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23/03/2012 - 12:23

OGX fechou 2011 com investimentos de R$ 3,1 bilhões em E&P


A OGX testa níveis de vazão entre 10 mil e 18 mil barris/dia no poço OGX-26 (Waimea). A estimativa é manter a produção entre 10 e 13 mil barris/dia nos próximos meses. Primeira carga de 600 mil barris prevista para ser entregue para a Shell no final de março, representando o início da geração de caixa da companhia. A Companhia revisa cronograma de perfuração até 2013, ampliando de 87 para 121 poços (pioneiros e de delimitação).

Rio de Janeiro - A OGX, empresa de óleo e gás do Grupo EBX, do empresário Eike Batista, fechou 2011 com investimentos de R$ 3,1 bilhões em exploração e produção (E&P) no Brasil. Somando os valores de 2007 a 2010, o volume de investimentos totaliza cerca de R$ 7,7 bilhões, o que torna a OGX a empresa de óleo e gás privada que mais investe no Brasil. O crescimento está associado à intensificação da campanha de perfurações, com 47 poços perfurados em 2011 contra 26 em 2010. Atualmente, a companhia possui nove sondas de perfuração contratadas e mais de 6.000 funcionários envolvidos em suas atividades, dos quais cerca de 350 próprios.

"Alcançamos diversos marcos importantes durante o ano de 2011 e início de 2012. No lado exploratório, perfuramos um total de 47 poços incluindo pioneiros, de delimitação e de produção e avançamos no conhecimento das nossas acumulações, entre elas a primeira descoberta de reservatório do pré-sal nas águas rasas em Santos. Produzimos o nosso primeiro óleo com sólida execução e comercializamos o mesmo com ótimo preço de mercado”, informou Paulo Mendonça, diretor geral e de exploração da OGX. “Vemos 2012 como um ano importante para alcançarmos uma produção estável no primeiro poço produtor, iniciarmos as declarações de comercialidade das nossas acumulações na bacia de Campos e aumentarmos nossa produção com mais dois poços produtores conectados ao FPSO OSX-1 até meados do ano”, acrescentou.

TLD - Desde o início do TLD, em 31 de janeiro de 2012, a empresa constatou não só uma alta performance operacional, com todos os equipamentos funcionando adequadamente no FPSO OSX-1 e no poço OGX-26HP (bomba centrífuga submersa), assim como o bom comportamento do reservatório. Foram testados diferentes níveis de vazão entre 10 e 18 mil barris por dia buscando avaliar o comportamento do reservatório, de forma a determinar a vazão ótima de produção.

Durante o mês de fevereiro a empresa obteve média de produção de 11,1 mil barris por dia e eficiência operacional de 94%, excelente para o primeiro mês de uma planta de processo em início de operação. Estima-se manter a produção desse poço em níveis entre 10 e 13 mil barris por dia durante os próximos meses, sem contemplar ainda a injeção de água no reservatório.

A OGX estima declarar a comercialidade de Waimea após a obtenção de dados adicionais e conclusivos do reservatório, o que deve ocorrer ainda durante o segundo trimestre. Na sequência, o Plano de Desenvolvimento de Waimea será submetido à Agência Nacional do Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), e, assim que aprovado, a companhia espera conectar os dois poços horizontais adicionais já perfurados e potencialmente um terceiro, que devem elevar a produção para níveis em torno de 40-50 mil barris/dia ao final de 2012.

O início do TLD de Waimea é um marco para a OGX e sinaliza o início de um novo ciclo com a comercialização dos recursos, com a primeira carga de 600 mil barris prevista para ser entregue para a Shell no final de março de 2012, e o início da geração de caixa da companhia. “Alcançamos a posição de primeira operadora privada brasileira a produzir petróleo offshore no Brasil, o que representa um grande feito para uma Companhia que possui pouco mais de quatro anos de história”, ressaltou Mendonça. A acumulação de Waimea, que foi descoberta em dezembro de 2009, é a primeira a iniciar a produção pela OGX na bacia de Campos, devendo ser seguida por Waikiki já em 2013, intensificando o desenvolvimento da região.

Para dar continuidade ao crescimento da produção da OGX, a empresa receberá mais dois FPSOs, OSX-2 e OSX-3, em meados de 2013. Ambos já estão sendo construídos em Cingapura pela SBM e Modec, respectivamente. Os projetos encontram-se dentro do cronograma estimado com aproximadamente 30% em média das obras já concluídas e com financiamentos já assegurados.

Revisão do cronograma de perfuração - O cronograma de perfuração de poços exploratórios (pioneiros e de delimitação) foi reavaliado contemplando a perfuração de um total de 26 poços em 2012, frente aos 19 originalmente previstos, além de 19 poços para 2013, contra os 4 previstos anteriormente. O número total de poços durante toda a campanha exploratória até 2013 foi alterado para 121 poços, devido ao somatório do número total de poços já perfurados e a atualização dos anos de 2012 e 2013. Tal aumento é resultado da elevada taxa de sucesso na perfuração dos poços pioneiros, que leva a companhia a intensificar a campanha de delimitação das acumulações descobertas.

Resultado financeiro – A OGX registrou em 2011 um prejuízo de R$ 509,9 milhões contra R$ 135,5 milhões no exercício anterior. O resultado decorre de quatro fatores: (i) aumento das despesas com exploração em R$ 328 milhões; (ii) redução da receita financeira líquida em R$ 252,4 milhões; compensados parcialmente: (iii) pela diminuição das despesas administrativas em R$ 10,9 milhões, e (iv) pelo aumento do crédito tributário líquido em R$ 195,1 milhões.

Perfil da OGX -Focada na exploração e produção de óleo e gás natural, a OGX Petróleo e Gás SA é responsável pela maior campanha exploratória privada no Brasil. A OGX possui um portfólio diversificado e de alto potencial, composto por 30 blocos exploratórios no Brasil, nas Bacias de Campos, Santos, Espírito Santo, Pará-Maranhão e Parnaíba e 5 blocos exploratórios na Colômbia, nas Bacias de Cesar-Ranchería, Vale Inferior do Madalena e Vale do Médio Madalena. A área total de extensão dos blocos é de 7.000 km² em mar e cerca de 37.000 km² em terra, sendo 24.500 km² no Brasil e 12.500 km² na Colômbia. Além de contar com um quadro de profissionais altamente qualificados, a companhia possui sólida posição financeira, com cerca de US$ 3,6 bilhões (em setembro de 2011) para investimentos em exploração, produção e novos negócios. Em junho de 2008, a empresa captou recursos na ordem de R$ 6,7 bilhões em sua oferta pública de ações, no maior IPO primário da história da Bovespa até então. A OGX é parte do Grupo EBX, conglomerado industrial fundado e liderado pelo empresário brasileiro Eike Batista, que possui um comprovado histórico de sucesso no desenvolvimento de novos empreendimentos nos setores de recursos naturais e infraestrutura.[www.ogx.com.br/ri | www.ogx.com.br/primeirooleo].

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