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17/03/2012 - 07:48

Mal de Alzheimer pode ser retardado com a fonoaudiologia

Programa de reabilitação cognitiva ajuda paciente com diagnóstico precoce.

Doença que afeta mais de 700 mil brasileiros e 15 milhões de pessoas no mundo todo, o Mal de Alzheimer atinge 6% das pessoas com mais de 60 anos no Brasil, segundo a Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz). Quando é possível fazer o diagnóstico precoce, a evolução da doença pode ser evitada com um tratamento fonoaudiólogo chamado Reabilitação Cognitiva, associado a outras terapias. Saiba em quais casos a terapia é indicada.

Independente de ser uma doença degenerativa do cérebro, incurável, o Mal de Alzheimer possui tratamento para retardar sua evolução. Com a doença, o indivíduo apresenta declínio cognitivo e as áreas mais afetadas do são a memória, aprendizagem e coordenação motora. “A memória é a capacidade de adquirir, armazenar e recuperar informações novas ou já disponíveis e deve ser estimulada diariamente para gerar novas idéias. Com a doença, a pessoa perde a capacidade da atenção, a flexibilidade do pensamento, as palavras e conseqüentemente, a linguagem. Enquanto isso, os problemas de linguagem ocorrem com a diminuição do vocabulário, o que dificulta a fala e o empobrecimento geral da comunicação. A leitura e a escrita também ficam prejudicadas”, - explica a fonoaudióloga Elenice Pereira, do Grupo Fonovital.

A evolução da doença é dividida em fases e, portanto, os sintomas ocorrem de maneira progressiva. Realizado por fonoaudiólogo, o programa de reabilitação cognitiva - associado aos outros tratamentos necessários - ajuda o paciente a obter melhor qualidade de vida. Segundo a especialista, as atividades programadas em terapia respeitam a fase em que o paciente se encontra. “São exercícios que envolvem linguagem, etapas do processamento auditivo, jogos de tabuleiro, leitura e escrita. A abordagem de reabilitação com exercícios corporais e funções orais estimula diversas funções do cérebro, como atenção, percepção memória, reconhecimento, raciocínio, juízo, compreensão, imaginação, pensamento e linguagem. Portanto, as medidas realizadas para prevenir ou atrasar os efeitos da doença contribuem para que o indivíduo não perca suas competências”, - ressalta Elenice Pereira. [www.fonovital.com.br].

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