Estudo mostra que a Internet é a principal influenciadora na decisão de compra

Especialista explica como é possível realizar bons negócios através da web.

São Paulo- Um estudo global divulgado pela Fleishman-Hillard, em conjunto com a Harris Interactive, apontou que a internet é a ferramenta mais influente na decisão de compra de 66% dos consumidores. A web está à frente, inclusive, de conselhos de amigos e parentes (61%), e-mails (51%), jornais (43%), televisão (42%), mala direta (37%), revistas e rádio, empatados com 28%. Aproveitando o bom momento das compras online, Carlos Cruz, diretor do IBVendas (Instituto Brasileiro de Vendas), aponta como é possível realizar bons negócios por meio da rede mundial de computadores. “O comércio precisa acompanhar a evolução das tecnologias. É preciso apostar nos diferenciais e transformar o produto em um objeto de desejo, para que, mesmo a distância, conquiste o comprador”, explica.

O diretor do IBVendas aponta que os vendedores precisam desenvolver habilidades para se adaptarem às novas ferramentas. “É necessário entender que, diferentemente do passado, quando o cliente possuía poucas informações, hoje, em fração de segundos é possível pesquisar preço, características de produtos e outros fornecedores em qualquer lugar do mundo. Portanto, a conversa fiada dos vendedores amadores não funciona mais. É necessário muito profissionalismo para identificar o perfil do comprador e entender os motivos que o faz tomar uma decisão de compra. Desta forma, é possível traçar estratégias para realizar um atendimento personalizado e conquistar a confiança do cliente”.

A pesquisa também mostrou que 79% dos entrevistados que seguem marcas nas redes sociais têm mais interesse em informações sobre produtos do que receber descontos, índice que está logo atrás, com 76%. ”Com certeza as redes sociais podem auxiliar na exposição da marca, já que são formas rápidas e seguras para uma comunicação de mão dupla. É por isso que ações promocionais acabam criando um vínculo forte entre o cliente e a marca. Além disso, quando está satisfeita com a marca, provavelmente a pessoa fará indicações para a sua rede de amigos”, esclarece Carlos Cruz.

O estudo também apontou que produtos relacionados a viagens e lazer são os mais buscados na internet (61%); enquanto os eletrônicos aparecem em seguida (52%). Já os sites de busca são as ferramentas mais utilizadas por 89% dos entrevistados ao procurarem informações sobre algum produto ou serviço. Os portais de empresas são a preferência de 60% neste quesito, seguidos por sites de opinião (50%), portais de notícias (24%) e fóruns (24%). Carlos Cruz revela que neste momento “o primordial é investir na capacitação da equipe, estrutura e qualidade de atendimento. As empresas precisam enxergar o real valor da internet, que já se mostrou como algo para além das tendências”.