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17/02/2012 - 11:25

Renault: Grupo atinge faturamento de 42,628 bilhões de euros em 2011, alta de 9,4% ante 2010

A Renault anuncia um fluxo de caixa livre operacional da Divisão Automobilística de 1,084 bilhão de euros em 2011, alinhados com a trajetória definida em seu plano estratégico Renault 2016 - Mude a Direção.

O faturamento do Grupo de 42,628 bilhões de euros, em alta de 9,4% em relação a 2010, margem operacional do Grupo de 1,091 bilhão de euros, ou 2,6% do faturamento, contra 1,099 bilhão de euros e 2,8% em 2010. Lucro operacional do Grupo de 1,244 bilhão de euros, contra 635 milhões de euros em 2010. Contribuição das empresas associadas de 1,524 bilhão de euros, contra 1,289 bilhão de euros em 2010. Resultado líquido de 2,139 bilhões de euros, contra 3,490 bilhões de euros em 2010, que incluía um ganho de capital de 2 bilhões de euros relacionada à venda das ações B possuídas na AB Volvo. Fluxo de caixa livre operacional positivo da Divisão Automobilística de 1,084 bilhão de euros, incluindo 627 milhões de euros de variação favorável das necessidades de capital de giro. E endividamento financeiro líquido da Divisão Automobilística de 299 milhões de euros, em queda de 1,136 bilhão de euros em relação a 31 de dezembro de 2010.

“Graças à mobilização de todos seus funcionários, a Renault enfrentou diferentes crises que lapidaram o ano e ultrapassou o objetivo de fluxo de caixa livre definido para 2011. O crescimento das vendas do Grupo de 19% fora da Europa, principalmente no Brasil e na Rússia, traduz o desenvolvimento do Grupo em todo o mundo. Em 2012, devemos ultrapassar com folga os 43% em vendas fora da Europa, ao mesmo tempo em que manteremos a liderança da marca Renault na França e sua posição de n° 2 na Europa”, declarou Carlos Ghosn, CEO do Grupo Renault.

O faturamento do Grupo ficou em 42,628 bilhões de euros, em alta de 9,4%. Impulsionada pela dinâmica comercial e a melhora do mix de produto, a contribuição da Divisão Automobilística para o faturamento chegou a 40,679 bilhões de euros, em alta de 9,4% em relação a 2010.

A margem operacional do Grupo em 2011 ficou estável em 1,091 bilhão de euros, ou 2,6% do faturamento, contra 1,099 bilhão de euros e 2,8% em 2010.

A margem operacional da Divisão Automobilística atingiu 330 milhões de euros (0,8% de seu faturamento), contra 396 milhões de euros (1,1% de seu faturamento) em 2010. O impacto favorável dos volumes (+455 milhões de euros) e a melhora dos custos no âmbito do plano Monozukuri (+500 milhões de euros) não compensaram totalmente os fatores negativos, principalmente externos, como a alta das matérias-primas de 509 milhões de euros, um efeito da taxa de câmbio desfavorável de 199 milhões de euros e um impacto entre mix de produto e preço negativo em 245 milhões de euros.

Os problemas de abastecimento ligados ao tsunami japonês tiveram um impacto desfavorável sobre a margem operacional da Divisão Automobilística, com um montante estimado em 200 milhões de euros no ano. Os impactos afetaram principalmente a produção, as ofertas comerciais e a logística.

A contribuição do Financiamento das Vendas para a margem operacional do Grupo chegou a um novo recorde de 761 milhões de euros, em alta de 58 milhões de euros, sob o efeito do crescimento dos créditos em curso e um custo do risco historicamente baixo.

A contribuição das empresas associadas continua a progredir e chegou a 1,524 bilhão de euros em 2011, sob o impulso da Nissan, contra 1,289 bilhão de euros em 2010.

O resultado líquido ficou em 2,139 bilhões de euros, contra 3,490 milhões de euros em 2010, que inclui, contudo, um ganho de capital de 2 bilhões de euros relacionado à venda, em outubro de 2010, das ações B possuídas na AB Volvo. O resultado líquido da participação do Grupo atingiu 2,092 bilhões de euros (7,68 euros por ação).

O fluxo de caixa livre operacional da Divisão Automobilística de 1,084 bilhão de euros é superior ao objetivo. Ele resulta da manutenção dos resultados operacionais em um contexto marcado por diferentes crises (problemas abastecimento, dívida soberana) e uma gestão bastante rigorosa das necessidades de capital de giro e investimentos em um ambiente econômico incerto.

Pelo terceiro ano consecutivo, esta performance permitiu uma queda do endividamento financeiro líquido da Divisão Automobilística, que chegou a um nível historicamente baixo, com 299 milhões de euros em 31 de dezembro de 2011, em queda de 1,136 bilhão de euros. Em 2011, o Grupo manteve uma política de redução da dívida bruta da Divisão Automobilística, reembolsando por antecipação os 2 bilhões de euros restantes devidos sobre o empréstimo do governo francês, ao mesmo tempo em que manteve a reserva de liquidez da Divisão Automobilística a um nível elevado, em 11,4 bilhões de euros, contra 12,8 bilhões de euros em 2010. A taxa de endividamento líquido sobre capitais próprios ficou em 1,2% ao final de 2011 (contra 6,3% ao final de 2010).

De acordo com a política anunciada durante o plano Renault 2016 – Mude a Direção, será submetido à aprovação da próxima Assembleia Geral dos Acionistas um dividendo de 1,16 euro por ação, que representa os dividendos recebidos pelo Grupo em 2011 para suas participações nas empresas cotadas em bolsa.

Perspectivas para 2012 - Em 2012, o mercado mundial (veículos de passeio e utilitários) deve progredir 4% em relação a 2011. A disparidade na evolução dos mercados por Região se manterá em 2012. Fora da Europa, os mercados manterão seu crescimento, principalmente no Brasil (+5%) e na Rússia (+8%). Em um contexto econômico ainda bastante incerto, o mercado europeu deve ter uma queda de 3 a 4%, com um mercado francês em queda de 7 a 8%. Confiante em seu dinamismo em todo o mundo, em grandes lançamentos (Lodgy, Clio IV, Zoe,…), uma nova linha de motores Energy e a implementação da nova identidade em termos de design, a Renault deve manter o crescimento de suas vendas, alinhados com os objetivos determinados pelo plano Renault 2016 - Mude a Direção.

Em 2012, o Grupo visa um fluxo de caixa livre operacional positivo da Divisão Automobilística, com despesas de P&D e investimentos inferiores a 9% do faturamento do Grupo.

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