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17/02/2012 - 11:25

BICBANCO: nuvens no horizonte

São Paulo - O Banco Industrial e Comercial S.A. (BICBANCO) (BM&FBovespa: BICB3 e BICB4), banco de médio porte líder de mercado no segmento de Middle Market, e um dos bancos privados mais antigos do Brasil, divulgou no dia 16 de fevereiro (quinta-feira), seus resultados referentes ao quarto trimestre e ano de 2011, juntamente com os desabafos deprimidos, mas com muita convicção de um Condor.

Os destaques do 4T11 são para operações de crédito R$ 11,6 bilhões -As operações de crédito situaram-se R$ 11.558,8 milhões em 31 de dezembro de 2011, recuo de 7,0% e 12,7% ante o trimestre e o ano anterior, respectivamente. As operações de crédito acrescidas por avais e fianças totalizaram R$ 12.891,3 milhões.

Captação total R$14,4 bilhões -As captações totalizaram R$ 14.449,9 milhões no 4T11, recuo de 3,1% ante o trimestre anterior e expansão de 4,9% em 12 meses. Os depósitos a prazo totalizaram R$ 7.776,6 milhões, recuo de 1,8% e expansão de 8,2% com relação aos mesmos períodos.

Lucro líquido R$ 232,4 milhões em 2011, -diminuição de 33,3% na comparação com o ano anterior. No 4T11, o lucro líquido atingiu R$ 30,1 milhões. A rentabilidade (ROAE) anual foi de 11,8% e a do trimestre, 6,2%.

ISE 2012 - Pelo segundo ano consecutivo, o BICBANCO (BICB4) integra o Índice de Sustentabilidade Empresarial – ISE da BM&FBovespa, composto por ações de empresas com reconhecido comprometimento com a responsabilidade social e a sustentabilidade empresarial.

Milto Bardini, vice-presidente executivo de operações e DRI do BICBANCO comentou: “adentram progressivamente o País as consequências da crise global, sem que os que a engendraram cogitem em mitigá-la previamente ad usum delphini, a quem, pelo contrário, não se acanham em clamar por socorro. Redução líquida do emprego, queda na produção industrial, estreitamento dos saldos comerciais, diminuição dos índices de confiança... – são alguns dos fatores que impactarão negativamente a qualidade do crédito corporativo, cujo ambiente de vulnerabilidade tende a persistir, se não a crescer.

Movido por essa perspectiva, o exercício de 2011 terá sido o de ajustes e preparativos: enquanto o primeiro semestre cuidou essencialmente do passado, provisionando aqueles créditos que o tempo evidenciou terem sido debilitados irreversivelmente pela crise de 2008-2009, o segundo semestre focou no futuro: inúmeros níveis de rating foram rebaixados com vistas a adequá-los ao cenário da crise global que ora se confirma; foram reduzidas distâncias entre ratings de clientes e de suas operações (usualmente “bonificadas” graças à sua estrutura de garantias); por fim, em antecipação ao que normativos vindouros estarão a exigir, operações anteriormente cedidas aos Fidcs, e podendo vir a ensejar dificuldades futuras, retornaram à carteira de origem e ali foram provisionadas.

O total de R$ 492 milhões de despesas de provisões, sensivelmente superior ao padrão de tempos “normais”, é a principal causa dos resultados deprimidos do exercício 2011. A eles convém acrescentar o custo da “barricada defensiva de liquidez”, motivada pelas incertezas da crise global, em nível três a quatro vezes superior ao patamar usual, e a poda generalizada dos volumes individuais de risco, que o insidioso glamour do crescimento havia estimulado em 2010. Carteira de créditos transitoriamente decrescente, maior volume de recursos estacionados (ociosa e onerosamente) no Caixa, provisionamento compatível com a leitura dos cenários, em que pese a dissintonia para com as perdas incorridas, bem mais módicas – têm, pois modelado o principal índice de performance de 2011, deixando o resultado líquido, quando medido de forma estanque, bem aquém do esperado.

A despeito de ainda haver nuvens no horizonte, é convicção da Administração que elas estão mapeadas e que não haverão de impedir uma retomada seletiva e cautelosa dos volumes de operações, com vistas a, no exercício de 2012, acompanhar o crescimento médio do mercado. Com o crescimento, o resultado tenderá a retornar paulatinamente ao nível de normalidade, confirmando que, o que uns, influenciados pelas agruras passadas, veem como Cabo das Tormentas, outros, entrevendo o objetivo que se tornou atingível graças ao sacrifício, veem como Cabo da Boa Esperança. Questão, tão somente, de tempo e de ótica”, conclui.

Perfil - O BICBANCO é especializado na concessão de crédito corporativo ao segmento de Middle Market - empresas com faturamento anual entre R$ 50 milhões e R$ 500 milhões. Possui ampla gama de produtos e serviços dirigidos à sua diversificada base de clientes, atendidos em todo o País. Com mais de 70 anos de experiência nessa atividade, destaca-se como um dos bancos mais tradicionais do Brasil, apoiando a sustentabilidade e perenidade de seus negócios graças a iniciativas relacionadas às boas práticas de governança corporativa, à ética empresarial e ao controle de riscos. Em outubro de 2007, o Banco concluiu sua oferta pública de distribuição primária e secundária de ações, tendo celebrado o contrato de adesão ao Nível I de práticas diferenciadas de governança corporativa da BM&FBovespa.

.[Link dos resultados com ilustrações gráficas: http://www5.bicbanco.com.br/port/download/releases/BICBANCO_Release_4T11.pdf].

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