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23/03/2012 - 13:01

Médico comenta a possibilidade da mulher assumir o controle da gestação e ter um parto natural e sem medo

A confirmação de uma gravidez costuma ser algo de muita alegria para muitos pais, mas ao mesmo tempo, surgem inúmeras dúvidas e medos a respeito do parto e os cuidados com o recém-nascido. O ginecologista e obstetra, defensor do parto humanizado (www.partosemmedo.com), Alberto Jorge de Souza Guimarães, diz que é possível a gestante ter o direito natural e básico de ser a dona do seu parto, permitindo que o pai participe ativa e diretamente deste momento tão especial. “Um nascimento com a menor necessidade possível de intervenções médicas ou farmacológicas, dando ao recém nascido uma experiência acolhedora neste período de transição”.

Dados do Ministério da Saúde apontam que, em 2010, o Brasil registrou mais cesarianas do que partos normais. Enquanto em 2009 o país alcançava uma proporção de 50% de partos cesáreos, em 2010, a taxa subiu para 52%. Na rede privada, o índice de partos cesáreos chega a 82% e na rede pública, 37%.

"O que muita gente desconhece são as vantagens que um parto normal pode trazer ao bebê e a mãe", enfatiza Guimarães. Segundo ele, estudos comprovam que as chamadas “cesáreas eletivas” são as que representam maior risco. Nesse tipo de parto, a mãe agenda o dia do nascimento e o bebê nasce sem que ela entre em trabalho de parto, o que pode causar problemas de saúde, principalmente respiratórios, na criança.

Alberto Jorge de Sousa Guimarães é médico, ginecologista e obstetra pela Faculdade de Medicina em Teresópolis e mestre pela Escola Paulista de Medicina, Unifesp. Defensor dos conceitos de Parto Humanizado, idealizado pelo médico francês Michel Odent, bem como as questões de proximidade mãe efilho apontados por Ashley Montagu e Frederic Laboyer. Guimarães começou a praticar no Brasil ideias inovadoras, sobre um novo modelo de assistência aparturiente, enfatizando o parto como um evento de máxima feminilidade, quando a mulher e bebê são os protagonistas. Um conceito de ambiente calmo e tranqüilo, que com o amparo do pai, mãe e bebê vivenciam este momento de forma livre, espontânea e ativa.

Atualmente o médico vem difundindo uma proposta de reformulação dos protocolos de assistência à mulher, propondo um atendimento com menos intervenções farmacológicas e uma assistência mais humana no parto. Embasado por vários estudos científicos, Guimarãespratica com as pacientes o parto na água. Segundo ele, a água quente aliada a técnicas de respiração, pode proporcionar um parto com menos dor e uma passagem mais suave para o bebê que encontra um ambiente externo parecido com o experimentado durante nove meses na barriga da mãe.

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