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25/02/2012 - 09:36

Suzano Papel e Celulose inaugura a primeira planta de extração de lignina Kraft na América Latina


Movimento pioneiro da empresa em direção ao conceito de biorrefinaria busca aproveitar ao máximo os vários componentes da biomassa para utilizá-los como matérias-primas renováveis.

São Paulo - Presente em cerca de 25% da madeira do eucalipto, a lignina, substância que confere rigidez à árvore, é usada na indústria de papel e celulose como fonte complementar de energia devido a seu alto poder calorífico. Dê olho neste potencial para co-geração e aplicações de fontes renováveis em substituição a derivados do petróleo no setor químico, a Suzano Papel e Celulose está com a primeira bench plant de lignina da América Latina em operação na Unidade Limeira, no interior do Estado de São Paulo.

Para Fabio Carucci Figliolino, gerente-executivo de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Suzano, essa iniciativa, além de sustentável, pode mudar significativamente a rentabilidade da indústria de papel e celulose. “Poucas empresas do mundo utilizam lignina para tal finalidade. Estamos criando algo que oferecerá possibilidades inéditas ao segmento: novos produtos para novos mercados”. O projeto tem objetivo de maximizar o aproveitamento da biomassa, reduzir em até 80% o consumo de óleo e gás nos fornos de cal da produção da Suzano e potencial para substituir produtos químicos derivados do petróleo em diferentes aplicações comerciais.

Assim como os demais projetos da Suzano Papel e Celulose com foco em inovação e tecnologia, a bench plant de lignina é financiada pela Financiadora de Estudos e Projetos do Ministério da Ciência e Tecnologia (FINEP), com investimento de R$ 1 milhão, iniciou sua operação em novembro de 2011 e tem capacidade de produção de uma tonelada dia. A localidade foi escolhida, devido sua proximidade com as universidades envolvidas no projeto. A iniciativa surgiu em 2007, originada a partir do crescimento da demanda por substituição de derivados de petróleo nas diferentes cadeias produtivas, e foi avaliada como prioridade para a área de inovação na revisão do planejamento estratégico da Suzano, que resultou no Plano Suzano 2024.

Anunciado em 2010, o Plano Suzano 2024 define uma visão de longo prazo a até 2024, quando a empresa completa 100 anos de fundação. Este Plano deixa explícito que a competência florestal da Suzano é sua principal fonte de competitividade e traça como objetivo fornecer produtos e serviços rentáveis a partir das nossas florestas renováveis, permanecendo fortes no segmento de papel, focados na América Latina; aumentando significativamente a capacidade produtiva em celulose de mercado e ampliando a atuação em duas novas frentes: biotecnologia, por meio da aquisição da FuturaGene (empresa pioneira nas pesquisa e desenvolvimento de biotecnologia direcionada para os mercados de culturas florestais e biocombustíveis), e energia renovável, com o lançamento da Suzano Energia Renovável (empresa que se dedicará à produção de pellets de madeira para a produção de energia).

Perfil-A Suzano Papel e Celulose (Bovespa: SUZB5, OTC: SUZBY and Latibex: XSUB) é uma empresa de base florestal e uma das maiores produtoras verticalmente integradas de papel e celulose de eucalipto da América Latina. Controlada pela Suzano Holding e parte do Grupo Suzano, investe no setor de papel e celulose há 87 anos, com operações globais em aproximadamente 80 países. Atualmente, possui cinco unidades industriais: Suzano, Rio Verde, Limeira e Embu, no interior do Estado de São Paulo, e Mucuri, no Estado da Bahia. A operação da companhia está dividida em três unidades de negócios: Florestal, Celulose e Papel. Em 2010, com a definição de um novo posicionamento estratégico, sua atuação da ganhou duas novas frentes: energia renovável e biotecnologia.

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