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17/02/2012 - 09:34

SulAmérica: consumo de bebidas alcoólicas cresceu em cinco anos aumentando o risco de doenças e acidentes

Quem não é dependente do álcool mas o utiliza sem moderação pode ter complicações tão ou mais sérias que os alcoólatras.

São Paulo– O Carnaval é uma festa de muita alegria e descontração. Esse tipo de comemoração, na maioria das vezes, vem sempre acompanhado de muita cerveja, destilados e outras variações de bebidas alcoólicas. Os efeitos do álcool variam de intensidade de acordo com as características pessoais: cada um reage de um jeito à bebida. Tudo depende do peso do indivíduo (uma estrutura física de grande porte terá maior resistência aos efeitos do álcool) e da capacidade de processá-lo. No entanto, a SulAmérica Seguros, Previdência e Investimentos enfatiza que, independente destes fatores, a ingestão de bebida alcoólica deve ser feita com moderação e responsabilidade.

Alguns números reforçam esta preocupação. Dados apresentados no I Levantamento Nacional sobre os Padrões de Consumo de Álcool na População Brasileira, desenvolvido pelo Governo Federal, mostram que o consumo de bebidas alcoólicas cresceu nos últimos cinco anos aumentando o risco de doenças e acidentes. Os mesmos dados apontam que cerca de 45% dos brasileiros adultos que bebem tiveram pelo menos um problema relacionado ao álcool, mais predominante entre homens (58% dos homens e 26% das mulheres) e na região Centro-Oeste. Ainda segundo o levantamento, dentre os indivíduos que consumiram álcool nos últimos 12 meses, 1.152 pessoas, sendo 599 homens e 553 mulheres, dirigiram em seguida. "A ingestão de álcool, mesmo em pequenas quantidades, diminui a coordenação motora e os reflexos, comprometendo a capacidade de dirigir veículos, ou operar outras máquinas", afirma o médico do trabalho, atuante no Programa Saúde Ativa da SulAmérica, Paulo Nadal.

O impacto do consumo de álcool sobre doenças e lesões é determinado por duas dimensões: a primeira é o volume total de álcool consumido, cujos critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS) adotados como referências de beber seguro são de uma dose ao dia para as mulheres e duas doses por dia para os homens, sendo considerada uma dose 350 ml de cerveja, 90 ml de vinho ou 40 ml de destilado. A segunda é o padrão de beber, sendo uma das principais características o consumo excessivo episódico, também conhecido como "binge", particularmente danoso à saúde física e mental. É considerado "binge" a ingestão de 60g de álcool num curto espaço de tempo (aproximadamente 5 doses para homens e 4 doses para mulheres).

"Acreditamos que nunca é demais colocar esse assunto em discussão já que o consumo abusivo do álcool é responsável por diversas doenças como acúmulo de gordura no fígado, cirrose hepática e inflamação no pâncreas, além de ser o responsável por grande parte dos atos de violência e dos acidentes dos mais variados, desde trânsito até de trabalho", conclui Nadal.

No início de 2011, a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou um relatório global sobre saúde e consumo de álcool com dados referentes até o ano de 2005, advertindo que o uso abusivo de álcool provoca 2,5 milhões de mortes todos os anos, sendo, aproximadamente, 320 mil em jovens entre 15 e 29 anos de idade, representando 9% da mortalidade nessa faixa etária. Mesmo sem ser dependente do álcool, uma pessoa que o utiliza sem moderação pode ter complicações tão ou mais sérias que os alcoólatras.

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