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19/09/2007 - 10:13

Projeto reúne empresas catarinenses para obtenção da MPS.BR

Desde o início deste ano, a Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (ACATE) mantém em funcionamento um projeto cooperado para auxiliar as associadas no processo de conquista da certificação MPS.BR (Melhoria de processo de Software Brasileiro). Apoiado pela SOFTEX (Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro), o projeto oferece um subsídio de até 50% no valor do certificado. Em janeiro, um grupo de cinco empresas deu início ao projeto e o objetivo da ACATE é organizar um novo grupo de empresas interessadas na certificação. As novas vagas ainda estão abertas.

O grupo é organizado pela ACATE por meio do Núcleo de Desenvolvimento de Software de Florianópolis (Softpolis). Com a formação do grupo, as empresas terão treinamentos compartilhados e irão dividir a contratação de outros serviços, o que reduz os custos com a implantação. “Poderão participar do grupo empresas associadas a ACATE que desenvolvem software, de qualquer modalidade - embarcado, outsourcing, semi-customizado, de prateleira, etc”, destaca Michael Cardoso, diretor de software da ACATE e gerente técnico do Softpolis.

O objetivo do projeto cooperado é implementar uma série de melhorias no processo de desenvolvimento de software das empresas, especialmente nas áreas de gerenciamento de requisitos, gerenciamento de projetos, e qualidade. “A implantação do modelo MPS-BR consiste na definição de um processo de gestão do desenvolvimento de software, adequado à cultura e à estrutura da empresa, de acordo com as melhores práticas do mercado e normas internacionais”, explica Cardoso.

De acordo com o diretor da ACATE o caminho das empresas até a certificação não é a nada fácil. “A maior dificuldade das empresas na implantação do modelo é que o processo demanda dedicação, e muita disciplina para que seja possível cumprir as metas do projeto. Há uma curva de esforço considerável, mas recompensada pela evolução da maturidade da empresa proporcionada pelas práticas implantadas, e pelo ganho de qualidade e controle sobre o processo de desenvolvimento de software. A empresa ganha em profissionalismo, qualidade, e credibilidade”, avalia.

Após a implantação, a empresa passará por uma avaliação do processo, e caso tenha atingido a conformidade com o modelo, poderá utilizar um selo oficial do MPS-BR, atestando que seus processos estão sendo gerenciados de acordo com as melhores práticas do mercado. Mesmo com tantos benefícios, a certificação ainda é pouco conhecida entre as empresas. “Ainda existe pouca demanda, mas acreditamos que haverá um crescimento da conscientização das empresas para a importância do investimento em qualidade. Cada vez mais, esse tipo de certificação será um pré-requisito para que os produtos catarinenses ganhem espaço no mercado nacional e internacional”, destaca o gerente técnico do Softpolis.

Os primeiros resultados -O grupo formado pelas empresas Softplan, Boreste, Ilog Tecnologia, Dualline Solutions e Poligraph que, no começo do ano, iniciaram as atividades do projeto cooperado para a implantação e avaliação da MPS.BR já apresenta os primeiros resultados. Nesses meses, as empresas passaram por treinamentos sobre o MPS.BR, gerência de projeto e gerência de requisitos. Além disso, foi feito um diagnóstico dos processos de software de cada empresa. Também foi feita uma modelagem dos processos que identificou as diferenças entre a situação atual do processo adotado em relação aos resultados esperados no MPS.BR.

Após a realização de outras etapas, as empresas estão iniciando o primeiro projeto no modelo. “Atualmente, as cinco empresas estão em estágios similares. Elas estão iniciando o primeiro projeto que já deverá seguir o processo alinhado ao modelo MPS.BR. Elas estão alcançado 50% do projeto”, informa Marcello Thiry, professor da Univali e responsável pela empresa Incremental, implementadora oficial do MPS-BR em Santa Catarina e parceira da ACATE no projeto cooperado. “Todas as empresas participantes do projeto se apresentam bastante motivadas para a realização do trabalho desde o início do mesmo. Procuram realizar suas atividades da melhor maneira possível. Às vezes, por questões de demandas internas, o rendimento pode ser reduzido, porém em seguida retomam as atividades do projeto, atendendo aos objetivos estabelecidos para o mesmo”, diz o professor.

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