuição de 49% em relação ao número de contratos do ano anterior, o nível de investimento na construção de novos navios é comparável ao de 2010, em grande parte devido à demanda por navios especializados. Embarcações utilizadas para exploração offshore tiveram uma demanda bastante expressiva, com 36 novos contratos de navios sonda em 2011.

A China respondeu por 44% das contratações em 2011 em termos de quantidade de navios, enquanto a Coréia do Sul ficou com 27%. Os estaleiros brasileiros contabilizaram um número significativo de encomendas de navios offshore, posicionando o país entre os cinco maiores construtores navais em 2011.

Para embarcações a GNL, a Wärtsilä registrou 50 contratos, sendo que a solução bicombustível foi a tecnologia mais procurada neste segmento.

A participação da empresa no mercado de motores navais de média rotação se manteve em 46%, assim como no final do trimestre anterior. Para motores de baixa rotação, a fatia da finlandesa aumentou para 22% – contra 18% no trimestre anterior. Já no mercado dos motores auxiliares, houve aumento de um ponto, para 4%.

Aposta em usinas a gás -Como o consumo de energia cresce, também aumenta a necessidade de novos equipamentos de geração, assim como de renovação de equipamentos antigos. Hoje, a capacidade instalada global de geração de energia é de aproximadamente 5.400 GW – dos quais cerca da metade está nos países da OCDE. Daqui para frente, o crescimento deverá ser mais forte nos mercados emergentes, devido à crescente industrialização e ascensão dos padrões de vida.

O estabelecimento de uma infraestrutura de gás natural nesses países tem contribuído para o aumento de demanda por plantas a base desse combustível. Os países industrializados também estão investindo no aumento de geração de energia a gás natural, reduzindo o uso de carvão, embora o maior foco seja o desenvolvimento de energia eólica. Nos EUA, a introdução do gás de xisto tem sido rápida, o que tornou os preços do gás natural muito competitivos.

De julho de 2010 a junho de 2011, o mercado global de usinas a gás e combustíveis líquidos ultrapassou 70 GW. A participação da Wärtsilä corresponde a 4,5% desse mercado.

Linha de crédito para fornecimento -A divisão de Serviços da empresa também sentiu o impacto da crise econômica na Europa, mas os mercados do Oriente Médio, da Ásia e das Américas continuaram ativos. Houve grande demanda de serviços para os setores de energia e offshore. O desenvolvimento foi mais fraco no mercado de marinha mercante.

Em 2011, a Wärtsilä firmou contrato de fornecimento de peças de motor e propulsão para a divisão de petróleo e gás do Grupo Schahin. Está prevista também a venda de thrusters para navios-sonda e plataformas semissubmersíveis de perfuração no Brasil. O acordo tem a duração de um ano e conta com linha de crédito de € 4 milhões do banco finlandês Finnvera.

A introdução dessa modalidade de negociação foi um passo interessante para a Wärtsilä. A empresa pode estender a solução para outros clientes, oferecendo a opção de uma linha de crédito para o pagamento dos produtos fornecidos.

Perfil-A Wärtsila é uma empresa de origem finlandesa, líder global no fornecimento de motores e prestação de serviços para navios e usinas termelétricas. A companhia já instalou mais de quatro mil usinas termelétricas no mundo, na área de Power Plants (energia elétrica). Em Ship Power (naval), os motores da Wärtsilä equipam 65% dos navios de cruzeiro construídos nos últimos três anos. Criada em 1834, a Wärtsilä tem cerca de 18 mil funcionários em mais de 70 países. [www.wartsila.com ]. A Wärtsilä no Brasil -A Wärtsilä chegou ao Brasil em 1990, onde emprega mais de 570 funcionários. Opera seu escritório matriz e um centro de serviços no Rio de Janeiro, além de outro centro de serviços em Manaus (AM) e possui presença em outros seis estados brasileiros. A empresa projetou e construiu 25 usinas no país e ultrapassou a marca de 2,4 GW de potência instalada. Na área naval, a companhia tem no Brasil capacidade instalada superior a 800 MW em mais de 200 navios e embarcações.

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