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03/03/2012 - 12:55

Light encerra 2011 com lucro de R$ 310,6 milhões: e ainda aumento de consumo e volume recorde de investimentos

Resultado da Companhia apresenta redução de perdas e melhoria nas taxas de arrecadação do varejo. Ebitda consolidado fica em R$ 1,2 bilhão.

O resultado consolidado da Light S.A., holding que atua nos segmentos de distribuição, geração e comercialização de energia elétrica, reflete a estratégia da empresa de investir na recuperação e modernização de sua rede de distribuição, de crescer no segmento de geração e de combater as perdas de energia e melhorar a arrecadação, mantendo sua política de distribuição de dividendos.

O Grupo Light registrou, em 2011, um consumo total de energia 2,5% maior que em 2010, somando 22.932 GWh. O segmento comercial foi o de melhor desempenho, apresentando crescimento de 4,3%. Essa expansão impactou positivamente a Receita Liquida do Grupo Light (desconsiderando a receita de construção), que totalizou R$ 6.150,1 milhões, ou 3,3% acima da registrada em 2010, refletindo a retomada do dinamismo econômico em sua área de concessão.

O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), no entanto, experimentou queda, ficando o consolidado do ano em R$ 1.243,6 milhões. A redução de 21,5% sobre o realizado em 2010 reflete, principalmente, os maiores custos de energia comprada. Impactado também pelo aumento na despesa financeira, o Lucro Líquido do ano foi de R$ 310,6 milhões, 46,0% abaixo do ano de 2010. Tal resultado permite a proposta, para aprovação da assembléia de acionistas, de distribuição de dividendos no valor de R$ 181,5 milhões, sendo parte correspondente ao resultado apurado no exercício de 2011 e parte declarada contra reserva de lucros de anos anteriores.

Os investimentos da Companhia alcançaram volume recorde em 2011, totalizando R$ 928,6 milhões, um patamar 32,5% superior ao investido no ano de 2010. Para atender ao crescimento do mercado e aumentar a robustez da rede, a distribuidora concentrou o maior volume de investimentos. Com volume 46,9% superior ao ano anterior, R$ 774,8 milhões foram aplicados na construção e automação de novas subestações, e no desenvolvimento, melhoria da qualidade e manutenção preventiva da rede de energia elétrica.

As perdas de energia mantiveram a trajetória de queda e apresentaram redução pelo sétimo trimestre consecutivo. As perdas não técnicas, segundo metodologia da Aneel, apresentaram redução de 1,3 p.p. com relação a 2010, registrando 40,5% sobre o mercado faturado de baixa tensão, totalizando 5.256 GWh em dezembro de 2011. A queda contínua reflete a assertividade da Light, que vem adotando uma série de medidas para combater a prática irregular do furto de energia e diminuir os impactos da clandestinidade, tais como intensificação da implantação do Programa de Novas Tecnologias para dificultar o furto e o vandalismo. A Distribuidora fechou o ano com 208 mil medidores eletrônicos instalados. Outros resultados foram alcançados com os processos convencionais de recuperação de energia, negociação dos débitos de clientes com fraude constatada e inspeções de campo. Este último proporcionou 140,4 GWh de incorporação de energia, um aumento de 107,8%,

O trabalho de regularização das áreas de baixa renda com a instalação de novas redes e medidores - em especial das comunidades onde já houve a intervenção do Estado – permitiu beneficiar 20,5 mil clientes em 21 comunidades, com a inclusão de mais quatro áreas pacificadas: Ladeira dos Tabajaras, Morro dos Cabritos, Borel e Morro da Formiga, incorporando 7.921 novos clientes. Em 2012, novos moradores receberão um serviço mais moderno e seguro, com o trabalho a ser finalizado em outras sete comunidades - com previsão de mais 43 mil clientes – além de serem iniciadas obras em mais 10 comunidades entre 2012 e 2013, com aproximadamente 53 mil clientes.

A taxa de arrecadação, em 2011, foi de 97,4% do faturamento, 0,5 ponto percentual abaixo da apurada em 2010, reflexo da menor arrecadação verificada no segmento Poder Público. No segmento de varejo, a taxa de arrecadação atingiu a 94,3% da Receita Bruta, contra 94,1% em 2010.

O Grupo Light permanece na estratégia de crescimento em geração e analisa constantemente a participação em diversos projetos visando assegurar o crescimento de sua capacidade instalada, sejam eles greenfield ou brownfield. Alinhado ao Planejamento Estratégico, e considerando os projetos já em desenvolvimento, a capacidade instalada de geração crescerá 75,4%, passando dos atuais 866 MW para 1.519 MW. A ampliação do parque gerador agrega as Pequenas Centrais Hidrelétricas Paracambi e Lajes, com investimentos em 2011 de R$ 60,8 milhões, e o eixo Itaocara I, que terá potência de 145 MW e já possui licença prévia ambiental.

Destaca-se, também, no ano, a aquisição de participação na Renova, maior vendedora de energia eólica nos leilões de 2009 e 2010, e que já possui uma capacidade contratada de 1.096 MW, em diversos estágios de desenvolvimento, incluindo novo contrato de energia ganho no leilão de 2011, no montante de 103,6MW médios, a ser gerada por nove parques eólicos, localizados na Bahia e com previsão de entrada em operação a partir de março de 2014. Os primeiros parques eólicos da Renova, com capacidade total de 293,6MW, estão em fase de construção e tem previsão de entrada em operação em julho de 2012. O Grupo Light adquiriu, também, uma pequena participação na UHE de Belo Monte, com o objetivo de estar posicionada entre as empresas atuantes na construção de novas hidroelétricas de grande porte na região amazônica.

Com taxas de crescimento consistentes no segmento de Comercialização e Serviços, em 2011, a Light Esco fechou 150 clientes, sendo um total de 107 clientes em 2010. Entre os diversos projetos em execução, destaca-se o de co-geração para uma grande indústria de bebidas e a construção de uma usina fotovoltaica no Estádio Maracanã.

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