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27/03/2012 - 10:39

Desenvolvimento por meio da inovação


Estratégia é o eixo central da nova política industrial do RS, anunciada, na CIC, pelo secretário adjunto de Desenvolvimento e Promoção do Investimento do Estado.

Nos próximos anos, a competitividade das empresas vai estar atrelada à inovação. A afirmação é do secretário adjunto da Secretaria de Desenvolvimento e Promoção do Investimento do Rio Grande do Sul, José Antônio Valle Antunes Junior. É dentro desta estratégia que a pasta pretende trabalhar, estimulando ações coordenadas entre setor público, empresarial e cooperativista, com estrutura de ensino e pesquisa. Antunes foi o palestrante da reunião-almoço, desta segunda-feira (26), da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC). Ele apresentou o Sistema de Desenvolvimento Econômico do Rio Grande do Sul (SDRS), que visa ao crescimento econômico, à industrialização e à competitividade e faz parte da nova política industrial do Estado, que será divulgada pelo governador Tarso Genro no dia 28 de março (quarta-feira).

Este sistema está estruturado em cinco eixos: política setorial (industrial, tecnológica, inovação e de comércio exterior); política de economia e cooperação; política da firma; instrumentos transversais; e programas e projetos de infraestrutura para o desenvolvimento. Os objetivos principais são promover o crescimento da economia, adensar as cadeias produtivas e reduzir as disparidades regionais de renda.

Antunes informou que o governo estabeleceu diretrizes para os investimentos por setores de maior importância, classificados como nova economia e economia tradicional. A indústria oceânica e o polo naval são prioritários na nova economia. Atividades de reciclagem, despoluição e energia eólica são consideradas itens preferenciais. Biocombustíveis (etanol e biodisel), semicondutores, saúde avançada e medicamentos e indústria da criatividade foram classificados como especiais.

Já na economia tradicional, agroindústria, automotivo e implementos rodoviários serão segmentos prioritários. Nos preferenciais estão máquinas e implementos agrícolas, madeira, celulose e móveis. Foram considerados especiais os equipamentos para indústria de petróleo e gás, produtos de borracha e material plástico, software, eletrônica e automação e calçados e artefatos.

O secretário adjunto entende que os benefícios do planejamento serão sentidos no longo prazo e que as prioridades podem ser revistas de ano em ano, conforme a movimentação da economia nacional e global. Ele acredita que este trabalho, o qual destacou ser de caráter apolítico, é um legado que deve permanecer para as próximas administrações. [ww.cic-caxias.com.br].

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