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20/03/2012 - 11:05

Madeira tratada, a bola da vez


Como diz o bordão popular, uma andorinha sozinha não faz verão. Por isso, é necessário uma conjugação de esforços, envolvendo os diversos agentes do mercado, para que 2012 seja de fato o ano da madeira industrialmente tratada no Brasil.

Nos últimos anos, ou décadas, a madeira tratada avançou bastante no País, embora ainda haja muito espaço para crescer. Nem tanto no campo da preservação de madeiras, que emprega preservativos químicos e processos industriais mundialmente consagrados há mais de 70 anos. O grande filão de mercado está, na verdade, em esforços cooperados – envolvendo fabricantes de insumos químicos, usinas de preservação, reflorestadores e pesquisadores – para estimular os mais variados usos da madeira tratada em diversos setores como construção civil, rural, energia e ferrovias, entre outros.

Cada vez mais, em decorrência desses esforços, têm-se apresentado ao mercado brasileiro produtos inteligentes de madeira tratada, que agregam soluções efetivas para sistemas construtivos e não simples retórica. Em 2012, esses avanços deverão ser consolidados, estimulando a demanda por produtos elaborados e não só a matéria-prima. São bons exemplos as vigas laminadas coladas, pilares, estruturas de telhados e madeira tratada Amaru. Outro aspecto positivo são as normas técnicas, como a NBR 7190 e a NBR-Categorias de Usos, entre outras em fase de elaboração e revisão. A norma contribui para disciplinar o mercado, criando referências técnicas para o uso correto da madeira tratada.

A pesquisa acadêmica é outro ponto fundamental para a inovação e a qualidade do produto final em madeira tratada, ajudando a desmistificar seu uso pelos profissionais da construção. É emblemático o livro intitulado “Manual de Projetos e Construção de Estruturas em Peças Roliças de Madeira de Reflorestamento”, baseado na Dissertação de Mestrado do engenheiro civil Leandro Dussarrat Brito, orientado pelo professor Carlito Calil Junior, da Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo. Pelo lado industrial, tem-se um correspondente no inovador Sistema Construtivo Amaru Perfilado do grupo Plantar. Outro avanço está nas próprias usinas de preservação de madeira, as UPMs, cada vez mais alinhadas com programas de segurança do trabalho e do meio ambiente, juntamente com a legalidade do produto. Tudo isto contribui para adequar a madeira tratada a um mercado cada vez mais exigente.

Deste alinhamento entre indústria, associações corporativas, academias e UPMs, nasce uma nova realidade de mercado para a madeira tratada no Brasil. O foco inovativo destes produtos concentra-se nas reais necessidades dos clientes, sejam eles construtores, agropecuaristas, distribuidores de energia ou transportadores ferroviários. O setor da preservação é capaz de produzir, de maneira colaborativa, soluções tecnologicamente adequadas e ambientalmente sustentáveis. Desta forma poderá assegurar um crescimento consistente da demanda, fazendo com que 2012 seja efetivamente um feliz ano novo para a madeira tratada brasileira.

.Por:Rafael Ferreira, gerente de Marketing e Comunicação da Montana Química S.A.

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