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20/03/2012 - 09:25

UPS se torna líder na Europa após comprar TNT

Amsterdã - A United Parcel Service pagará 5,2 bilhões de euros (6,85 bilhões de dólares) pela concorrente holandesa TNT Express em um negócio que transformará em líder de mercado na Europa a maior companhia de entregas de encomendas do mundo.

A UPS também ganhará acesso à rede mais forte da TNT nos crescentes mercados asiático e latino-americano, o que levará as vendas da companhia norte-americana a 45 bilhões de euros.

O acordo levantou preocupações de que companhias menores teriam dificuldades para competir. A alemã Deutsche Post DHL, a concorrente mais próxima na Europa, disse que a Comissão Europeia terá que examinar a proposta de compra atentamente.

A TNT disse que seus executivos e conselhos supervisores apoiaram com unanimidade a oferta da UPS de 9,50 euros por ação, que representa um prêmio de 54 por cento e supera a proposta de 9 euros do mês passado.

A PostNL, maior acionista da TNT, com participação de 29,8 por cento, disse que também apoiará a transação, que a UPS vai financiar com uma combinação de 3 bilhões de dólares em dinheiro de caixa e nova dívida.

"É um dia difícil e um grande dia. Difícil porque a TNT é uma companhia orgulhosa de si e é difícil aceitar ser comprada", disse a presidente-executiva da companhia, Marie-Christine Lombard.

"É um grande dia porque a combinação de duas companhias (...) será fortalecedora e formará um líder global que será inigualável", acrescentou.

O acordo põe fim a anos de especulação sobre o futuro da companhia holandesa, que se separou da companhia holandesa de serviços de correio PostNL e entrou para a bolsa no ano passado.

Diante de lucro em queda e previsão desanimadora para 2012, a gestão da TNT vinha sob forte pressão de acionistas para procurar um comprador.

A UPS sempre viu a TNT como um caminho para se expandir na Europa, especialmente no Reino Unido, França e Alemanha. A compradora acredita que as autoridades antitruste da Europa vão aprovar a compra sem uma longa investigação.

Analistas, no entanto, disseram que pode ser necessário fazer desinvestimentos para garantir o negócio.

"Acreditamos que alguns desinvestimentos serão necessários para autorização regulatória", disse o analista Robert Czerwensky, do DZ Bank.|.Anthony Deutsch e Sophie Sassard/Reuters.

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