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13/03/2012 - 09:40

Grupo Panalpina anuncia resultados de 2011

Basileia – O Grupo Panalpina [www.panalpina.com] acaba de divulgar os resultados de 2011 e comemora o ano bem sucedido. A fornecedora de soluções para a cadeia de suprimentos atingiu lucro consolidado de 127 milhões de francos suíços, ampliando ainda mais as margens. Após ajuste cambial, o lucro bruto cresceu 12% em um ano, apoiado pelo crescimento orgânico em todas as regiões e divisões de produto. A margem de Ebitda para lucro bruto aumentou 14,4%.

O Grupo também gerou um fluxo de caixa livre e forte de 153 milhões de francos suíços antes de investimentos de mercado em dinheiro e aquisições. Os planos são de distribuir um dividendo de 2,00 francos suíços, bem como uma recompensa de valor nominal de 1,90 por ação.

De acordo com a CEO Monika Ribar “fizemos progressos muito bons em 2011. Foi um ano de sucesso, no qual conquistamos muito. Aumentamos nosso portfólio de clientes, fortalecemos nossas divisões de produtos com contratações-chave e inovações, fizemos duas aquisições e também expandimos nossa rede organicamente, especialmente em mercados emergentes. Quanto ao volume, não atingimos todas as nossas metas”, afirma Ribar.

Lucro consolidado-O faturamento em 2011 teve o maior impacto negativo cambial já vivenciado. Caiu 9% para 6,5 bilhões de francos suíços, contra 7,164 bilhões em 2010 (+2% de ajuste cambial). Os números também refletem as baixas taxas de frete prevalecentes no mercado em 2011. A Panalpina atingiu lucro consolidado de 127 milhões de francos suíços. Em 2010, diversos encargos não recorrentes resultaram em uma perda de 26 milhões de francos suíços para o grupo.

Crescimento orgânico de dois dígitos-Todas as regiões e divisões de produto registraram um aumento orgânico no lucro bruto, que foi de 1,477 bilhão apesar da queda nas tarifas e no mercado de frete aéreo. Após ajuste cambial, o lucro bruto cresceu 12% em um ano. A América do Norte e a América Latina reportaram o maior aumento de lucro bruto em 2011 (ambas com +19% após ajuste cambial), seguidas de perto por Ásia-Pacífico (+18% após ajuste cambial), que registrou o maior lucro bruto em um ano já relatado (313 milhões de francos suíços).

A região da EMEA (Europe, Middle East and Africa) sentiu o ambiente econômico difícil da Europa. Após ajuste cambial, o lucro bruto da região cresceu 6% em 2011. Ásia-Pacífico agora responde por 21% do lucro bruto da Panalpina (EMEA: 50%). O crescimento do lucro bruto durante o ano nas divisões de produto foi liderado por Frete Aéreo, que foi orientado principalmente por produções fortes em um mercado em declínio. O Yield Management realizado pela empresa também resultou em um aumento na margem de lucro bruto do Grupo para 22,7% em 2011 (20,7% em 2010).

Resultados de Frete Aéreo e Frete Marítimo -Em Frete Marítimo, os volumes atingiram um novo recorde em 2011. O crescimento de 6% esteve em linha com o mercado. A Panalpina transportou 1.310.000 TEUs (unidades equivalentes a 20 pés) contra 1.241.000 TEUs em 2010. O lucro bruto por TEU de Frete Marítimo caiu 8% (+3% após ajuste cambial) para todo o ano de 2011. Em Frete Aéreo, o crescimento do volume foi afetado negativamente pelo programa de restauração da lucratividade. A Panalpina transportou 848 mil toneladas, 5% a menos do que em 2010 com 892 mil toneladas. Entretanto, o foco na produção levou a um maior aumento no lucro bruto por tonelada de Frete Aéreo. O crescimento foi de 9% (+21% após ajuste cambial).

Maior margem de Ebitda para lucro bruto e alto fluxo de caixa livre -O Grupo Panalpina atingiu um Ebitda de 212 milhões de francos suíços em 2011, que foi afetado negativamente por 27 milhões de francos suíços através da translação cambial. A margem de Ebitda para lucro bruto aumentou para 14,4%, contra 14,1% (subjacente) em 2010. A intensidade do capital de giro líquido caiu para uma baixa histórica de 1,1% ao final de dezembro de 2011. O fluxo de caixa livre antes de investimentos monetários de mercado e aquisições atingiram 153 milhões de francos suíços (12 milhões em 2010).

