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29/02/2012 - 10:10

BUG é a empresa mais inovadora do Brasil

Empresa sediada em Piracicaba (SP) atua no setor de controle biológico e é única do país entre as 40 mais inovadoras do mundo; relação da revista norte-americana Fast Company é liderada pelo Facebook.

Os profissionais e pesquisadores da BUG Agentes Biológicos foram pegos de surpresa no último dia 15 de fevereiro quando a renomada revista Fast Company (Estados Unidos) listou o ranking 2012 das empresas mais inovadoras do planeta. Acostumados ao ambiente das plantações e laboratórios, desta vez eles se viram rodeados por gigantes como o Facebook (líder da lista), Amazon e Google. A BUG aparece como a 1ª empresa mais inovadora do Brasil (superando as grandes EBX, Embraer e Petrobras) e a 33ª em todo o mundo, segundo a publicação norte-americana.

“Muito mais do que o orgulho de sermos a primeira empresa nacional na lista da Fast Company, esta indicação é um marco para o setor de controle biológico natural. É o reconhecimento definitivo da importância desse braço de apoio da agricultura mundial”, comemora Heraldo Negri, biólogo e diretor de produção da BUG.

A empresa, sediada em Piracicaba (160 km de São Paulo) e com unidades em Charqueada, Limeira e Engenheiro Coelho, produz e comercializa desde 2001 agentes de controle biológico com alta tecnologia. Esses agentes são em sua maioria vespas que parasitam ovos das principais pragas que destroem as grandes culturas. A BUG também fabrica outros insetos predadores empregados para controle biológico.

Segundo Diogo Carvalho, agrônomo e diretor comercial da BUG, as vespas e outros insetos produzidas nos laboratórios da empresa conseguem atingir um índice de até 90% de eliminação de pragas. “Com isso, os produtores precisam investir menos recursos em agrotóxicos, cuja composição química pode ser muito danosa à saúde da população”, explica Carvalho.

A BUG defende institucionalmente uma mudança na cultura de controle biológico, muito focada ainda hoje no uso de agentes químicos, cujo mercado brasileiro gira em torno de US$ 8,5 bilhões/ano. “Mais do que uma alternativa eficaz no que tange à proteção das plantações e diferentes culturas, e cujos desdobramentos podem ser comprovados na melhoria da saúde pública, queremos que a ordem se inverta em termos de prioridade de uso. Acreditamos que o melhor pontapé inicial seja através do uso de agentes biológicos naturais. Já sentimos uma mudança no mercado e a nossa expansão em todo o território nacional comprova isso. Também exportamos para vários países da União Européia, onde a opção pelo controle biológico, em cultivos protegidos, já está consolidada há mais de 50 anos”, analisa Marcelo Poletti, agrônomo e diretor de serviços da BUG.

A empresa tem na carteira de clientes pesos pesados da agricultura nacional, principalmente indústrias ligados ao setor sucroalcooleiro. Embora a indicação da Fast Company encha de entusiasmo os 70 funcionários da BUG, a simplicidade das ações estratégicas, aliada à eficiência de gestão, são o segredo da pequena empresa “caipira”. Carvalho, Negri e Poletti fazem coro e creditam esse sucesso ao fato de trabalharem com inovação, tendo a tecnologia a favor da natureza e da sustentabilidade. “Esse diferencial representa o futuro do planeta, na verdade. Mas é um futuro que já começou”, finalizam.

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