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24/02/2012 - 10:28

Prazo e qualidade conseguem andar juntos?

Fevereiro de 2012 – O mercado de construção civil brasileiro fechou o ano de 2011 empregando mais de 3 milhões de trabalhadores. Somente no estado de São Paulo, o emprego no setor aumentou 5,7% no ano passado em relação a 2010, sendo que na capital paulista houve crescimento de 7,24%, segundo o sindicato da indústria, SindusCon-SP, em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Isso se deve ao alto movimento que o setor apresentou nos últimos cinco anos. Ainda segundo a pesquisa, o PIB da construção civil aumentou 31% entre 2005 e 2010, crescimento maior que o PIB do Brasil no mesmo período. Para se ter uma ideia do crescimento atual, o setor da construção civil pretende entregar, somente do projeto Minha Casa Minha Vida, cerca de 630 mil casas em todo o país até o fim de 2012.

Com o chamado boom imobiliário, a questão “Prazo x Qualidade” é de suma importância, já que a velocidade das obras e a pressão pela entrega dos empreendimentos podem dificultar a entrega da qualidade esperada. Uma construção requer alguns fatores fundamentais como equipamentos de ponta, autorizações de reforma e profissionais altamente capacitados. Outro fator importante e que está relacionado à qualidade é o prazo, já que a pressa pode comprometer o resultado final das obras.

Com essa alta na procura e na demanda, muitas vezes pressionados pelos prazos ofertados aos clientes as construtoras precisam acelerar a entrega, mas sem perder a qualidade. E como fazer isso, com a presença de diversas empresas terceirizadas responsáveis pelos fluxos e processos, no mercado atual? É exatamente nesta questão que a gestão de terceiros e obras colabora com as empresas no intuito de fiscalizar diversos aspectos dentro da obra. Realizar a avaliação de potenciais riscos para os profissionais terceirizados, observar os cumprimentos das obrigações fiscais, trabalhistas e previdenciária, monitorando os contratos, renovações, além das condições de saúde e segurança do trabalho e autorizações para a realização da refor ma são alguns dos papeis fundamentais das empresas especializadas em gestão de terceiros e obras.

Recentemente os acidente no Rio de Janeiro, quando três prédios desabaram na região central da cidade; e em São Bernando do Campo (SP), em que 13 lajes de um prédio desabaram, nos faz refletir, ainda que as causas estejam sob investigação, sobre alguns pontos relacionados a fiscalizações que aconteciam no local.

Obras como remoção de paredes, aberturas e qualquer tipo de movimentação que modifique a estruturação do prédio precisam de laudos de engenheiros ou responsáveis técnicos e também de registros em órgãos competentes. Já a empresa responsável pela obra precisa garantir os direitos de seus funcionários, sendo eles terceirizados ou não.

Por isso, a resposta do título deste artigo é sim! E para tanto, a gestão de terceiros e obras possibilita que as empresas contratadas atendam nos prazos com qualidade fazendo com que todos os fornecedores se mantenham dentro de padrões estabelecidos e exigidos pelas leis do trabalho e da realização de obras. A fiscalização, à partir daí, torna-se fundamental e indispensável para todos os setores do mercado, inclusive e principalmente para o da construção civil.

.Por: Luiz Carlos Serafim de Andrade ,diretor de Tecnologia e Outsourcing da TGestiona [www.tgestiona.com.br].

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