Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

04/04/2012 - 08:40

Usiminas espera recuperação para o setor siderúrgico a partir de 2012


Belo Horizonte -A Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. - Usiminas (BM&FBovespa: USIM3, USIM5 e USIM6; OTC: USDMY e USNZY; Latibex: XUSIO e XUSI) divulgou no dia o os resultados do quarto trimestre do exercício de 2011 (4T11).

O quarto trimestre apresentou destaques nas vendas de produtos siderúrgicos, que atingiram 1,3 milhão de toneladas, produção de minério de ferro alcançou 1,7 milhão de toneladas, receita líquida foi de R$2,8 bilhões, os custos dos produtos vendidos totalizaram R$2,6 bilhõesa posição de caixa em 31/12/11 era de R$5,2 bilhões, os investimentos totalizaram R$647 milhões.

Conjuntura Econômica – De acordo com a Companhia, a economia internacional desacelerou em 2011, como resultado especialmente da estagnação nos países desenvolvidos e da moderação do crescimento das economias emergentes. Confirmou-se o cenário que assumia a gravidade, porém, descartava a ruptura e a crise aguda a partir dos problemas das dívidas soberanas dos países europeus. O FMI estima que o crescimento econômico mundial em 2011 tenha sido de 3,8%, inferior ao crescimento em 2010, de 5,2%. Internamente, há sinais de recuperação da atividade econômica, depois da variação nula do PIB no 3T11. Porém, o crescimento de 2011 foi comprometido, representando 2,7%, segundo o IBGE. Apesar do menor ritmo da economia em 2011, permanecem as condições para a retomada de um crescimento em torno de 3% do PIB em 2012. Estão preservadas as condições favoráveis do mercado doméstico, notadamente, o bom ritmo de expansão do rendimento das famílias (+5% em 2011) e do crédito (+17% em 2011), além do consenso quanto à necessidade de investimentos em infraestrutura. Em 2012, a economia contará ainda com os estímulos monetários decorrentes da redução prevista da taxa de juros e do relaxamento das medidas macro prudenciais. O ano de 2011 trouxe, contudo, sinais de alerta com relação ao ambiente de negócios para a indústria nacional. O descolamento entre a produção da indústria nacional e o PIB chama atenção. Em 2011 a produção industrial avançou 0,3%, depois de crescer 10% em 2010, apenas recuperando o patamar médio de produção do período que antecedeu à quebra de importantes companhias do sistema financeiro mundial em 2008. Enquanto a indústria retorna ao patamar pré-crise, o consumo das famílias cresceu cerca de 25% no período, cabendo à importação suprir parcela significativa da demanda interna. A combinação do real valorizado com a estabilidade dos preços em dólares de produtos importados explica porque a desaceleração foi mais forte na indústria.

Perspectivas Econômicas para 2012-China: Preocupações com o sistema de crédito paralelo parecem exageradas, mas desaceleração da atividade é real. EUA: Recessão pode ser evitada, mas o crescimento do PIB deverá ser bastante moderado em 2012. Perspectivas são melhores para 2013 após definição do novo governo. Japão: Vários indicadores apontam para retomada consistente da economia japonesa após os desastres naturais em 2011. Permanecem dificuldades relativas a suprimento de energia. A valorização do Yen e a fraqueza da demanda global tende a dificultar a recuperação desta economia. Zona do Euro: Medidas de austeridade fiscal tendem a ter eficácia limitada, entretanto, contribuirão para reduzir os números do crescimento da região. Crise de dívida soberana em uma união monetária cria situação complexa. Economias Emergentes: Exportadores de commodities (Brasil, Chile e Peru) devem ter desempenho superior devido ao impulso advindo da Ásia. Existe espaço, ainda que limitado pela inflação, para políticas expansionistas. Brasil: Estudos apontam um PIB ligeiramente superior ao de 2011, sustentado principalmente pelo início de recuperação da indústria.

Resultados da Usiminas e Perspectivas para 2012 -Os resultados do quarto trimestre da Usiminas foram afetados negativamente pelo menor volume de vendas da siderurgia e pela continuidade da pressão dos custos das principais matérias-primas. Ao final do exercício, em decorrência principalmente desses fatores, a geração de caixa e o lucro foram significativamente afetados. Mesmo diante de um cenário desafiador, a Companhia mantém a visão de que o ano de 2012 será de recuperação para o setor siderúrgico. A expectativa é de que a economia contará com a retomada mais forte dos investimentos industriais, principalmente em infraestrutura, além da sustentação do bom ritmo de consumo visto nos dois últimos anos. Estimativas internas indicam que o consumo de aços planos no Brasil atingirá 13,2 milhões de toneladas, com acréscimo superior a 550 mil toneladas frente ao patamar de 2011. Em 2012, a parcela referente às vendas das usinas locais deve apresentar maior dinamismo, enquanto as importações poderão recuar de uma média de 158 mil toneladas/mês para 131 mil toneladas/mês, o equivalente a 12% do consumo, frente a 15% em 2011 e 23% em 2010.

Novo Grupo de Controle-Com visão de uma das maiores siderúrgicas da América Latina, o Grupo Techint entra no controle acionário da Usiminas em busca de aumentar a eficiência operacional da empresa e reduzir os custos, focando na recuperação de suas margens. Juntamente com o Grupo Nippon e a Caixa dos Empregados da Usiminas (fundo de pensão), a Usiminas está revendo seu plano estratégico e espera colocar em prática, suas primeiras ações, de forma a resgatar a competitividade da Usiminas.

Grupo Techint – O Grupo Techint é composto por Ternium, Siderar e Confab. Ternium – uma das empresas líderes na produção de aço na América Latina, fabrica uma grande variedade de produtos, incluindo chapa galvanizada e eletrogalvanizada, folha de flandres, laminados a quente e laminado a frio. Também produz aços longos, tais como fio-máquina e componentes de construção metálica.

“No momento, temos que nos concentrar em devolver a eficiência e a competitividade da Usiminas, toda a energia está focada neste objetivo. Isso, somado à força dos nossos sócios Nippon Steel e Ternium, vai fazer com que a Usiminas se fortaleça cada vez mais. A entrada da Ternium proporcionará ao Grupo a vantagem competitiva de aliar tecnologia de ponta com uma grande presença na América Latina. A Nippon Steel é líder em tecnologia e a Ternium é líder de vendas na sua região de atuação. Esta é uma combinação muito forte, que alia eficiência produtiva com enorme capacidade de vendas, e isso será usado a favor da Usiminas. Sabemos das dificuldades causadas pela crise na Zona do Euro, a concorrência internacional, a sobre oferta de aço e o alto volume de importação de aço e de produtos feitos de aço, no Brasil, mas apoiamos nos nossos sócios e na Usiminas para crescer”, declara Julián Eguren, diretor presidente da Usiminas. [www.usiminas.com.br/ri].

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira