Intelbras intensifica gestão de porfólio de projetos e alavanca ROI

Enterprise Project Manager da Microsoft dá mais visibilidade sobre recursos e gargalos das operações da companhia de telecomunicações.

Contar com um repositório único e padronizado para gestão do portfólio de projetos é uma premissa evidente para as empresas de desenvolvimento e produção no mercado de alta tecnologia, até para obter conformidade a normas de qualidade. A catarinense Intelbras, com o apoio da ProjectSA, desenvolveu um projeto que aprofunda os benefícios da plataforma Enterprise Project Manager (EPM). “Os gestores gostaram da forma com que os processos são mapeados e acompanhados no EPM, porque deu mais visibilidade sobre os recursos, os gargalos e outros itens que eram controlados artesanalmente”, lembra Vanderlei Quinteiro Dias, analista de TI da Intelbras e profissional certificado pelo PMI (Project Management Institute). Junto ao uso intensivo dos recursos do EPM, o projeto da Intelbras alavanca o retorno de investimento com a conjugação do EPM com SharePoint e outras plataformas Microsoft.

Líder no mercado de centrais de médio porte e terminais telefônicos, além de atuação em informática e sistemas de segurança, a Intelbras é uma indústria 100% brasileira, que detém todo o ciclo dos produtos, da pesquisa e desenvolvimento à manufatura e entrega. A companhia tem quatro fábricas - São José (SC), onde fica matriz; São José dos Pinhais (PR), Santa Rita do Sapucaí (MG), e Manaus, além de escritório no México e na China, focado em operações de OEM. Segundo Vanderlei Dias, atualmente há mais de 70 projetos paralelos na empresa, número que deve triplicar até março do próximo ano.

Até a implementação do EPM, que entrou em produção no início deste trimestre, a gestão de prazos, orçamento, logística, documentação, fluxo de processos etc. era feita com planilhas, troca de e-mails e muitas vezes no papel.

Solução-Vanderlei Dias destaca as contribuições da unidade de negócios de Networking e da área de Controladoria. “Os gestores da unidade tinham relatórios muito bem feitos, com os indicadores que a empresa precisava (que foram automatizados e disseminados no EPM). A controladoria ajudou a apurar os dados entre os gerentes de projeto, assim como as demandas dos diretores e do presidente, que precisam reportar os projetos ao Conselho de Administração”, explica. “Hoje o presidente vê os cronogramas, o orçamento, e se houver desvios, onde e porque houve a falha”, acrescenta.

Até agora, houve o treinamento de cerca de 300 usuários. “Na área de pesquisa e desenvolvimento há um quadro grande de técnicos. Até abril de 2012, devemos chegar a 600 usuários, pois a ideia é estender o EPM às áreas operacional e administrativa”, revela.

Benefícios -Com o levantamento preciso e a facilidade de incluir todas as variáveis dos projetos, os gestores da Intelbras ganharam visibilidade sobre “gargalos ocultos” e oportunidades de melhorias. “Se a estimativa apontava 30 horas para um programador entregar um código e leva 60, é porque o profissional devia estar fazendo outras coisas, como tarefas administrativas, que estavam fora dos controles. Ou pode haver uma oportunidade de adotar uma metodologia de desenvolvimento rápido em algumas áreas”, exemplifica.

Outro desdobramento previsto é a publicação do EPM em ambiente de extranet, para que fornecedores e parceiros externos envolvidos nos projetos tenham um ambiente padronizado e controlado de colaboração.

Microsoft Brasil -Fundada em 1989, a Microsoft Brasil possui 14 escritórios regionais em todo o País e gera localmente oportunidades diretas na área de tecnologia para mais de 18 mil empresas e 495 mil profissionais. Nos últimos oito anos, a empresa investiu mais de R$ 134 milhões em projetos sociais, levando tecnologia a escolas, universidades, ONGs e comunidades carentes. É uma das 109 subsidiárias da Microsoft Corporation, fundada em 1975, empresa líder mundial no fornecimento de software, serviços e soluções em tecnologia da informação, que ajudam empresas e pessoas a alcançarem seu potencial pleno.