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28/03/2012 - 09:04

Grupo Georadar recebe R$ 143 milhões do BNDES


Montante é o maior liberado para empresas da cadeia de petróleo e gás desde a criação do programa BNDES P&G e será aplicado em projetos de sísmica licitados pela ANP.

O Banco de Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou o repasse de R$ 143 milhões ao grupo mineiro Georadar, especializado em serviços onshore e offshore de levantamentos geofísicos, por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Cadeia de Fornecedores de Bens e Serviços relacionados ao setor de Petróleo e Gás (BNDES P&G). Essa é a maior operação envolvendo empresas de médio e grande porte desde a criação do programa (em setembro de 2011), que desembolsará R$ 4 bilhões nos próximos quatro anos, e a primeira feita por meio de repasse de instituição financeira —Banco do Brasil.

O valor será aplicado em três projetos no norte do país, dois da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e outro do consórcio constituído entre a Petrobras e a portuguesa Petrogal, denominado ESPEC, em desenvolvimento na Amazônia. Os estudos sísmicos para a ANP no Acre, na região do município de Cruzeiro do Sul, começam neste semestre com uma equipe de 500 pessoas, e serão concluídos neste ano. No Pará, a Georadar obteve a licença ambiental concedida pelo governador Simão Jatene para iniciar o projeto em torno de Santarém, que também deve mobilizar 500 profissionais. O trabalho será finalizado em 2012.

De acordo com o diretor financeiro do Grupo Georadar, Luiz Nagata, muitas empresas nacionais da cadeia de óleo e gás precisam de apoio financeiro para atender as demandas do setor, dominado por multinacionais. “Empresas estrangeiras têm acesso ao crédito fora do país. A nova linha do BNDES gera oportunidades de financiamento para as companhias brasileiras de serviços em um momento de forte demanda”, acredita.

“O empréstimo também significa que a Georadar conquistou espaço e credibilidade junto ao BNDES e é reconhecida por seus resultados, serviços, atuação e política de governança. Nossa carteira de projetos para 2012 está estimada em R$ 600 milhões, valor bastante significativo”, acredita Nagata. Os contratos também reforçam os planos da empresa de atuar no exterior. “Estamos estudando oportunidades no Paraguai e em Angola”, afirma o executivo.

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