Natureza, essa Mulher Maravilhosa

Hoje é um dia especial. Afinal, não é de hoje, os homens aprenderam a respeitar e admirar as mulheres. Muito mais por suas conquistas do que pela nossa benevolência machista, acostumados a fazer concessões e a permitir. E também porque depois de muito “apanhar” – e ponho aspas nesse apanhar - elas também aprenderam a conquistar, cobrar e lutar por seu espaço.

Hoje as mulheres são o que bem entendem: executivas, empresárias, juristas, engenheiras, jogadoras de futebol, ministras, motoristas, deputadas, prefeitas, vereadoras, astronautas, governadoras, mecânicas, procuradoras... Algumas até são do lar – e muitas vezes do lar também, mesmo cumprindo jornada dupla, sem perder a ternura. Ocupam cargos os mais importantes na hierarquia empresarial, nas ONGs, organismos internacionais e no governo, como é o caso da Petrobras, ministérios e, hoje, até na Presidência da República.

E da mesma forma que choram e se emocionam ao ver o sofrimento de alguém, uma perversidade, uma indiferença, podem se transformar numa leoa, um felino que vê seus filhos ameaçados. Essas são as mulheres de hoje. Poderíamos citar inúmeros exemplos, mas acho que Presidenta Dilma – hoje a mulher número um do Brasil – é o mais expressivo e representativo exemplo claro dessa sensibilidade feminina que a faz se emocionar e da firmeza e capacidade de brigar uma boa briga quando necessário.

Mas mesmo com todas essas conquistas, uma delas ainda não conseguiu se impor ao ao machismo egoísta e às vaidades do homem: A Natureza. Talvez porque na maioria das vezes ela prefira trabalhar em silêncio.

Mas ela está aí, reclamando, e a gente nem percebe. Estamos perdendo o que essa mulher maravilhosa tem de melhor para nos dar: água, ar puro, alimentos, energia, remédios quando ficamos doentes, lazer... Mas nem assim ela se cansa, continua nos provendo das nossas necessidades, uma parceira e companheira perfeita e fiel, e a gente só faz maltratá-la.

E o pior que a gente sabe, adora ela, mas trata mal e com descaso, sem perceber que ela está triste e quase perdendo as esperanças de que agente ainda possa se acertar, discutir a relação e recomeçar. Mas em vez de darmos uma flor para ela, a gente corta a roseira fora, às vezes o jardim inteiro, e nem percebe a tristeza dela, antes silenciosa, e agora barulhenta e raivosa, com suas lágrimas em forma de tsunamis, terremotos, enchentes, tempestades e outras queixas magoadas e sofridas.

Afinal, chega uma hora que ela cansa!.

Está na hora de a gente dar flores a ela, cuidar melhor dela, com mais carinho, mais amor.! Afinal por mais maravilhosa que ela seja, mulher nenhuma agüenta ser tratada desse jeito. Como as grandes mulheres que conhecemos, ela é forte, determinada, quer preservar essa relação. Mas já vi muito casamento, muita união acabar por muito menos do que isso.

E o meu medo é que ela acabe pedindo divórcio da humanidade!

Um beijo no coração de todas as mulheres e dessa mulher maravilhosa que é a Natureza!

. Por: Carlos Emmiliano Eleutério, jornalista, diretor da Planeja & Informa Comunicação e Marketing e do Projeto CASA VIVA – Transforme sua Casa num Pedacinho do Planeta.