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16/02/2012 - 12:10

PSA Peugeot Citroën aumentou faturamento em 6,9% em 2011: 59,9 bilhões de euros,ante 56.061 em 2010

O faturamento do Grupo aumentou 6,9% para 59,9 bilhões de euros graças ao sucesso dos novos modelos e ao desenvolvimento da Faurecia. O resultado operacional corrente do Grupo ficou em 1,315 bilhão de euros, com um prejuízo de 92 milhões de euros da Divisão Automotiva. O resultado líquido parte do Grupo foi de 588 milhões de euros, dos quais 150 milhões de euros referem-se à equivalência patrimonial da Dongfeng Peugeot Citroën Automobile, na China. A dívida líquida em 31 de dezembro era de 3,4 bilhões de euros, passando a 2,9 bilhões de euros pro forma após a venda da CITER, concluída em 2011 e realizada em 1º de fevereiro de 2012, ante 1,6 bilhão de euros em 30 de junho de 2011.

. Plano de Gestão da Liquidez.: Conta de resultados simplificada:

Paris -O presidente Mundial do Grupo PSA Peugeot Citroën ,Philippe Varin, declarou : “A forte deterioração constatada em nosso setor a partir do final do primeiro semestre explica os resultados bastante decepcionantes de nossa divisão automotiva. As outras divisões, Faurecia, Gefco e o Banco PSA Finance, tiveram uma contribuição positiva nos resultados.

Estamos implantando um programa intenso de gestão da liquidez: as medidas de economia de 800 milhões de euros anunciadas em outubro passado serão reforçadas para alcançar 1 bilhão de euros. Além disso, lançamos um programa de cessão de ativos, incluindo a CITER, totalizando cerca de 1,5 bilhão de euros. Ele inclui a valorização de ativos imobiliários e a abertura do capital da Gefco. Nossa situação financeira permanece sólida e protegida.

Para 2012 prevemos condições de mercado ainda difíceis na Europa. Nossa estratégia de globalização vai prosseguir, notadamente com nossa segunda joint venture na China.

Levaremos adiante a ofensiva de produto e a subida de gama de ambas as marcas. O ano de 2012 será marcado em particular pelos lançamentos do Peugeot 208 e do Citroën DS5 e também pela chegada ao mercado de quatro produtos híbridos a diesel em estreia mundial”.

Perspectivas para 2012 - Nesse contexto, o Grupo considera para 2012 a hipótese de uma retração de cerca de 5% dos mercados automotivos na Europa e de 10% na França. Fora da Europa, a PSA Peugeot Citroën prevê um crescimento aproximado de 7% na China, 6% na América Latina e 5% na Rússia.

Em 2012, o Grupo tem como objetivo a redução substancial de sua dívida, graças à contribuição do plano de gestão da liquidez e de cessão de ativos e ao lançamento de novos modelos.

Resultados consolidados:· O faturamento do Grupo fechou em 59,9 bilhões de euros, em alta de 6,9% (6% em perímetro comparável). A mudança de perímetro que está na origem de um faturamento adicional de 914 milhões de euros corresponde, por um lado, à compra pela Faurecia da Plastal Alemanha, Plastal Espanha e da Madison e, por outro lado, à compra pela Gefco de 70% da Mercurio.

· O resultado operacional corrente fechou em baixa, com 1,315 bilhão de euros contra 1,796 bilhão de euros em 2010. Após um aumento de 1,8% no primeiro semestre do ano passado, com +1,157 bilhão de euros, o resultado operacional corrente do Grupo caiu para +158 milhões de euros no segundo semestre, sob o impacto da degradação do desempenho da atividade automotiva de -497 milhões de euros no segundo semestre de 2011.

As contribuições para o resultado operacional corrente de todas as outras atividades do Grupo foram superiores às do ano passado.

· Os encargos operacionais líquidos não correntes do Grupo foram de 417 milhões de euros, ante 60 milhões de euros em 2010. Diante da retração dos mercados automotivos, foram lançados novos planos de reestruturação na Divisão Automotiva e na Faurecia, totalizando um custo de 310 milhões de euros. Os outros encargos são essencialmente decorrentes da exposição potencial ao risco de câmbio dos contratos do Grupo em iene.

· As despesas financeiras líquidas totalizaram 334 milhões de euros, contra 429 milhões de euros em 2010.

Essa redução é explicada em grande parte pela economia de despesas financeiras obtida após o reembolso integral do empréstimo de 3 bilhões de euros contraído junto ao governo francês em março de 2009. Dois bilhões de euros foram reembolsados no primeiro semestre.

