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14/03/2012 - 10:36

A depressão será a segunda maior questão de saúde pública em 2020, aponta dados da OMS

Para especialista, pessoas ainda não encaram problema como uma doença grave.

São Paulo– Apontada atualmente como a quinta maior questão de saúde pública pela OMS (Organização Mundial de Saúde), a depressão é uma das doenças que mais tem gerado vítimas nos últimos anos e, até 2020, ela deverá estar em segundo lugar. A entidade também indica que a enfermidade afeta cerca de 340 milhões de pessoas e é responsável por 850 mil suicídios ao ano em todo o mundo. Um ambiente desagradável no trabalho, a infelicidade do casamento e a vida agitada por compromissos indesejados são apenas alguns dos motivos que podem desencadear a depressão.

Para Anderson Cavalcante, escritor e especialista em comportamentos humanos, a forma como as pessoas estão levando a vida contribui com a doença. “A depressão está relacionada a tudo. Por isso, é preciso parar e avaliar como estamos agindo no nosso dia a dia”, explica. “Nunca foi tão importante alinhar os sonhos e o planejamento de vida às práticas do cotidiano. Se não fizemos isso iremos fugir de nós mesmos e esse desencontro pode ser catastrófico”.

No Brasil, são cerca de 13 milhões de depressivos e a OMS ainda indica que 75% das pessoas que sofrem com a doença não recebem o tratamento adequado. “É preciso ter força de vontade, pois estamos falando de uma doença grave, assim como um problema cardíaco ou um câncer. É preciso buscar ajuda médica, tomar medicamentos e, se possível, procurar também um psicoterapeuta. Além disso, realizar atividades físicas e uma alimentação saudável contribuem com o tratamento”, define Anderson.

Pesquisas também comprovam que a maior incidência da doença ocorre dos 25 aos 45 anos. Ultimamente, também é cada vez maior o número de crianças e adolescentes que sofrem de depressão. Neste caso, os motivos causadores são: separação dos pais, problemas na escola e rejeição. Uma das saídas para o tratamento eficaz é, segundo Anderson Cavalcante, contar com a ajuda dos familiares. “Eles precisam ficar atentos às mudanças comportamentais e estimular o indivíduo para que ele procure ajuda. Além disso, também é importante que haja compreensão de todos, pois depressão faz com que a recuperação seja um processo demorado. Não adianta cobrar da pessoa que ela levante e fique bem de uma hora para outra”, conta o especialista.

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