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13/03/2012 - 11:17

Você é uma pessoa legal?

Muito se fala em primeiro computador e inclusão digital. O Brasil segue firme e forte como um dos principais mercados de tecnologia do mundo, vendendo milhões de computadores. Mas será que o brasileiro pensa no software?

Essa é uma questão vital e que gera imensas discussões. O brasileiro compra o produto bonitinho em sua loja preferida, leva para casa, liga tudo e aí faz o quê? Instala o software pirata que um amigo lhe emprestou, que comprou em um mercado ilegal qualquer ou mesmo baixou da internet. Essa é a triste realidade de um mercado que sofre muito por várias causas. Vamos começar por elas.

Primeiramente, softwares são os famosos programas: aplicativos feitos para o usuário instalar e realizar alguma tarefa em específico. Temos exemplos famosos, como Photoshop, COREL DRAW, EXCEL, WORD e por aí vai. Quando você pensa no computador, dificilmente pensa na máquina apenas (seja ele um desktop convencional ou um notebook). Você compra o PC para realizar algo com ele e nisso está incluso o software. Mas esse é um aspecto que, na maioria das vezes, você consegue encontrar uma versão “genérica” (leia-se pirata) que vai sair muito mais baratinha. Imagine só pagar uma fortuna por um programa. Isso é um absurdo! Neste momento crítico está o maior absurdo de todos: você comprando algo ilegal.

Entende-se por ilegal tudo que é contrário à lei, ilícito, ilegítimo. Ou seja, você está (mesmo sem querer) matando o mercado de software e, com isso, fazendo com que as pessoas que ficam horas pensando em programas para agilizar a sua vida ganhem menos e parem de dedicar horas de trabalho a algo benéfico para você. Adquirindo software ilegal, você contribui para aumento de criminalidade, redução da arrecadação de impostos, além do aumento considerável do risco para o usuário. Lembre-se de que computadores com programas piratas têm riscos de segurança muito maiores. Em um exemplo prático: em caso de roubo de informações em uma transação bancária ou compra qualquer, você perde automaticamente qualquer chance de apelo, pois está usando um software ilegal. SIM! Os bancos não se responsabilizam nesses casos. Claro que você não tem acesso aos principais recursos e documentação, nem qualquer garantia ou opções de atualização.

Não estou defendendo ou acusando quaisquer partes: fabricantes, revendedores ou consumidores. A questão aqui é que comercializar ou usar tais produtos é completamente contra a lei. Será que você usaria ou compraria um computador roubado ou de origem ilícita? Então, por que usaria um software? Pense nisso. Esta é uma questão em que nós, brasileiros, devemos pensar muito, pois essa conduta errada está se perpetuando como correta.

E você, é uma pessoa legal?

No dia 20 de dezembro de 2011, a DRCPIM, com suporte logístico da ABES/APCM, realizou uma operação de busca e apreensão no Camelódromo da Pavuna, Rio de Janeiro. No local, foram inspecionadas 6 lojas, onde foram apreendidos 221.468 CDs/DVDs contendo softwares piratas.

São Paulo novamente lidera o ranking das ações contra a pirataria com mais de 405 mil unidades apreendidas nos principais centros comerciais da cidade.

Após 57 ações contra a pirataria no país no mês de outubro, a Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES) e a Entertainment Software Association informam que foram apreendidos 525.225 CDs falsificados, aumento de 513% em relação ao mesmo período de 2010 (quase 156 mil).

As operações de fiscalização do comércio irregular foram realizadas em grandes centros comerciais de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Santa Catarina, Pernambuco e Foz do Iguaçu, no Paraná. Somente na cidade de São Paulo, a Secretaria Municipal de Segurança Urbana apreendeu 405.220 mídias pirateadas.

De acordo com as associações, oito sites que comercializavam programas piratas foram removidos, assim como 174 anúncios de softwares irregulares. “O apoio da população é fundamental, denunciando e não comprando de lugares e sites ilegais, ainda mais agora, em que as festas de final de ano se aproximam”, afirmou o Coordenador do GT, Grupo de Defesa da Propriedade Intelectual da ABES, Rodrigo Paiva.

.Por: Bruno Coelho, Gerente de Marketing da AGIS, uma das principais distribuidoras de TI e Telecom do país.

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