· O resultado líquido parte do Grupo se estabeleceu em 588 milhões de euros, ante 1,134 bilhão de euros no exercício 2010.

· O resultado líquido por ação foi de 2,64 euros, ante 5,00 euros em 2010.

Resultados por Divisão.:Divisão Automotiva:

O faturamento da Divisão Automotiva cresceu 3,2% para 42,7 bilhões de euros no exercício 2011-O faturamento gerado pelas vendas de veículos novos (VN) aumentou 2,9%, passando de 30,7 para 31,6 bilhões de euros. Ele foi beneficiado pela evolução muito positiva do mix de produtos, de +6,5%. Esse desempenho ilustra a subida de gama das marcas Peugeot e Citroën e foi confirmado por um novo aumento da participação nas vendas dos veículos Premium, que ficou em 18% ante 13% em 2010. A comercialização do Peugeot 508 e do Citroën DS4, que veio completar o sucesso da linha DS, ilustra essa estratégia.

Em um contexto europeu pouco dinâmico, marcado por fortes disparidades entre os países e por uma intensa concorrência em torno dos preços, essencialmente no segmento B onde os volumes são muito elevados, o Grupo se esforçou para manter suas margens. Como consequência, os volumes de vendas de veículos montados do Grupo (fora da China) fecharam o ano em queda de 2,3%. A evolução das moedas estrangeiras também teve um impacto desfavorável sobre o faturamento de veículos novos.

O resultado operacional corrente da divisão revela um prejuízo de 92 milhões de euros ante um lucro de 621 milhões de euros no exercício precedente. O segundo semestre teve um resultado operacional corrente negativo de 497 milhões de euros. Esse resultado foi impactado por um mix de produtos desfavorável, com 38% de nossas vendas nos segmentos A e B submetidas a uma forte pressão sobre os preços, um mix de mercado desfavorável, dificuldades de fornecimento importantes em consequência da tragédia de Fukushima e da suspensão das entregas de nosso fornecedor Agrati, do forte aumento dos preços das matérias-primas.

Assim, a margem operacional corrente fechou em -0,2% em 201-Apesar dos esforços contínuos para reduzir os custos e melhorar o mix de produtos, houve outros efeitos – perda de participação nos mercados na Europa, redução de preços e ampliação da oferta não repassados aos clientes – que fizeram com que o desempenho do Grupo ficasse limitado a 331 milhões de euros no acumulado do ano.

Os estoques registravam 493.000 veículos novos em 31 de dezembro de 2011, indicando um aumento de 48.000 veículos em relação a 31 de dezembro de 2010 e um índice de rotação de 69 dias. As vendas do 4º trimestre abaixo do previsto, as perturbações nos fornecimentos da Agrati, a constituição de estoques suplementares em previsão do fechamento da fábrica de Porto Real para obras de ampliação em janeiro de 2012, assim como os lançamentos recentes, impediram uma maior contenção dos níveis de estoque.

China:em 2011, as vendas de veículos na China cresceram 7,7%, para 404.400 unidades-Os resultados da Dongfeng Peugeot Citroën Automobile (DPCA) permaneceram em um nível elevado em 2011, de modo que a distribuição de dividendos poderá ser mantida. A DPCA pagou ao Grupo, em 18 de abril de 2011, dividendos de 589 milhões de RMB.

O resultado líquido parte do Grupo (50%) eleva-se a 150 milhões de euros (159 milhões de euros em 2010), ou seja, um resultado líquido por ação de 0,67 euro.

Como parte da parceria reforçada assinada com a Dongfeng no outono de 2010, a DPCA deve lançar 12 novos modelos e 6 novos motores entre 2011 e 2015. O Peugeot 508 passou a ser comercializado no segundo semestre de 2011 e reforça na China a oferta de veículos Premium do Grupo. A pedra fundamental da terceira fábrica no país foi colocada em 18 de maio de 2011. Assim, em 2015, a DPCA terá uma capacidade de produção anual de 750.000 unidades em Wuhan.

A joint venture com a Changan Automobile foi autorizada pelas autoridades chinesas em 16 de novembro de 2011. Graças a essa segunda sociedade chinesa, o Grupo poderá desenvolver linhas de veículos comerciais leves na China e a Citroën poderá lançar sua linha DS. A nova empresa vai desenvolver sua rede comercial e, a partir da primeira metade de 2012, vai importar os modelos Citroën DS4 e DS5, seguidos do DS3, antes de lançar a produção local em 2013. Implantada em Shenzhen, sua capacidade de produção anual inicial será 200.000 veículos e motores. O valor do investimento é de 8,4 bilhões de RMB (1,030 bilhão de euros), sendo 4 bilhões de RMB em fundos próprios para os dois parceiros.

