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16/02/2012 - 10:13

Vale: sólido desempenho com recordes de produção em minério de ferro, pelotas, carvão e metais base


E além dos oito novos projetos que entraram em operação nos anos 2010 e 2011, seis deles ainda estão em ramp-up, o que significa que a maior parte de seu potencial de crescimento e criação de valor se materializará ao longo de 2012 e 2013.

Rio de Janeiro – A Vale S.A.(Vale) continuou a melhorar seu desempenho operacional em 2011. Mesmo enfrentando os desafios decorrentes das severas condições climáticas no Brasil e na Austrália, particularmente no primeiro trimestre, um desastre natural na Indonésia e alguns problemas operacionais, três recordes anuais de produção foram alcançados – minério de ferro (322,6 Mt), pelotas (51,8 Mt) e carvão (7,3 Mt) – enquanto os metais base tiveram seu melhor ano desde 2008.

Não obstante das dificuldades na execução de projetos, -oito novos projetos entraram em operação em 2010/2011 – Adicional 20 Mtpa, Vargem Grande, Omã, Moatize I, Onça Puma, VNC, Tres Valles, e Bayóvar – e seis deles ainda estão em ramp-up, o que significa que a maior parte de seu potencial de crescimento e criação de valor se materializará ao longo de 2012 e 2013. Além disso, para os próximos anos, a dinâmica de crescimento e criação de valor será apoiada pela entrega de projetos de minério de ferro, pelotas, carvão, níquel, cobre e potássio.

Resultados divulgados pela Companhia, em comunicado que destacou: produção de minério de ferro aumentou 14,8 Mt1 em 2011, o que é mais de duas vezes a expansão do segundo maior produtor mundial. Carajás, a fonte do melhor minério de ferro do mundo, produziu 109,8 Mt, melhor marca de todos os tempos. No 4T11, nossa produção alcançou 82,9 Mt, sendo a maior produção em um quarto trimestre.

Desde meados de dezembro a meados de janeiro deste ano, fortes chuvas e inundações nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo geraram desafios para nossas operações nos Sistemas Sul e Sudeste, em particular para a circulação de nossos trens. Fomos obrigados a declarar força maior a partir de 11 de janeiro, durando até 23 de janeiro de 2012. A perda estimada de embarques foi de 2 milhões de toneladas de minério de ferro.

A licença de operação para a área N5 Sul, na Serra Norte de Carajás, foi anunciada no mês passado. Isso é importante por permitir a exploração de minério de alto teor de Fe, contribuindo para sustentar a produção de minério de ferro de alta qualidade. À luz do empobrecimento da qualidade das reservas minerais em todo o mundo, que é um dos fatores que levam a maiores gastos com investimentos e despesas operacionais, a Vale desfruta de substancial vantagem competitiva na indústria.

No final de janeiro, a a linha #2 de Onça Puma produziu seu primeiro metal.

Em 2011, a produção de pelotas atingiu 51,8 Mt, marca histórica, superando em 5,8% o recorde anterior alcançado em 2010. O start-up das duas plantas em Omã contribuiu com 74% do aumento. A planta #2 iniciou suas operações em novembro, produzindo 282.000 t no 4T11.

A produção total de Omã foi de 2,1 Mt no ano e 607.000 t no 4T11. O volume foi menor do que o planejado para o último trimestre de 2011, em consequência de uma parada na linha #1 da planta #1, para ajustar os parâmetros de qualidade da pelota.

Devido ao enfraquecimento temporário da demanda global, causado principalmente pela recessão na Europa, a produção no 4T11 foi reduzida. Dessa forma, aproveitamos a oportunidade para realizar manutenções preventivas em diversas plantas: Tubarão I e II, nas duas plantas da Nibrasco, Hispanobrás, Fábrica e São Luís.

A produção de Vargem Grande caiu significativamente no 4T11, 48,0% em base trimestral, devido a questões operacionais com as usinas #1 e #2. As operações foram normalizadas na primeira quinzena de janeiro de 2012. A produção atribuível às três plantas de pelotização da Samarco foi de 2,7 Mt no 4T11, 4,1% inferior ao 3T11.

Em 2011, a produção de minério de manganês aumentou 38,9% sobre 2010, sendo o melhor desempenho anual desde 2005. Em uma comparação trimestral, nossa produção chegou a 757.000 t contra 681.000 t no 3T11.

No 4T11, a produção de manganês da Mina do Azul, em Carajás, foi 17,3% superior ao trimestre anterior, atingindo 628.000 t. Este desempenho foi influenciado pelo maior teor do feed e melhorias no desempenho operacional, devido à manutenção preventiva no trimestre anterior.

