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22/03/2012 - 11:09

Saúde do homem: PSA normal não é sinônimo de boa saúde


Especialista enfatiza que exame deve ser, obrigatoriamente, acompanhado pelo toque.

Vira e mexe o enigma sobre o PSA (Prostate Specific Antigen) ronda os círculos de bate-papo na ala masculina. Muitos homens, sem orientação de um profissional, instruem outros homens a fazerem apenas o exame de PSA como uma forma de prevenção ou, ainda, alguns profissionais da área ignoram o exame do toque, ferramenta fundamental para avaliar a saúde do homem como um todo.

A grande verdade, segundo o dr. Cássio Andreoni - Livre-docente e chefe da disciplina de urologia da UNIFESP e médico do hospital Albert Einstein-, é que todos os homens deveriam, obrigatoriamente, realizar o exame de PSA acompanhado do exame de toque, para garantir que nenhum outro problema na saúde passe despercebido.

“Hoje, um homem antes dos 50 anos deve ter um PSA abaixo de 1,0. Entre 50 e 70 anos, o ideal é que esteja abaixo de 2,5. Porém, mesmo quando o resultado está dentro dos padrões, pode ocorrer algum aumento benigno ou uma infecção da próstata - prostatite, que ajuda a ser detectado com o exame de toque”, explica Andreoni.

Por isso, é imprescindível realizar, todo ano, o PSA junto com o exame de toque. “Não dá pra chegar aos dias de hoje com qualquer paradigma sobre o exame do toque. Uma doença como o câncer de próstata, que, segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer), mata, por ano, cerca de 52 mil homens, deveria ser tema comum, tanto por parte dos profissionais, quanto nas “rodas de amigos””, esclarece Andreoni.

Atualmente, cerca de 15 a 20% dos homens, até 50 anos, que são detectados com câncer de próstata e, após o exame de prevenção, buscam um tratamento eficaz consegue em sua maioria se curar da doença e ter uma vida normal.

Para os jornalistas interessados na pauta, nas novidades e nas cirurgias minimanete invasivas, o Dr. Cássio Andreoni estará à disposição para entrevistas por telefone. Abaixo, segue perfil do especialista.

Doutor Cássio Andreoni -Formado em medicina pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) em 1993, o doutor especializou-se em urologia entre 1994 e 1998 na mesma universidade e pós-graduou-se em urologia na Washington University nos EUA nos anos 1999 e 2000. Concluiu na Unifesp o doutorado em 2003 e a livre-docência em 2008 na mesma universidade.

Atualmente, é professor-adjunto livre-docente da Escola Paulista de Medicina e chefe da disciplina de urologia da Unifesp; também é diretor médico do Centro de Capacitação em Cirurgia Minimamente Invasiva em Urologia (primeiro com reconhecimento na América do Sul pela sociedade internacional), tendo vasta experiência em intervenções cirúrgicas em câncer de próstata e tumores do rim.

Reconhecido pelo seu pioneirismo em novas metodologias com incorporação de novas tecnologias no Brasil e pela dedicação à medicina, hoje é um dos poucos profissionais do mundo capacitados a realizar cirurgias robóticas, sendo responsável pela realização de mais de mil cirurgias laparoscópicas e minimamente invasivas bem-sucedidas em 15 anos de carreira.

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