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28/02/2012 - 08:11

Confiança do consumidor paulistano cresce 7,5% em fevereiro e atinge recorde

Alta foi impulsionada principalmente pela satisfação com o momento atual da economia.

O consumidor paulistano está mais confiante em fevereiro frente a janeiro, segundo o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) apurado pela Federação do Comércio de Bens, Serviço e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). No segundo mês do ano, o indicador assinala expansão de 7,5% e atinge o recorde de 170,1 pontos ante os 158,3 pontos registrados em janeiro, em escala que varia de 0 a 200 pontos e demonstra otimismo quando acima dos 100 pontos. O recorde anterior era de agosto de 2010, quando o indicador havia alcançado 164,5 pontos.

A satisfação dos consumidores com o momento atual, assim como suas expectativas, apresentaram significativos avanços em seus níveis de confiança. O Índice de Condições Econômicas Atuais (ICEA), que mede o grau de satisfação dos consumidores com o momento atual da economia, assinala alta de 10,5% ao passar de 151,9 pontos em janeiro para 167,9 pontos pontos em fevereiro. Entre os segmentos analisados pelo ICEA, o item que mais contribuiu para a evolução do indicador foi os consumidores com idade superior a 35 anos ao expandir seu nível de otimismo em 14,9% frente a janeiro. Destaca-se também a elevação da confiança dos consumidores com renda inferior a 10 salários mínimos que apresentou alta de 11,9%.

Já o Índice de Expectativa do Consumidor (IEC), grupo que mede a percepção futura dos consumidores, obteve avanço de 5,6% ao saltar de 162,6 pontos em janeiro para 171,7 pontos em fevereiro. O resultado do IEC neste mês foi impulsionado pela elevação de 8,5% na confiança dos consumidores com mais de 35 anos. Cabe ressaltar que o maior nível de otimismo em fevereiro está entre àqueles com renda superior a 10 salários mínimos. No período, a expectativa desse grupo cresceu 1,3% e atingiu 174,6 pontos.

Para a Assessoria Técnica da FecomercioSP, o desempenho do mercado de trabalho vem se consolidando como o fator preponderante para a percepção favorável em relação ao cenário econômico em geral. O ritmo de crescimento da massa salarial ganhou força nos últimos meses com a estabilização do emprego em baixos patamares e aumento reais das pessoas ocupadas, principalmente neste período do ano onde já entra em vigor o reajuste do salário mínimo, o que impulsionou ainda mais o ânimo dos consumidores em fevereiro.

Nota metodológica- O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) é apurado mensalmente pela Fecomercio desde 1994. Os dados são coletados junto a cerca de 2.100 consumidores no município de São Paulo. O objetivo da pesquisa é identificar o sentimento dos consumidores levando em conta suas condições econômicas atuais e suas expectativas quanto à situação econômica futura.

Os dados são segmentados por nível de renda, sexo e idade. O ICC varia de 0 (pessimismo total) a 200 (otimismo total). Sua composição, além do índice geral, apresenta-se em: Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA) e Índice das Expectativas do Consumidor (IEC). Os dados da pesquisa servem como um balizador para decisões de investimento e formação de estoques por parte dos varejistas, bem como para outros tipos de investimento das empresas.

A metodologia do ICC foi desenvolvida com base no Consumer Confidence Index, índice norte-americano que surgiu em 1950 na Universidade de Michigan. No início da década de 90, a equipe econômica da Fecomercio adaptou a metodologia da pesquisa norte-americana à realidade brasileira. Atualmente, o índice da Federação é usado como referência nas reuniões do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), responsável pela definição da taxa de juros no país, a exemplo do que ocorre com o aproveitamento do CCI pelo Banco Central.

Perfil - A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) é a principal entidade sindical paulista dos setores de comércio e serviços. Responsável por administrar, no Estado, o Serviço Social do Comércio (Sesc) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), representa um segmento da economia que mobiliza mais de 1,8 milhão de atividades empresariais de todos os portes e congrega 152 sindicatos patronais que respondem por 11% do PIB paulista – cerca de 4% do PIB brasileiro – gerando em torno de cinco milhões de empregos. [www.fecomercio.com.br/blog] |.MaxPR.

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