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13/03/2012 - 09:51

IEEE aponta contínuos obstáculos à adoção global da computação em nuvem

Mas acredita a tecnologia “que irá mudar as regras do jogo”.À medida que grandes empresas realizam a transição para a computação em nuvem, novos obstáculos são revelados.

Piscataway, NJ.,- Membros do IEEE - a maior associação técnico-profissional do mundo - estão trabalhando ao redor do mundo para cumprir a promessa de que a computação em nuvem deve auxiliar empresas de portes diversos a lidarem com os eventuais obstáculos que possam reduzir as taxas de adoção dessa tecnologia que irá mudar as regras do jogo. Os benefícios potenciais de sistemas baseados em nuvem são amplamente discutidos e difíceis de ignorar: significativa redução de custo em operações e manutenção da infraestrutura de TI; alta escalabilidade e acessibilidade; menos preocupações em relação à sobrecarga de servidores e à falta de espaço para armazenamento; e rápida implantação.

Por outro lado, os desafios e riscos percebidos prevalecem, com preocupações remanescentes acerca da segurança e privacidade proporcionadas pela computação em nuvem, da imprevisibilidade de seu desempenho e acerca da viabilidade do investimento feito por uma determinada empresa na conversão para o sistema, tendo em vista os resultados finais gerados. Muitos acreditam que o ano de 2012 possa significar um ponto de inflexão na adoção da computação em nuvem, especialmente se grandes corporações atuarem como pioneiros nesse processo. De acordo com o Dr. Alexander Pasik, Membro Sênior e CIO do IEEE, assim que grandes empresas testemunharem o sucesso de seus concorrentes e contemporâneos, mais companhias irão fazer a transição para a nuvem. “A adoção da computação em nuvem pode ser percebida como uma ameaça, e discussões acerca de mudanças geralmente encontram resistências”, afirma Dr. Pasik. “É por isso que é necessária uma equipe de TI bem informada para comunicar o impacto significativo que a computação em nuvem pode ter nos negócios”. “Se você é uma empresa de porte considerável e não está trabalhando com o sistema, está cometendo um erro”, prossegue. “As empresas logo irão perceber que a questão não é se deveriam ou não se mudar para a nuvem, e sim quando fazê-lo”. De fato, Dr. Pasik prevê que, de oito a dez anos, a maioria das grandes empresas mundiais irá operar com computação em nuvem.

No entanto, preocupações e pressões crescentes sobre os CIOs para que atendam a regras e regulações cada vez mais rígidas em um ambiente de negócios globalizado apresentam um risco em evolução que deve ser mitigado. Segundo o Dr. Siani Pearson, Membro Sênior do IEEE e Pesquisador Sênior do Laboratório de Nuvem e Segurança, dos Laboratórios Hewlett- Packard, as regras de conformidade ficam mais complexas, conforme se consolida a padronização. “Prover serviços de computação em nuvem envolve explicar a necessidade de conformidade com regulações locais e globais e obter a aprovação necessária quando os dados são acessados de outra jurisdição. É difícil cumprir os requisitos de conformidade. A legislação global é complexa e inclui restrições de exportação, de setores específicos e legislação em patamar estadual e nacional. O aconselhamento jurídico é necessário, e as restrições ao fluxo de dados entre as fronteiras devem ser levadas em conta. Colaboração é imprescindível à busca por soluções a essas questões complexas. Trabalhando com um conselho interno, com executivos atentos ao consumidor, assim como com parceria externas com os segmentos acadêmico e industrial, as empresas podem encontrar uma ampla gama de soluções interdisciplinares para os problemas de conformidade”.

Segurança ainda é a principal preocupação em relação à adoção da nuvem, uma vez que muitos provedores do serviço transferem essa responsabilidade ao consumidor, o que abre espaço à ampliação de custos com idéias como o oferecimento de seguros por terceiros. “É um risco grande e impraticável fazer contratos de seguro de bilhões de dólares dos dados de uma empresa, especialmente quando essa é líder de mercado. Eventuais prejuízos com a perda de aplicações comerciais ou logísticas são enormes”, disse Steve O’Donnel, Membro do IEEE e Presidente da Preventia Ltda., uma empresa de tecnologias de segurança sediada no Reino Unido. “Provedores de serviço deveriam oferecer garantias expressivas, de modo a diminuir a ideia de que contratos de seguro são necessários”.

Para superar isso, algumas empresas estão atuando em parceria com especialistas legais e especialista em privacidade. Dr. Pearson está analisando marcos regulatórios e outras soluções técnicas que permitam aos assinantes da nuvem se submeter a uma avaliação de risco antes da migração dos dados, contribuindo para responsabilizar os provedores de serviço e garantir transparência e segurança. “Diferentes tipos de negócios têm diferentes requisitos, e a computação em nuvem atende melhor a esses requisitos que a infraestrutura tradicional”, disse O’Donnel. “A nuvem proporciona às companhias a flexibilidade para moldar seus negócios, e as possibilidades são infinitas”.

“Os membros do IEEE ao redor do mundo estão pavimentando o caminho para a adoção global da nuvem”, disse Gordon Day, Presidente e CEO do IEEE. “O trabalho deles, tanto em seu campo de atuação como enquanto membros do IEEE, tornou a computação em nuvem mais acessível a grandes e pequenas empresas, criando benefícios ao consumidor e ao provedor. A nuvem irá mudar as regras do jogo, e o IEEE está alavancando seus recursos e conhecimentos de ponta por meio da iniciativa Computação em Nuvem, a primeira de amplo escopo e voltada para o futuro a ser posta em prática por uma organização de padrões globais de desenvolvimento”.

Perfil-IEEE, a maior associação técnico-profissional do mundo, é dedicado ao desenvolvimento da tecnologia para o benefício da humanidade. Por meio de suas publicações intensamente citadas, conferências, padrões tecnológicos, e atividades profissionais e educacionais, IEEE é uma fonte confiável para uma ampla gama de temas, abrangendo desde sistemas aeroespaciais, computadores e telecomunicações a engenharia biomédica, energia elétrica e eletrônicos de consumo. [http://www.ieee.org].

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