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01/03/2012 - 11:35

CEISE Br em conjunto com PwC desenvolve pesquisa que apontará gargalos do setor sucroenergético


O CEISE Br – Centro Nacional das Indústrias do Setor Sucroenergético e Biocombustíveis utilizará a estrutura do Centro de Pesquisas do Agronegócio da PwC (PricewaterhouseCoopers) para identificar os principais gargalos da cadeia produtiva sucroenergética. O anúncio foi feito na última sexta-feira durante evento promovido em Sertãozinho, do qual participou José Gerardo Fontelles, secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Para o presidente do CEISE Br, Adézio Marques, o resultado da pesquisa será encaminhado às autoridades responsáveis pela formulação das políticas públicas do setor sucroenergético, formado por 80 mil produtores de cana, 4 mil indústrias de máquinas, equipamentos, bens de capital, insumos, serviços e tecnologia, 450 usinas e responsáveis por 2,5 milhões de empregos diretos.

“A presidente Dilma Rousseff está empenhada em fortalecer nossa cadeia produtiva que desenvolveu o melhor projeto de produção de energia limpa e renovável do mundo. Somos campeões na produção de agroenergia, com destaque para a cana e também na produção de biocombustíveis e de bioeletricidade. Os novos biocombustíveis (diesel renovável e combustível de aviação) abrem espaço para a alcoolquímica, com destaque para o plástico verde”, destacada Adézio Marques.

Núcleo de inteligência -Através dos Comitês Técnicos e Setoriais do CEISE Br, que formam o Núcleo de Inteligência Competetitiva do setor sucroenergético, vários trabalhos têm sido desenvolvidos com o objetivo de apontar áreas sensíveis que dependam de ações e de políticas

Durante sua participação no evento promovido na última sexta-feira, o secretário José Gerardo Fontelles, de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, recebeu uma cópia do estudo desenvolvido pelo Comitê de Bioeletricidade, que mostra o potencial que a biomassa pode ter na matriz energética brasileira.

“A todo o momento ouvimos elogios à bioeletricidade que tem um potencial equivalente de produção de energia limpa e renovável a duas usinas de Itaipu. No entanto por problemas de conexão das usinas à rede de distribuição e por falta de regras que estimulem a sua produção, a bioeletricidade vem perdendo espaço nos leilões promovidos pela Aneel”, lembra Adézio Marques.

Marco regulatório -A importância do marco regulatório para o setor sucroenergético também foi lembrada durante o evento promovido em Sertãozinho, do qual também participaram Ismael Perina Junior, presidente da Orplana – Organização dos Plantadores de Cana da Região Centro Sul e Toninho Tonielo, presidente da Copercana e da Cocred e conselheiro da Única – União da Indústria da Cana-de-Açúcar.

“O marco regulatório se faz necessário para assegurar um ambiente de segurança e que estimule a retomada dos investimentos na cadeia produtiva sucroenergética. Segundo a avaliação da Única – União da Indústria da Cana-de-Açúcar, há demanda para a construção de 120 usinas de grande porte até 2020. É importante que nossa indústria de bens de capital esteja pronta para atender estes pedidos”, ressaltou Adézio Marques.

O presidente do CEISE Br também defende a renúncia fiscal para projetos novos (Greenfield) e para projetos de reforma e modernização (Brownfield) das usinas sucroenergéticas. “O ‘custo Brasil’ e o fato do nosso país ser o único do mundo que tributa a construção e ampliação de nossos parques industriais é outra anomalia que precisa ser corrigida”, acrescenta.

RIO + 20 -Adézio Marques sugere que a presidente Dilma Rousseff utilize a Rio + 20, que será promovida entre 20 e 22 de junho no Rio de Janeiro, e, que contará com a presença de 150 chefes de Estado e de governo, além de 50 mil diplomatas, jornalistas, empresários e políticos, além das milhares de pessoas que participarão dos eventos paralelos, como vitrine para mostrar ao mundo os resultados positivos alcançados pela integração da agroenergia para a produção de biocombustíveis e bioeletricidade.

“Toda a tecnologia é 100% ‘verde-amarela’ e é exportada para países latino-americanos, africanos e asiáticos. No final do ano passado, os Estados Unidos abriram o seu fechado mercado interno para a importação do nosso etanol, com vantagens competitivas sobre o etanol produzido a partir do milho. Portanto, temos oportunidades inigualáveis em nosso horizonte, que precisam ser transformadas em ações e para tanto é necessário um olhar estratégico e diferenciado para nossa cadeia produtiva”, conclui o presidente do CEISE Br.

.[Foto: o presidente do CEISE Br, Adézio Marques entrega o trabalho feito pelo Comitê Técnico de Bioeletricidade a José Gerardo Fontelles, secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura. Juntos estão os coordenadores dos comitês de Serviços, José Rubiano, de Novos Biocombustíveis, Claudinei Andreoli e de Inovação Tecnológica da entidade, Wander Ribeiro].

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