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10/03/2012 - 10:00

Estudo revela que a incontinência urinária tem impacto negativo na qualidade de vida dos brasileiros

Dia Mundial da Incontinência Urinária (14/03) alerta para a necessidade de procurar tratamento para uma patologia capaz de causar isolamento social.

São Paulo- O dia 14 de março (quarta-feira) está marcado no calendário como o Dia Mundial da Incontinência Urinária, e um estudo apresentado no último Congresso Brasileiro de Urologia, em Florianópolis, que envolveu 1.217 pessoas com incontinência urinária de diversos países entre os quais Estados Unidos, Reino Unido, Canadá e Brasil, demonstrou que o distúrbio promove um impacto negativo na qualidade de vida, principalmente para os brasileiros avaliados.

“Comparado com a média dos demais países, os brasileiros mostraram-se mais incomodados com a incontinência urinária. Para 87% dos participantes do levantamento, os sintomas foram considerados moderados ou graves”, revela o Dr. José Carlos Truzzi, Doutor em Urologia pela Universidade Federal de São Paulo e um dos responsáveis pela pesquisa.

A incontinência urinária é uma perda involuntária de urina e existem vários tipos, sendo as mais conhecidas a incontinência urinária de esforço e a incontinência urinária por urgência miccional. No primeiro caso, ela pode ser desencadeada por uma tosse, espirro ou quando o paciente realiza esforços de um modo geral; até mesmo o ato de se levantar de uma cadeira pode desencadear a perda. Já na incontinência urinária de urgência, o paciente sente uma forte e quase incontrolável vontade de urinar e, caso não tenha acesso rápido a um local apropriado, ocorrerá a perda de urina.

A perda involuntária de urina pode vir acompanhada, ou não da síndrome da bexiga hiperativa, caracterizada pela vontade excessiva e urgente de urinar. Seja na incontinência urinária, ou na bexiga hiperativa, o mais importante é que os pacientes tenham conhecimento que existe ajuda especializada: o urologista é o profissional indicado para avaliar cada caso e recomendar o tratamento mais adequado para que o paciente volte à normalidade da rotina diária, evitando assim a depressão, o isolamento social e, em alguns casos até a insuficiência renal.

“No estudo apresentado no Congresso Brasileiro de Urologia de 2011, vimos também que somente 33% dos brasileiros com incontinência urinária procuraram atendimento médico. Significa um número baixo, se considerarmos o impacto negativo que esta alteração provoca na qualidade de vida destas pessoas”, explica o Dr. Truzzi.

Tratamento -O mais importante é procurar o profissional médico especializado para estes casos, ou seja, o urologista. Ao contrário do que muita gente pensa, este profissional não trata apenas dos homens, mas sim das disfunções urinárias como a incontinência urinária e a bexiga hiperativa, tanto no sexo feminino quanto no masculino.

O tratamento pode ser feito por meio de medicação oral, exercícios pélvicos, reeducação alimentar e, no caso da bexiga hiperativa, existe a possibilidade do uso de BOTOX® (toxina botulínica tipo A). “O BOTOX®, já utilizado no Brasil e recém-aprovado nos Estados Unidos, é aplicado diretamente na bexiga inibindo as contrações involuntárias, o que promove a continência urinária. Com esta terapia, são evitados os efeitos colaterais frequentemente observados com o uso de medicamentos orais. Este tratamento apresenta uma taxa de sucesso em torno de 80%”, complementa o médico.

Para mais informações sobre incontinência urinária e bexiga hiperativa acesse o site [www.controleurinario.com.br] e conheça os principais sintomas, alternativas de tratamento, além de mitos e verdades sobre a doença, e uma ferramenta de busca por urologistas especializados.

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