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29/02/2012 - 11:22

Um Rio acima do nível do mar


Muito se fala que o Brasil é um país em expansão econômica e que também ocupa a posição de “bola da vez” no cenário mundial. Não há como discordar disso, e cabe a nós brasileiros aproveitarmos este momento e ajudar que nosso país evolua de potencial à potência.

Dentro deste contexto, o Estado do Rio de Janeiro, segunda maior economia do Brasil, vem também ganhando cada vez mais importância, buscando construir uma economia diversificada e atraindo um enorme montante de investimentos em vários setores. Além de ser uma realidade, tal diversificação passa a ser essencial, uma vez que com a aprovação da redistribuição dos royalties petrolíferos, os estados produtores perderão na casa de R$ 1 bilhão de 2011 para 2012. Portanto, a economia fluminense precisará se reinventar definitivamente. Possível? Sinceramente entendo que sim... Aliás, se há um momento melhor para virar esta chave, entendo que seja agora.

Desde meados dos anos 90, a economia relacionada à extração de petróleo e gás no Rio de Janeiro cresceu mais de 1.000% e como resultado disso, o índice de geração de empregos no Estado teve um aumento significativo. O que vem dificultando o preenchimento dessas vagas é a especialização que o setor exige do profissional.

Mas se na última década as empresas do setor de Óleo e Gás conseguiram atrair a atenção dos executivos com propostas de trabalho muito boas (tanto em termos financeiros como em desenvolvimento de carreira), neste momento começam a surgir dificuldades de atratividade. Nos últimos meses tenho observado com relativa frequência que grande parte das empresas do setor tem oferecido propostas abaixo da expectativa dos candidatos. É uma espécie de contragolpe por parte daqueles que durante algum (e bom) tempo se tornaram “saco de pancadas” nesta briga e dentre estes, destacamos os setores de Mineração, Siderurgia, Construção, Auto-Peças, Bens de Capital, Shopping Centers, Farmacêuticas e até mesmo Instituições Financeiras.

É importante dizer que em Janeiro de 2012, o escritório fluminense da Asap obteve um resultado 60% maior que o mesmo período de 2011. Contribuíram efetivamente para este resultado, além de óbvias empresas do setor de O&G, clientes dos setores de Construção, Shopping Centers, Logística, Seguradoras, Cosméticos, Instituições Financeiras, Telecomunicações (que vive novamente um boom de investimentos) e Turismo.

Esta diversificação é uma tendência que devemos observar ao longo dos próximos anos, já que estudos apontam que os investimentos no Estado devem ser da ordem de R$ 250 bilhões até 2016, quando ocorrerão os Jogos Olímpicos. Além de empreendimentos turísticos por todo o Rio, temos no radar ampliação de rodovias, inauguração de plantas automotivas, dragagem de importantes portos, abertura de estaleiros, siderúrgicas, complexos petroquímicos, inauguração de novas linhas do metrô e grandes complexos esportivos. Acompanhando todo este movimento, vem a reboque o investimento na infraestrutura necessária que suportará todas estas ações.

Dito isto, ainda há alguma dúvida que realmente existe um Rio acima no nível do mar? Para mim, não!

.Por: Rafael Meneses, sócio-gerente da Asap - Consultoria de Recrutamento e Seleção de Executivos de Média Gerência.

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