Propostas de pagamento de dividendos e redução do capital social -A diretoria da Panalpina vai propor um pagamento de dividendos e um esquema de recompensa para a Reunião Geral Anual no dia 08 de maio de 2012. Está planejado um dividendo de 2,00 francos suíços por ação. Além disso, a assembleia geral deve aprovar uma recompensa isenta de impostos de 1,90 franco suíço por ação através de uma redução no capital social. O valor nominal por ação deve ser reduzido de 2,00 para 0,10 franco suíço. O resultado combinado do pagamento de dividendos proposto e da redução do capital social é um retorno por ação de 3,90 francos suíços, ou rentabilidade de 4,1% (com base no preço da ação no final de 2011).

Investimentos -Enquanto a Panalpina continuava com seu foco rigoroso na restauração da lucratividade das unidades em 2011, também fez investimentos significativos no crescimento futuro. “Investimos no pessoal de vendas e, especialmente, em nossas divisões de produto. Hoje, nossos produtos e serviços estão mais fortes do que nunca”, diz o COO Karl Weyeneth.

Conforme já anunciado, o Grupo assinou um novo contrato de ACMI (aeronaves, tripulação, manutenção e seguro) para dois Boeing 747-8F com tecnologia de última geração. Os aviões entrarão em serviço no primeiro semestre de 2012 e irão operar na exclusiva rede de frete aéreo controlada da Panalpina, substituindo dois Boeing 747-400F. Com as novas aeronaves, a Panalpina está perfeitamente estruturada para atender as necessidades específicas do setor e à crescente demanda por aviões fretados de alta capacidade, especialmente nos setores de healthcare, high tech, automotivo e de Oil and gas.

Em Frete Marítimo, a Panalpina lançou mais de 50 novos serviços diretos de Carga LCL em 2011. Os novos serviços regulares atendem à crescente demanda dos clientes por soluções confiáveis de LCL, principalmente nos comércios entre Ásia e Europa e dentro da Ásia.

Em Logística, o Grupo ampliou sua oferta com Serviços Logísticos de Valor Agregado (VAS) e novos centros de logística, por exemplo, em Huntsville (EUA) e Tianjin (China).

Os setores Automotivo, de Healthcare, High Tech, Telecom e Fashion do grupo tiveram um desempenho particularmente bom em termos de crescimento do lucro bruto. Em Petróleo e Gás, a assinatura de um grande acordo com uma das maiores empresas de petróleo e gás do mundo foi um grande marco na execução da estratégia de crescimento do Grupo.

Panorama -“Temos um modelo de negócio forte e estabelecemos uma base sólida na qual nos apoiaremos até em momentos difíceis. Manteremos um forte foco no aumento da produtividade e no controle de custos. Seguindo nossa ambição de fornecer soluções de ponta a ponta para a Cadeia de Suprimentos, também impulsionaremos nossos serviços de Logística de Valor Agregado em 2012", diz Ribar. A Panalpina espera que o mercado de frete aéreo caia ainda mais no primeiro semestre de 2012, resultando em um crescimento de mercado antecipado de 0% para todo o ano. Já em frete marítimo, espera um crescimento de mercado de 4% a 5%. O objetivo do grupo é superar o desempenho do mercado. “O ano de 2012 será desafiador. As expectativas para volumes no curto prazo são baixas, especialmente em frete aéreo, onde esperamos exceder o desempenho do mercado a partir do segundo trimestre”, observa a CEO Monika Ribar.

Perfil- O Grupo Panalpina é um dos principais provedores de soluções para a cadeia de suprimentos do mundo, combinando Frete Aéreo e Marítimo intercontinental com Serviços de Valor Agregado e de Logística. Graças a seu profundo know-how no setor e sistemas personalizados de TI, a Panalpina oferece soluções globalmente integradas de ponta a ponta na cadeia de suprimentos, personalizadas de acordo com a necessidade de cada cliente ou indústria. O Grupo Panalpina opera uma rede global com cerca de 500 filiais em mais de 80 países. Em outros 80 países, trabalha em cooperação com empresas parceiras exclusivas. A Panalpina emprega cerca de 15.000 pessoas em todo o mundo. [www.panalpina.com].

No Brasil, a Panalpina possui 34 anos de história, com atuação em todo território nacional. Localizada em São Paulo, desde 1977, a empresa possui, atualmente, 14 escritórios próprios.

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