A produção de Urucum diminuiu 9,1% sobre 3T11, devido aos efeitos da estação chuvosa. Por outro lado, a produção quase duplicou em comparação ao 4T10, resultado da chegada de dois novos caminhões e uma carregadeira, usados para transportar a produção da mina para a planta de beneficiamento, que começaram a operar no final do 1T11. A chegada dos equipamentos contribuiu para definir um novo nível de produção, aumentando 63,6% na comparação anual. A produção de Morro da Mina, incluída em “Outras minas”, também sofreu com as fortes chuvas, a produção foi 15,1% inferior ao 3T11. Entretanto, o desempenho foi 9,6% superior ao 4T10, refletindo o aumento na demanda a partir de plantas de ferro ligas.

A produção trimestral de ferro ligas compreendeu 52.100 t de ferro silício manganês (FeSiMn), 48.800 t de ligas de alto teor de carbono manganês (FeMnAc) e 5.100 t de ligas de manganês de médio carbono (FeMnMC). A produção total foi de 436.000 t, um pouco inferior ao desempenho de 2010.

No 4T11, a produção de ferro ligas no Brasil foi ligeiramente inferior ao 3T11, devido à parada para manutenção preventiva. Nossas operações em Dunquerque, na França, aumentaram 9,9% sobre o 3T11, retornando à capacidade total após uma parada não programada para manutenção no trimestre anterior. Além disso, as operações de Mo I Rana, Noruega, foram 11,4% maior do que no 3T11, refletindo também o aumento no ritmo de produção após manutenção das operações.

A produção de carvão da Vale atingiu um novo recorde em 2011, 7,3 milhões de toneladas, dos quais 2,8 Mt de carvão metalúrgico e 4,5 Mt de carvão térmico.

No 4T11, a produção de carvão foi de 2,7 Mt, contra 1,8 Mt no trimestre anterior, devido ao bom desempenho de nossos ativos: carvão metalúrgico dobrou a produção trimestral e a produção de carvão térmico aumentou 20,7% em relação ao 3T11. A produção de carvão metalúrgico e térmico de Integra Coal, na Austrália, foi de 169.000 t e 122.000 t, respectivamente, no 4T11. O desempenho foi resultado da retomada das operações do longwall depois da sua manobra no 3T11, bem como o ramp-up da nova área de operação na expansão Oeste da mina. Carborough Downs, cuja produção é 100% de carvão metalúrgico, aumentou a sua produção para 514.000 t no 4T11 a partir de 277.000 t no 3T11, um aumento de 85,7%.

O forte aumento é consequência das boas condições geológicas onde o longwall trabalhou durante a maior parte do trimestre. Moatize I, a primeira fase do projeto de carvão de Moatize, em Tete, Moçambique, iniciou operação no trimestre anterior e está em processo de ramp-up. No 4T11, 275.000 t de carvão metalúrgico e 212.000 t de carvão térmico foram produzidos. A composição da produção convergirá, ao longo do tempo, para 80% de carvão metalúrgico e 20% de carvão térmico. Pela primeira vez foi iniciada a operação do sistema de flotação, permitindo a produção de carvão metalúrgico.

A mina de carvão térmico de El Hatillo, na Colômbia, produziu 1,1 Mt, 15,8% acima do trimestre anterior, em linha com o processo de ramp-up para atingir os 4,5 Mtpa de capacidade nominal.

A produção total de níquel refinado foi de 242.000 t em 2011, aumentando 35,1% em termos anuais. Houve uma recuperação dos níveis baixos de produção em 2009/2010 – devido à greve no Canadá – mas a produção de 2011 ainda foi razoavelmente inferior à marca atingida em 2008, de 275.000 t.

No 4T11, a produção de níquel foi de 69.500 t, 11.500 t maior do que no trimestre anterior. Esse aumento foi causado principalmente pelo desempenho das operações em Sudbury, que retornaram gradualmente à normalidade após o problema no forno # 2 do smelter de Copper Cliff. O processo de ramp-up e recuperação da cadeia produtiva ocorreram ao longo do 3T11 e a operação atingiu plena capacidade no 4T11.

Portanto, a produção de Sudbury, Thompson e Voisey’s Bay aumentou 23,7%, 49,1% e 32,5% respectivamente. Nossa produção de níquel refinado das operações de Sorowako na Indonésia foi de 15.200 t, se reduzindo 4,9% em relação ao trimestre anterior, sendo 22,5% inferior ao 4T10.

A redução foi devido a um vazamento de metal fundido do forno #2 no 4T11. Uma avaliação inicial revelou danos aos sistemas de controle associados ao forno #1 que voltará a operar apenas nesse mês. A perda estimada de produção é de aproximadamente 4.600 t, das quais 3.300 t em 2011 e 1.300 t em 2012. VNC produziu 1.300 t de níquel nickel hydroxide cake (NHC) no 4T11, um pouco abaixo do 3T11.

