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13/03/2012 - 11:07

Não deixe a tecnologia atrapalhar o seu networking

Nesta atmosfera high-tech, nós perdemos a oportunidade de nos conectar com as pessoas que se encontram ao nosso redor.

Quem nunca ficou impaciente ao esperar um ônibus ou um vôo e sofreu com o atraso destes meios de transporte? A percepção cronológica no ato da espera é muito curiosa. Ao aguardar temos a sensação de que os momentos passam mais devagar. Nada mais desgastante do que permanecer em desconfortáveis bancos ou assentos por um período indeterminado. E é aí que surge a pergunta: o que fazer nesses momentos vagos? Ler um livro, enviar uma mensagem de texto, ouvir música no mp3? Tudo é válido para “matar o tempo”!

Vivemos hoje a rotina dos atrasos aéreos e, em razão disto, as pessoas aproveitam esses momentos “ociosos” para colocar "em dia" suas tarefas. A famosa frase “tempo é dinheiro” não poderia fazer mais sentido do que quando estamos esperando por algo. Como ficamos irritados quando isto acontece! Para a maioria das pessoas, esperar é perder tempo. Entretanto, vamos falar um pouco sobre as possibilidades do ócio.

Vivemos na era da tecnologia. Não há possibilidade de fugir disto. Como afirma Peter Drucker, ‘o conhecimento ficou portátil’, por isto é muito comum encontrarmos uma cena em que as pessoas estão consultando seus netbooks, notebooks, i-pads, i-phones ou outros artefatos tecnológicos para se conectarem com amigos, funcionários, chefes ou parentes. Estamos nos tornando escritórios ambulantes. Cada pessoa parece estar envolvida em um mundo paralelo quando usa estes aparelhos; parecem estar desligadas da “realidade”. As pessoas hoje convivem mais com os eletrônicos do que com elas mesmas.

Nesta atmosfera high-tech perdemos a oportunidade de nos conectar com as pessoas que se encontram ao nosso redor. Eu também me incluo neste desafio. Nada melhor do que um netbook, i-pads e outros recursos para consultar o e-mail naquela espera entre vôos. Evidentemente, há pessoas que não gostam de conversar ou até mesmo a timidez as impede de exercitarem esta habilidade.

Outras pessoas querem dar um tempo e ficar sozinhas. Levando em consideração estes impasses de comunicação, percebi que podemos mudar as cenas e criar ambientes mais comunicativos. Ou seja, é possível ampliar nosso networking e conhecer pessoas novas em todos os lugares por onde passamos. Tudo depende de nossa abertura para a comunicação.

Entretanto, deixo claro que networking não é apenas contato para trabalho. Refiro-me à palavra no seu sentido de “agregar pessoas em nossa vida”. Networking também significa: pessoas conectadas por troca de informação, profissional ou socialmente.

Aqui podemos refletir sobre o tema da “convivência”. Será que a palavra significa simplesmente ocupar o mesmo espaço que outras pessoas? Desde sempre entendi networking como maneira de ampliar a convivência. Você, leitor, já parou para pensar quantas pessoas conheceu por sua livre e espontânea vontade? Com quantas pessoas abordou e iniciou um diálogo que se transformou em amizade ou contato profissional?

Evidentemente, o distress de permanecer esperando em razão dos atrasos pode ser administrado por meio dos trabalhos, envio de e-mails, mensagens de SMS, etc. Porém, podemos abrir outras oportunidades, ou adotar a consciência de que existem outros movimentos a serem realizados para iniciar uma comunicação com outras pessoas. É momento de pensar em estratégias para transformar aquela situação de distress em eustress, ou seja, o bom stress. Assim, entendo networking como manifestação do eustress, ou seja, manifestação da vontade de convivência. Agora é com vocês! Boa construção de networking para todos! Boa prática das habilidades sociais e das competências emocionais.

.Por: Minoru Ueda, consultor da Leme Consultoria (www.lemeconsultoria.com.br) na área de Educação Corporativa. É conferencista e pesquisador na área do comportamento humano. Possui MBA em Recursos Humanos – Nível Executivo – Fundação Instituto de Administração – FIA USP. Pós-Graduação em Administração de Recursos Humanos – Escola Superior de Administração e Negócios – São Paulo. Bacharel em História – Faculdade de Filosofia, Ciências e Letr as da Universidade de São Paulo – USP. Membro do NEP-GQVT Núcleo de Estudos e Pesquisas em Gestão de Qualidade de Vida no Trabalho FEA-USP e também da equipe de Mentoring da FEA/ POLI -USP. Master Practitioner em Programação NeuroLinguistica (PNL) e especialista em Inteligência Emocional e pesquisador do comportamento humano. | Perfil-Leme Consultoria -Responsável pelo desenvolvimento de uma metodologia capaz de mensurar as competências dos colaboradores com comprovação matemática, a Leme Consultoria atua no mercado desde 1992 como consultora em Recursos Humanos, Gestão Empresarial e Sistemas de Tecnologia da Informação. Além disso, promove soluções de Gestão de Pessoas alinhadas à estratégia empresarial, como Mapeamento e Avaliação de Competências, Avaliação de Desempenho, Remuneração por Competências, Clima Organizacional e Balanced Scorecard. E, Rogerio Leme, diretor do grupo, é autor dos livros: “Aplicação Prática de Gestão de Pessoas por Competências“, “Avaliação de Desempenho com Foco em Competência”, Gestão por Competências no Setor Público, entre outros, todos publicados pela editora Qualitymark.

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