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23/03/2012 - 13:01

Andropausa: quando os níveis de testosterona baixam, problemas podem começar

Transformação que se inicia no homem por volta dos 35 anos pode gerar problemas comohipertensão arterial, diabetes tipo II, dislipidemia e doenças cardiovasculares .

Durante muito tempo as pessoas pensaram que só as mulheres sofriam de pausas e transformações no organismo ao longo da vida e os homens ficavam isentos quanto a essas mudanças. Entretanto, a verdade é outra. Os homens passam por mudanças no corpo que vão além da puberdade. Por volta dos 35 anos, tem início uma queda de testosterona gradativa, a qual é denominada “andropausa”. E, conforme o tempo passa e a queda hormonal se acentua, surgem uma série de sintomas como irritabilidade, depressão, fadiga, alterações do sono, humor e memória, da libido, aumento da gordura abdominal, além dos tão temidos problemas de ereção.

Segundo o cardiologista com prática em terapia ortomolecular, Marcos Natividade, todos os homens têm andropausa, mas ficam desconfortáveis ao se confrontarem com o problema. “A testosterona é vista como funcional apenas no quesito sexual, mas o que os homens devem saber é que há outras funções para o hormônio no organismo, como evitar hipertensão arterial, arritmia cardíaca, angina e infarto agudo do miocárdio”, relata.

Ainda de acordo com Natividade, existem doenças relacionadas à diminuição do hormônio sexual no organismo, como hipertensão arterial, diabetes tipo II, dislipidemia, doenças cardiovasculares, acidente vascular cerebral (AVC), doença coronariana, osteoporose, síndrome metabólica e hiperplasia da próstata. Após os 40 anos, a testosterona diminui cerca de 1% ao ano.

São três características básicas para o homem identificar se está na Andropausa. Se a circunferência abdominal está acima de 100 centímetros, se está com quadro de hipertensão ou se anda com mau humor constante, já é hora de procurar um médico para tratar do assunto. Além disso, quando fazem algum tipo de exame, eles imaginam que os níveis do hormônio estejam normais, pois os laboratórios apontam que como ideal de 250 ng/dL a 2.000 ng/dL, sendo que o nível deve ser acima de 700 ng/dL, mais que isso já é considerado prejudicial à saúde, alerta o especialista. Se estiver abaixo de 250 ng/dL, é sinal de que o cérebro e o coração já sofrem há anos, além de já existir alguma disfunção sexual.

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