Faurecia:

O faturamento da Faurecia fechou em 16,19 bilhões de euros em 2011, registrando um crescimento de 17,4% que reflete, em perímetros e taxas de câmbio constantes, uma progressão de 6,2% na Europa, 32,6% na América do Norte, 17,2% na América do Sul e 16,1% na Ásia. A Faurecia consolidou seu nível de desempenho, com um resultado operacional corrente de 651 milhões de euros, em alta de 43%. A margem operacional foi de 4%, ante 3,3% no ano anterior.

O ano de 2011 foi marcado por investimentos em capital fixo e despesas de P&D capitalizados em forte alta. O fluxo financeiro líquido da Faurecia ficou próximo do equilíbrio.

No final de 2011, a Faurecia procedeu ao refinanciamento global de sua dívida no valor de 1,6 bilhão de euros. Enfim, 2011 bateu um novo recorde de obtenção de novos contratos, com 13,5 bilhões de euros, o que representa um aumento de mais de 35% dos pedidos, que totalizaram assim 35,4 bilhões de euros em vendas de produtos.

Gefco:

A Gefco registrou um aumento de 12,9% do seu faturamento, sendo +9,2% com a PSA Peugeot Citroën e +19,2% com clientes de fora do Grupo. Os esforços para diversificar a carteira de clientes foram portanto positivos e a aquisição, em maio de 2011, de 70% da Mercurio vai permitir acelerar ainda mais essa diversificação. Excluindo a aquisição, o crescimento orgânico com os clientes de fora do Grupo foi de 12,7%. O resultado operacional corrente ficou em 223 milhões de euros, em alta de 12,6%.

Banco PSA Finance:

O Banco PSA Finance prosseguiu em 2011 sua dinâmica de crescimento, obtendo as maiores taxas dos últimos 10 anos em matéria de penetração de veículos novos (27,8%) e de serviços (161%) e de produto líquido bancário (1,032 bilhão de euros). Esses resultados recordes refletem a eficácia de seu modelo comercial, que repousa numa inovadora oferta de pacotes de serviços e numa estreita parceria com as concessionárias. Eles também ilustram a qualidade dos financiamentos concedidos aos clientes nos últimos anos, baseados numa rigorosa política de seleção e de gestão de riscos.

Situação financeira -A dívida líquida das atividades industriais e comerciais em 31 de dezembro de 2011 ficou em 3,359 bilhões de euros, ante 1,236 bilhão de euros em 31 de dezembro de 2010.

A margem bruta de autofinanciamento das sociedades industriais e comerciais elevou-se a 2,596 bilhões de euros ante 3,257 bilhões de euros no final de dezembro de 2010. Graças a ela, o Grupo pode financiar parcialmente 3,713 bilhões de euros em investimentos necessários para apoiar a dinâmica de produtos e o seu desenvolvimento na Europa e no mundo. O free cash flow1 foi impactado por um aumento da necessidade em capital de giro negativo de 684 milhões de euros, principalmente em decorrência de um aumento dos estoques de 661 milhões de euros.

A estrutura financeira e o balanço do Grupo permanecem sólidos: Grupo é dotado de uma sólida estrutura financeira-As atividades industriais e comerciais dispõem de uma sólida segurança financeira que totalizava 9,6 bilhões de euros em 31 de dezembro de 2011, incluindo 3,1 bilhões em linhas bancárias confirmadas e não utilizadas. Em razão de uma dívida líquida de 3,4 bilhões de euros e de capitais próprios do Grupo de 14,5 bilhões de euros em 31 de dezembro de 2011, a taxa de endividamento é de 23%, não incluída a venda das atividades de locação de veículos (CITER) realizada no início de fevereiro de 2012, que permitiu reduzir a dívida financeira em 440 milhões de euros e, consequentemente, baixar a taxa de endividamento para 20%2 pro forma.

O Banco PSA Finance dispõe de uma sólida estrutura financeira graças a um Índice de solvência de Basileia II superior a 14% e a uma segurança financeira que repousa em linhas de crédito não utilizadas e numa reserva de liquidez, garantindo em permanência mais de 6 meses de atividade sem necessidade de recorrer a financiamentos complementares.

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