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15/03/2012 - 13:08

Corte nos gastos públicos possibilitariam avanço do Brasil no cenário econômico mundial

Apesar do país viver um bom momento, carga tributária e falta de competitividade inibem potencial de crescimento.

O primeiro coordenador do PNBE, José Roberto Romeu Roque, recebeu em seu endereço amigos e associados da entidade para compartilhar ideias e informações sobre o posicionamento do Brasil frente ao cenário internacional, enquanto 6ª economia mundial.

Utilizando apenas dados oficiais do IBGE e Banco Mundial, Roque expôs informações relevantes que explicam o processo de globalização que a economia mundial passa neste momento e na esteira dos grandes grupos econômicos:1 - 60% do PIB Mundial estão nas mãos de sete países. |.2 – Somente 17 países possuem acima de 1% do PIB Mundial |. 3- Por outro lado, 17 países detêm 80% do PIB Mundial |.4 - 50% do PIB Mundial estão em cinco países .

De acordo com o coordenador do PNBE, seguindo o modelo atual, o Brasil continuará a pleitear entre a 6ª e 7ª economia global. Mas para melhorar a posição no ranking, o investimento em infraestrutura, produtividade e tecnologia, além do acesso ao crédito e distribuição de renda deveriam ser muito mais fortes do que acontece neste momento. “O modelo de crescimento alicerçado no consumo interno não proporciona melhora sustentável. Por outro lado, perderemos grande oportunidade de melhorar nossa produtividade e condições efetivas de bem estar para a população”, conta.

Outro dado relevante é a renda per capita. Continuaremos tendo um padrão médio abaixo dos US$ 20 mil por ano. Hoje a nossa renda per capita é de US$ 10 mil/ano, mas a sensação de consumo da população é de US$ 16 mil pelo efeito da oferta de crédito ao consumidor. Em 10 anos, a renda per capita deve atingir os US$ 16 mil e a sensação de consumo permanecerá inalterada.

Fato que preocupa o coordenador é o crescimento pífio do PIB verificado em 2011, de 2,7%. “Se continuarmos crescendo menos do que 4,5 % ao ano haverá efeito bolha e sensação de empobrecimento. O País precisa ter juros saudáveis ao consumidor, competitividade e produtividade. Para isso, é fundamental o corte dos gastos públicos, fato que onera o bolso do contribuinte e inibe a geração de emprego e a distribuição de renda”, complementa Roque. [www.pnbe.org.br ].

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