Continuamos a reter NHC para ser utilizado em testes que estão sendo conduzidos e que continuarão ao longo do 1T12. Ao longo do 4T11, a linha #1 de Onça Puma continuou seu processo de ramp-up e produziu 3.300 t. A linha # 2 foi comissionada no trimestre, tendo atingido um marco importante, a produção de seu primeiro matte, em janeiro de 2012.

Em 2011, a produção de cobre aumentou 45,7% comparada a 2010, chegando a 302.000 t, o maior nível desde o recorde de 312.000 t em 2008.

No 4T11, a produção de cobre em concentrado na mina do Sossego em Carajás aumentou 5,6% em relação ao trimestre anterior e, 8,3% ano-a-ano, devido principalmente ao maior teor de cobre recebido pela unidade de processamento.

A produção das nossas operações no Canadá chegou a 49.100 t no 4T11, uma diminuição de 2.000 t em relação ao 3T11, principalmente devido à redução de 3.000 t de minério de cobre comprado de minas pequenas, concomitante à normalização das operações na Bacia de Sudbury. A operação em Tres Valles, no Chile, continuou o ramp-up rumo à capacidade nominal, tendo alcançado 3.300 t de catodo de cobre no 4T11. Tres Valles é a nossa primeira operação SX-EW.

A produção de cobalto no 4T11 somou 787.000 t, um aumento de 120.000 t em relação ao 3T11, continuando a ser impactado positivamente pelo retorno à normalidade das operações em Sudbury. No 4T11, a produção de platina e paládio foi de 105.000 onças troy, 40.000 onças troy acima do mesmo trimestre no ano passado, também um reflexo do forte desempenho dos ativos em Sudbury.

A produção da operação de potássio em Taquari-Vassouras em 2011 – 625.000 t – foi bem abaixo do recorde histórico de 2009, 717.000 t, refletindo o impacto do empobrecimento do minério, um fenômeno causado pelo envelhecimento da mina. No 4T11, a produção foi de 180.000 t, 8,3% maior na comparação trimestral e foi 6,6% maior ano-a-ano, devido ao maior teor.

Desde fevereiro de 2011, a Vale Fosfatados foi incorporada pela Vale Fertilizantes. Portanto, os seguintes ativos fazem parte da Vale Fertilizantes: duas minas de rocha fosfática, Araxá, no estado de Minas Gerais, e Cajati, no estado de São Paulo. Juntamente com as operações de mineração, os ativos também incluem quatro plantas de processamento para a produção de fosfatados, localizados em (a) Araxá, estado de Minas Gerais, (b) Cajati, estado de São Paulo, (c) Cubatão, estado de São Paulo e (d) Guará, estado de São Paulo.

Rocha fosfática, que é utilizada para alimentar a produção de fosfatados, atingiu uma produção de 7,3 Mt, 40.0% maior do que os 5,3 Mt (na base pro forma) produzidos em 2010. No 4T11, a produção total de rocha fosfática foi 4,8% menor do que no trimestre passado. A produção total da Vale Fertilizantes diminuiu 12,0% sobre o último trimestre, devido a uma parada de manutenção não programada. A redução foi compensada em parte pela produção de Bayóvar, que aumentou 9,5% sobre o 3T11.

Bayóvar tem demonstrado um bom desempenho ao longo do processo de ramp-up, produzindo 2,8 Mt em base anual. A produção de MAP (fosfato monoamônio) foi de 266.000 t, 22,6% acima do trimestre anterior, recuperando-se da parada de manutenção no 3T11. A produção de TSP (superfosfato triplo) foi 3,0% maior em relação ao 3T11. Em 2011, conseguimos produzir 811.000 t de TSP.

No 4T11, a produção de SSP (superfosfato simples) foi 16,4% inferior ao 3T11, após uma parada para manutenção programada na Vale Fertilizantes e o processo de fechamento da planta Vale Cubatão. A produção de DCP (fosfato bicálcico) foi 28,2% menor do que no 3T11, devido à parada anual para manutenção em novembro e dezembro.

No 4T11, a produção de amônia e ureia aumentou 13,6% e 18,8% respectivamente, comparando ao 3T11 devido à recuperação de uma parada não programada para manutenção da planta de amônia, que, consequentemente, afetou a produção de uréia. A produção de ácido nítrico e nitrato de amônio foi 4,2% e 11,8% maior, respectivamente, que o último trimestre, devido ao aumento da demanda. [www.vale.com].

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